Costa pede para ser ouvido rapidamente pela justiça

  • ECO
  • 2 Abril 2024

"Não há nada pior do que haver uma suspeita e ela não ser esclarecida", disse Costa, que pede para ser ouvido rapidamente no âmbito da operação Influencer que levou à sua demissão em novembro.

António Costa quer ser ouvido “com a maior celeridade possível” pela justiça portuguesa, no caso da Operação Influencer que levou, em novembro passado, à sua demissão do cargo de primeiro-ministro. “Dei instruções para hoje mesmo [o advogado] apresentar o requerimento junto do senhor coordenador do Ministério Público no Supremo Tribunal de Justiça para que possam proceder à minha audição para se esclarecer qualquer dúvida que tenham”, disse, à saída da tomada de posse do novo executivo.

“Não há nada pior do que haver uma suspeita e ela não ser esclarecida”, insistiu Costa, antes de acrescentar que “agora é tempo para que as suspeitas se esclareçam”. O ex-primeiro-ministro demitiu-se a 7 de novembro depois do seu nome ter sido citado num comunicado da Procuradoria-Geral da República sobre uma investigação judicial ao centro de dados de Sines e a negócios ligados ao lítio e hidrogénio.

Costa diz estar “totalmente disponível para colaborar com a justiça” e reiterou que “quem está sujeito a uma suspeição pública”, como a que existia sobre si, “deve preservar as instituições”.

Ao novo Governo, Costa desejou as “maiores felicidades” e considerou o discurso de Luís Montenegro, na tomada de posse, “muito bom” e “coerente” com o programa apresentado pela Aliança Democrática (AD) para as legislativas.

O antigo chefe do executivo assegurou estar “sempre disponível para poder servir Portugal”. E questionado sobre se estava disponível para um cargo europeu, respondeu: “Nós servimos sempre Portugal a partir da Europa porque Portugal é na Europa”.

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