CEO da Chubb defende o seguro de caução feito a Trump

  • ECO Seguros
  • 20 Março 2024

Evan Greenberg refere que a seguradora se abstém da polarização que este caso causa na opinião pública, dizendo que apoia o estado de direito e o papel da empresa no mesmo.

O CEO da Chubb, Evan Greenberg, enviou uma carta aos acionistas, clientes e corretores alegando que a decisão de contratualizar o seguro de caução para que Donald Trump pudesse recorrer de uma condenação do juiz no caso de difamação, não tem a ver “com o favorecimento de qualquer das partes do processo“, avança a CNBC. “Tenho plena consciência da polarização e da emoção deste caso e do arguido e de como seria fácil para a Chubb dizer simplesmente não”, cita o órgão de comunicação social. “No entanto, apoiamos o Estado de direito e o nosso papel no mesmo. Considerámos que era a coisa certa a fazer e deixámos francamente de lado os nossos sentimentos pessoais.”, refere o CEO.

Evan G. Greenberg, diretor-executivo do grupo Chubb, garante que, caso Trump perca o recurso, a Chubb fica com colaterais para garantir a operação.

Em causa está o contrato de seguro de caução de 91,6 milhões de dólares que Trump assinou junto de uma subsidiária da Chubb para recorrer do veredicto do júri de um tribunal federal de Nova Iorque após este ter condenado o antigo presidente dos EUA a pagar 83,3 milhões de dólares por difamação à escritora E. Jean Carroll.

Se Trump perder o recurso, a seguradora irá pagar a indemnização a Carroll. Entretanto, a escritora não pode receber os cerca de 83 milhões de dólares de indemnização que o tribunal lhe atribuiu em janeiro. Nesse sentido, o CEO da Chubb refere que o colateral está totalmente garantido pelo antigo presidente e “se a caução for exigida, então a Chubb fica com a garantia de que será ressarcida”.

Importa salientar que Evan Greenberg foi chamado pelo então presidente dos EUA, Donald Trump, para o seu Advisory Committee for Trade Policy and Negotiations em outubro de 2018, onde permaneceu a aconselhar os representantes do comércio dos Estados Unidos da América até após a tomada de posse da presidência dos EUA pelo democrata Joe Biden em março de 2023.

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