REN melhorou proposta salarial mas sindicatos dizem que ainda é fraca
A empresa propôs uma atualização salarial de 2,9%, com um mínimo de 60 euros. A proposta “ainda é muito fraca, mas pelo menos mostra que têm vontade de evoluir", dizem sindicatos.
A REN melhorou a sua proposta salarial nas negociações com os trabalhadores, mas os sindicatos consideram que continua a ser “muito fraca”, disse à Lusa Joaquim Gervásio, da Fiequimetal. Segundo o dirigente da Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Elétricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal), na reunião a empresa propôs uma atualização salarial de 2,9%, com um mínimo de 60 euros.
Anteriormente, indicou, o grupo tinha apresentado uma proposta de aumento de 2,5%, com um mínimo de 40 euros, referiu. A proposta “ainda é muito fraca, mas pelo menos mostra que têm vontade de evoluir, pelo menos a chegar a um mínimo igual ao do salário mínimo nacional”, disse Joaquim Gervásio.
A Fiequimetal quer atribuir um valor absoluto a cada trabalhador em vez de optar por uma percentagem, referiu. “Estão muito longe de nós, mas pelo menos mostram que têm vontade negocial, o que já não é mau”, disse. Ficou marcada uma reunião para o dia 14 de março para continuar as negociações, sendo que os sindicatos irão agora analisar a proposta da REN.
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