Ministros das Finanças da UE apoiam Kristalina Georgieva para segundo mandato no FMI
"Tenho o prazer de anunciar que todos os Estados-membros europeus manifestaram o seu apoio a Kristalina", afirmou o ministro das Finanças belga, reunido em Bruxelas com os seus homólogos.
Os ministros das Finanças da União Europeia (UE), reunidos esta terça-feira em Bruxelas, decidiram apoiar a economista búlgara Kristalina Georgieva para um segundo mandato à frente do Fundo Monetário Internacional (FMI).
“Os ministros da UE acordaram em apoiar conjuntamente Kristalina Georgieva para um segundo mandato como diretora-geral do FMI“, indicou uma fonte comunitária, precisando que a decisão foi tomada esta manhã pelos governantes com as pastas das Finanças, num Conselho em Bruxelas que é conjunto com os titulares das pastas dos Assuntos Sociais e Trabalho.
Esta decisão foi depois confirmada pelo ministro belga das Finanças, Vincent Van Peteghem, que detém a presidência rotativa do Conselho da UE, após ter constatado o apoio político durante um pequeno-almoço informal dos ministros europeus da tutela.
“Tenho o prazer de anunciar que todos os Estados-membros europeus manifestaram o seu apoio a Kristalina”, afirmou o governante belga, considerando este apoio unânime da UE como “um sinal claro de confiança” na responsável, “mas também da importância do seu cargo no FMI”.
Vincent Van Peteghem sublinhou ainda a “forte liderança” demonstrada pela economista búlgara nos últimos dois anos, nomeadamente “durante uma crise sem precedentes” causada pela pandemia de Covid-19.
O atual mandato economista búlgara de 70 anos como diretora-geral do FMI, iniciado em outubro de 2019, termina em setembro próximo, mas Kristalina Georgieva já havia manifestado vontade de cumprir um segundo.
Durante os seus primeiros cinco anos à frente da instituição sediada em Washington, lidou com crises como a da Covid-19 e, mais recentemente, as causadas pela fragmentação comercial e geopolítica. Antes de ingressar no FMI, Kristalina Georgieva foi diretora executiva do Banco Mundial, entre 2017 e 2019.
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