Avó de Mortágua sem risco de despejo e com renda de 400 euros na Avenida de Roma

  • ECO
  • 22 Fevereiro 2024

Desde 1959 que o senhorio da avó da líder do BE é uma IPSS, a fundação Octávio Maria de Oliveira, que lhe cobra, no máximo 400 euros mensais num apartamento no centro de Lisboa.

A avó de Mariana Mortágua, afinal, não corre o risco de despejo e continua a pagar uma renda antiga (celebrada antes de 1990) com um valor mensal que, no máximo, atinge os 400 euros num apartamento na Avenida de Roma, onde vive há décadas, no centro de Lisboa.

Segundo a revista Sábado(acesso pago), o senhorio da avó da líder bloquista é uma IPSS, a fundação Octávio Maria de Oliveira, “que faz ação social no interior e é bem vista pelos seus inquilinos” que lhe arrenda o apartamento desde 1959. As cartas que recebeu, conta ainda a revista Sábado, “foram sempre as normais, com os pedidos de atualização legal de acordo com o coeficiente previsto na lei, mas coisas ínfimas… 1%, esse tipo de valores. Nunca houve cartas que pudessem assustar alguém”. E uma fonte conhecedora de todos os processos administrativos sobre as rendas do prédio, assegura ainda que, neste momento, “as rendas antigas que chegam a valores mais altos rondam os 400 e poucos euros”.

Além disso, em 2012, quando entrou em vigor a nova lei do arrendamento (a chamada lei Cristas) Maria Laura Ladeira Fernandes Maldonado Rodrigues, a avó de Mariana Mortágua, nascida em 1934 de acordo com os registos oficiais, teria 78 anos. A regra estabelecida no NRAU excluía a possibilidade de despejos para maiores de 65 anos.

O caso da avó de Mariana Mortágua entrou na campanha às legislativas quando a líder do BE, durante o debate com Luís Montenegro, no dia 10 de fevereiro, usou o seu caso como exemplo político. “Lembro-me de uma lei das rendas, em que as pessoas idosas recebiam uma carta e, se não respondessem durante 30 dias, a renda aumentava para qualquer valor e podiam ser expulsas. Vi idosos a serem expulsos, conheço o pânico que era receber uma carta do senhorio. Vi o sobressalto da minha avó ao receber cartas do senhorio, porque não sabia o que é que lhe ia acontecer e essa foi uma responsabilidade do PSD que esvaziou as cidades”, disse Mariana Mortágua.

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