Governo pede auditoria administrativa e financeira ao INEM. Sindicato acusa Luís Meira de “gestão danosa”
Ministério da Saúde vai avançar com um pedido de auditoria administrativa e financeira ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), confirmou ao ECO fonte oficial da tutela.
O Ministério da Saúde vai avançar com um pedido de auditoria administrativa e financeira ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), confirmou ao ECO fonte oficial da tutela liderada por Ana Paula Martins.
“O Ministério da Saúde confirma este pedido de auditoria administrativa e financeira ao INEM. Demais esclarecimentos serão dados na Comissão Parlamentar de Saúde, agendada para a próxima quarta-feira”, adianta fonte oficial do ministério, em respostas a questões colocadas pelo ECO.
O pedido de auditoria foi avançado no domingo à noite pelo comentador e antigo presidente do PSD, Luís Marques Mendes, no seu espaço de comentário na SIC.
O INEM é presidido por Luís Meira, que foi reconduzido no cargo por mais cinco anos, em agosto do ano passado, pelo anterior ministro da Saúde, Manuel Pizarro. Este instituto tem como principal missão garantir o funcionamento eficaz e o desenvolvimento sustentável do Sistema Integrado de Emergência Médica.
Há pouco mais de duas semanas, o presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) apelou à Assembleia da República para que investigue a gestão “danosa” do INEM. “Só pode ser, porque é o dinheiro de todos nós que está a ser desperdiçado com este tipo de gestão que já criticámos na altura que mantínhamos conversações – e que deixámos ter porque ele não quer – com o presidente do INEM [Luís Meira], que nunca nos soube responder”.
Além disso, Rui Lázaro alertou, citado pela Lusa, para a escassez de técnicos de emergência hospitalar que se reflete em ambulâncias paradas e na diminuição da prestação de cuidados de emergência médica em todo o país.
Na quarta-feira, a ministra da Saúde vai ser ouvida pelos deputados na comissão parlamentar de saúde. Além deste tema do INEM, será discutida a demissão do antigo diretor executivo do SNS, Fernando Araújo, que a 22 de maio disse aos deputados que a entidade deve “estar acima de questões políticas ou agendas partidárias”, embora tenha de “merecer a confiança” do Governo.
Outro dos pontos na agenda comissão parlamentar agendada para esta semana é o plano de emergência do SNS, apresentado na semana passada, e que contempla um alargamento das funções do SNS24, com uma linha para grávidas ou “vouchers telefónicos” para as cirurgias.
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