Galp vende ativos em Moçambique por 650 milhões de dólares

Com a conclusão da venda dos ativos upstream em Moçambique, a Galp receberá cerca de 598 milhões de euros pelas suas ações e empréstimos de acionistas, já líquidos de impostos.

A Galp assinou um acordo com a ADNOC para vender dos seus ativos upstream em Moçambique por 650 milhões de dólares.

“A Área 4 inclui a Coral South FLNG, em operação desde 2022, bem como os futuros desenvolvimentos onshore Coral North FLNG e Rovuma LNG, que se prevê serem ambos aprovados durante 2024/25”, explica a petrolífera em comunicado ao mercado.

“A transação apoia a estratégia disciplinada de capex da Galp”, diz a petrolífera, que precisa de fazer grandes investimentos na Namíbia para explorar o projeto cujo valor ativo petrolífero deverá rondar os 20 mil milhões de dólares. A dimensão dos investimentos exigidos levou a Galp a considerar vender 40% da posição que detém no projeto, ou seja, metade e já tem interessados: a Exxon Mobil, Shell, TotalEnergies e Equinor.

Com a conclusão da venda dos ativos upstream em Moçambique, a Galp receberá cerca de 650 milhões de dólares (598 milhões) pelas suas ações e empréstimos de acionistas, já líquidos de impostos sobre os ganhos de capital. “Na data de referência da transação (31 de dezembro de 2023), o passivo de arrendamento era de 525 milhões de dólares” (483 milhões de euros), refere a empresa, recordando que a transação está sujeita às habituais aprovações de terceiros. Mas a expectativa é que esteja concluída ainda este ano.

Neste negócio estão ainda previstos “pagamentos contingentes adicionais de 100 milhões de dólares (92 milhões de euros) e 400 milhões de dólares (368 milhões de euros) que serão pagos com a decisão final de investimento do Coral North e do Rovuma LNG, respetivamente”.

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