João Palhinha em vez de Dalot no ‘onze’ com a Turquia do Euro2024

  • Lusa
  • 22 Junho 2024

O médio João Palhinha, que não tinha saído do banco na estreia, frente à República Checa, que Portugal venceu por 2-1, entra num 'onze' que deverá mudar de '3-5-2' para '4-3-3'.

A titularidade de João Palhinha, no lugar de Diogo Dalot, é a única alteração de Roberto Martínez na seleção portuguesa para o jogo de hoje frente à Turquia, da segunda jornada do Grupo F do Euro2024 de futebol.

No Signal Iduna Park, em Dortmund, o médio João Palhinha, que não tinha saído do banco na estreia, frente à República Checa, que Portugal venceu por 2-1, entra num ‘onze’ que deverá mudar de ‘3-5-2’ para ‘4-3-3’.

Na baliza vai voltar a estar Diogo Costa, com as laterais ocupadas por João Cancelo e Nuno Mendes, que no primeiro encontro atuou como central à esquerda, num esquema com três centrais.

No eixo defensivo vão estar Rúben Dias e Pepe, com João Palhinha a ser o escolhido para jogar à frente dos centrais, num meio-campo ainda com Vitinha, eleito o melhor em campo no jogo de estreia, e Bruno Fernandes. Na frente, deverão ficar Bernardo Silva, Rafael Leão e o ‘capitão’ Cristiano Ronaldo.

Do lado da Turquia, destaque para a titularidade do médio Orkun Kokçu, que alinha no Benfica, enquanto a jovem estrela Arda Guler, do Real Madrid, vai ficar no banco de suplentes, uma vez que está a contas com problemas físicos.

O Turquia-Portugal está agendado para as 18:00 locais (17:00 em Lisboa), no Signal Iduna Park, e terá arbitragem do alemão Felix Zwayer.

Já hoje, em Hamburgo, a Geórgia empatou 1-1 frente à República Checa, resultado que permite a Portugal garantir já hoje não só o apuramento com o primeiro lugar do agrupamento.

Portugal fecha o Grupo F em 26 de junho, em Gelsenkirchen, frente à Geórgia.

 

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PS insiste com Aguiar-Branco por falta de resposta do ministro das Finanças

  • Lusa
  • 22 Junho 2024

Além da lista detalhada dos diplomas identificados pelo Governo, o PS pedia ainda o mapeamento das despesas extraordinárias aprovadas pelo anterior governo e referidas pelo atual executivo.

O PS questionou o presidente da Assembleia da República sobre o atraso da resposta das Finanças ao requerimento para obter a lista dos diplomas aprovados pelo anterior Governo que, segundo o executivo PSD/CDS-PP, representam despesa sem cabimento orçamental.

De acordo com o ofício a que Lusa teve acesso, datado de sexta-feira, os socialistas insistem junto de José Pedro Aguiar-Branco por causa do requerimento submetido em 10 de maio e que pedia a fundamentação do ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, sobre “as alegadas despesas aprovadas e não cabimentadas pelo Governo cessante“.

De acordo com o PS, este pedido da lista detalhada dos diplomas aprovados pelo anterior Governo que, segundo o atual executivo, implicam realização de despesa sem cabimento orçamental, ainda não foi respondido pelo Governo do PSD/CDS-PP.

Os socialistas recorrem ao Regimento da Assembleia da República para referir que a resposta a este tipo de requerimentos “não deve exceder os 30 dias”, o que dizem que já aconteceu.

Tendo em conta o mesmo regimento que estabelece que, sempre que não for possível responder no prazo, deve ser apresentada a fundamentação para esse atraso ao presidente da Assembleia da República, o PS pergunta isso mesmo a Aguiar-Branco.

Os deputados socialistas António Mendonça Mendes e Carlos Pereira — que tinham assinado o requerimento original — querem assim saber se o gabinete de Miranda Sarmento fez alguma comunicação sobre a “impossibilidade de responder ao solicitado no prazo regimental, acompanhando essa comunicação da devida fundamentação”.

Na origem deste requerimento estava, segundo os socialistas, a “informação trazida a público” pelo ministro das Finanças de “que essas supostas despesas ‘não cabimentadas’ teriam sido assumidas através de 40 resoluções do Conselho de Ministros e decretos aprovados entre a demissão do anterior primeiro-ministro e a tomada de posse do novo Governo, ascendendo a 1.200 milhões de euros”, a que “se somam 1.080 milhões de euros de despesas extraordinárias e 240 milhões de euros já comprometidos da reserva provisional”.

Além da lista detalhada dos diplomas identificados pelo Governo, o PS pedia ainda o mapeamento das despesas extraordinárias aprovadas pelo anterior governo e referidas pelo atual executivo.

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Geórgia e República Checa empatam a um golo no Euro2024

  • Lusa
  • 22 Junho 2024

No Grupo F, Geórgia e República Checa partilham o terceiro lugar, com um ponto, em dois jogos, enquanto Turquia (3-1 à Geórgia) e Portugal (2-1 à República Checa) lideram com três.

A estreante Geórgia e a República Checa pontuaram este sábado pela primeira vez no Campeonato da Europa de futebol de 2024, ao empatarem a um golo em Hamburgo, em encontro da segunda jornada do Grupo F.

Os georgianos adiantaram-se nos descontos da primeira parte, aos 45+3 minutos, por intermédio de Georges Mikautadze, de grande penalidade, para o seu segundo golo na prova, e os checos empataram aos 59, após um canto, por Patrik Schick.

Na classificação no Grupo F, Geórgia e República Checa partilham o terceiro lugar, com um ponto, em dois jogos, enquanto Turquia (3-1 à Geórgia) e Portugal (2-1 à República Checa) lideram com três, antes de se defrontarem em Dortmund.

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ECO Quiz. Buscas em Oeiras, IMT e milionários

  • Tiago Lopes
  • 22 Junho 2024

Tem a certeza que sabe o que se passou durante a semana? Teste o seu conhecimento com este ECO Quiz.

A semana que agora termina ficou marcada pela estreia de Portugal no Euro 2024, as buscas na Câmara Municipal de Oeiras, os falsos recibos verdes, as palavras de Luís Montenegro para António Costa, os recados de Mário Centeno para os bancos, entre outras notícias que estiveram no topo da atualidade.

A partir de hoje, o ECO vai publicar todas as semanas um quiz que vai desafiar a sua atenção. Tem a certeza que está a par de tudo o que se passou durante a semana? Teste o seu conhecimento com este quiz do ECO.

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Dortmund é dos turcos, mas há uma ‘mini-aldeia’ portuguesa

  • Lusa
  • 22 Junho 2024

A UEFA divulgou que iriam estar cerca de 30 mil adeptos turcos nas bancadas do Signal Iduna Park, e 'apenas' 10 mil de Portugal.

Os adeptos da Turquia tomaram este sábado conta de Dortmund, na Alemanha, enquanto os portugueses ‘refugiaram-se’ num parque e fizeram a festa perto do estádio, antes do encontro da segunda jornada do Grupo F do Euro2024 de futebol.

Quando ainda faltavam quatro horas para o início da partida, já Dortmund ‘pertencia’ aos turcos, com grande parte dos carros que circulavam na cidade enfeitados com bandeiras – alguns tinham mesmo três ou quatro -, ao som de intensas buzinadelas, e com adeptos espalhados por quase todas as ruas, também todos eles vestidos a ‘rigor’.

Na véspera da partida, a UEFA divulgou que iriam estar cerca de 30 mil adeptos turcos nas bancadas do Signal Iduna Park, e ‘apenas’ 10 mil de Portugal, números comprovados pelo que se via nas ruas, na estação de comboios e até em vários estabelecimentos comerciais, com a Al Sancak, a bandeira turca, de fundo vermelho e com uma lua e estrela branca, a estar exposta nas montras.

No meio desta ‘invasão’ turca, até agora pacífica, era possível encontrar um ou outro adepto de Portugal, mas sempre tímido nos festejos ou nos gritos de apoio.

Com Dortmund a pertencer hoje à Turquia, parte dos 10 mil portugueses que vão assistir ao vivo ao jogo acabaram por se juntar no Westpark, um parque a cerca de dois quilómetros do estádio e que transformou numa ‘mini-aldeia’ lusa, com música popular ao vivo, comida típica e muita cerveja e sangria à mistura.

“Vim aqui para a festa e, depois, sigo para o estádio. Vai ser um jogo difícil. Portugal tem de jogar mais do que jogou no primeiro jogo para ganhar à Turquia. Vamos ver. Apesar das dificuldades, acredito que vamos ganhar 2-1”, disse à Lusa Paulo Sousa, emigrante que vive na cidade de Witten, enquanto estava numa das muitas longas filas para conseguir comprar uma bifana.

Há muita festa no Westpark, com famílias, grupos de amigos e até pessoas de outras nacionalidades (duas norte-americanas por exemplo, com chapéus e bandeiras), mas também com a presença em peso da Polizei de Dortmund, a polícia local.

“Não consegui bilhete. Era muito caro e muito difícil ter acesso. Vou ver o jogo aqui. Nestas competições, as equipas mais fracas muitas vezes batem as mais fortes, mas, apesar de tudo, acredito na vitória”, disse à Lusa Frederico Mira, que vive precisamente em Dortmund. “Dortmund tem uma grande comunidade turca, mas hoje é uma verdadeira invasão”, confessou.

O Turquia-Portugal está agendado para as 18:00 (17:00 horas de Lisboa), no Signal Iduna Park, e terá arbitragem do alemão Felix Zwayer. Portugal fecha o Grupo F em 26 de junho, em Gelsenkirchen, frente à Geórgia

 

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No “jogo” da economia, Portugal vence a Turquia por 3-1

  • Tiago Lopes
  • 22 Junho 2024

Depois da estreia vitoriosa no Europeu de 2024, Portugal enfrenta agora a Turquia. Nos vários indicadores económicos analisados, Portugal leva vantagem em quase todos. Veja a comparação.

Portugal estreou-se no Campeonato da Europa de 2024 com uma vitória pela margem mínima frente à Chéquia, ainda que no campo económico tenha saído derrotado por 4-2.

Segundo a análise realizada pelo Instituto Mais Liberdade, do qual o ECO é parceiro de media, Portugal leva vantagem em três indicadores: salário médio líquido, riqueza líquida per capita e poder de compra. O único “golo” apontado pela Turquia nesta análise refere-se ao desemprego de longa duração.

Ao longo deste campeonato europeu de futebol que se realiza na Alemanha, o Instituto Mais Liberdade vai analisar o bem-estar económico das várias seleções participantes, avaliando vários indicadores. Pode acompanhar aqui.

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Taxas, publicidade ou dinheiros públicos. Como são financiados os serviços públicos de rádio e televisão?

No caso português, a contribuição audiovisual e a publicidade permitem o funcionamento da RTP, serviço público de rádio e televisão. Mas e em outros mercados, como é assegurado esse financiamento?

Na última semana o ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, confirmou que o governo quer rever o contrato de concessão da RTP, “algo que está atrasado há muitos anos”. Por outro lado, Nicolau Santos, presidente da RTP, defendeu que com os valores atuais da Contribuição Audiovisual (CAV) não vai ser possível continuar a manter oito canais de televisão e sete de rádio.

Periodicamente, algumas vozes, principalmente entre os operadores privados, levantam-se na defesa de que a RTP não devia concorrer por publicidade com os operadores privados, tal como defenderam os CEO da Impresa, Media Capital e Medialivre no Estado da Nação dos Media, debate organizado pela APCD no âmbito do 33.º Congresso das Comunicações em maio.

Há também algumas críticas quanto à obrigatoriedade do pagamento de uma taxa pelo serviço da RTP por todos os contribuintes, quer sejam ou não utilizadores dos seus serviços.

Recorde-se que o financiamento de toda a estrutura do operador público (canais de televisão e rádios) é assegurado através da CAV – que representa 80% do financiamento e cujo valor não é atualizado desde 2016 – e das receitas provenientes de publicidade (20%). A CAV é uma taxa que surge discriminada na fatura da eletricidade e que tem o valor mensal de 2,85 euros (3,02 euros, com IVA). Ou seja, por ano, são 36,24 euros.

Celebrado entre o Estado e a RTP, o contrato de concessão do serviço público de rádio e televisão atualmente em vigor data de 2015. Por altura da apresentação do Livro Branco sobre o serviço público de media, em maio do ano passado, a sua coordenadora Felisbela Lopes defendeu que o enquadramento legal e o contrato de concessão estão “desajustados da realidade”.

A RTP tem futuro, se quem tem responsabilidade política – tutela e parlamento – reunir as condições necessárias para o efeito, nomeadamente alterando o respetivo enquadramento legal e o contrato de concessão, hoje desajustados da realidade”, disse Felisbela Lopes na altura.

O serviço público na Europa

Mas e noutros países? Como é assegurado o financiamento das empresas responsáveis pelo serviço público audiovisual?

Em termos de publicidade, no caso da espanhola RTVE e da britânica BBC, os serviços não dispõem desta receita. Já a France Télévisions e a italiana RAI – caso mais parecido com o português, onde a taxa paga pelos consumidores também está indexada à fatura da eletricidade – contam com a publicidade para se financiarem, assim como acontece no caso das emissoras de serviço público na Alemanha.

Em França foi abolido recentemente o pagamento de uma taxa pelos contribuintes (financiamento da France Télévisions é feito através da alocação de uma parte da receita de IVA recolhida pelo governo francês). Em Espanha é o governo quem assegura o financiamento da RTVE, que conta ainda com um financiamento feito através de uma taxa sobre as receitas dos operadores de televisão paga sediados em Espanha. Já o financiamento da BBC é assegurado, essencialmente, através de contribuições dos cidadãos.

RTVE (Espanha)

No caso geograficamente mais próximo do português, a Corporación de Radio y Televisión Española (RTVE), em Espanha, conta desde 2010 com um financiamento feito exclusivamente através de subsídios públicos. Antes disso, o operador público espanhol beneficiava de um sistema de financiamento misto, composto por receitas provenientes da publicidade e por uma compensação do Estado espanhol para o cumprimento da sua missão de serviço público.

Com as alterações ao modelo de financiamento aprovadas em 2009 pelo governo espanhol, a publicidade deixou de constar no modelo de financiamento da RTVE, tendo sido estabelecidas medidas fiscais visando a compensação da perda dessa quantia, como a implementação de uma taxa sobre as receitas dos operadores de televisão paga sediados em Espanha.

Além disso, a lei instituída em 2009 prevê também que, caso as fontes de financiamento sejam insuficientes para cobrir a totalidade dos custos da RTVE no cumprimento da sua missão de serviço público, o Estado é obrigado a colmatar essa falta.

Em 2022, o El Economista referia que a RTVE – que integra sete canais de televisão e seis emissoras de rádio – estava cada vez mais cara e que “custava” mais de 20 euros anuais a cada espanhol. Já o La Vanguardia referia que as compensações do Estado pelo cumprimento de obrigações de serviço público ascendiam a um total de 530 milhões de euros para 2023, num aumento de 85 milhões face a 2022.

BBC (Reino Unido)

No caso da BBC (British Broadcasting Corporation), operadora pública de rádio e televisão do Reino Unido, primeiro país onde surgiu o conceito de serviço público de televisão, em 1926, o financiamento é assegurado, maioritariamente, através de contribuições dos cidadãos.

Por lei, e segundo a própria BBC, cada residência no Reino Unido deve pagar uma “licence fee”, anual e obrigatória para quem assiste a qualquer canal por meio de um serviço de televisão ou de streaming. Este ano o valor foi aumentado para 169 libras (cerca de 200 euros) e os consumidores podem optar por pagar esta licença de forma parcelada ao longo de 12 meses.

Esta licença deve ser paga por cada agregado familiar no Reino Unido que “assista ou grave programas enquanto eles são exibidos ao vivo em qualquer canal de televisão, assista a programas ao vivo em qualquer serviço de televisão online – por exemplo, Canal 4, YouTube ou Amazon Prime Video – faça o download ou assista a qualquer programa da BBC no BBC iPlayer”. No entanto, se não for usado o BBC iPlayer, o agregado não precisa de uma licença para assistir a conteúdos em canais de streaming como Netflix ou YouTube, desde que não sejam transmitidos ao vivo.

Estas regras são aplicadas independentemente de qual o dispositivo em que o conteúdo é visto, como televisão, computador, telemóvel ou tablet.

O pagamento desta licença representou cerca de 65% do total de 5,73 mil milhões de libras de receita da BBC em 2023, sendo que o restante foi resultado de atividades comerciais, doações, royalties e rendas. A BBC também recebe mais de 90 milhões de libras por ano do governo, quantia que visa apoiar o funcionamento do seu departamento.

A BBC, que conta com 13 canais de televisão, 17 rádios nacionais, oito rádios na Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte e 40 rádios locais, não conta com a publicidade como método de financiamento no Reino Unido.

O governo britânico já anunciou uma revisão quanto ao método de financiamento do operador para o futuro, sendo que o atual acordo em vigor expira no final do ano de 2027.

France Télévisions (França)

No caso Francês, a “redevance audiovisuelle“, ou seja a contribuição para o audiovisual que representava um encargo de 138 euros anuais para as famílias francesas, foi abolida em 2022. Esta contribuição era feita por todos aqueles que estivessem sujeitos ao imposto habitacional e que possuíssem uma televisão.

A abolição deste imposto foi uma promessa de campanha do presidente Emmanuel Macron, tendo a medida enfrentado diversas críticas por parte da oposição mais à esquerda. O montante amealhado através desta taxa passou a ser substituído pela alocação de parte da receita de IVA recolhida pelo Estado.

A France Télévisions, empresa responsável pelo fornecimento do serviço público de televisão em França (com cinco canais de televisão nacionais e 24 canais regionais), conta também com publicidade como forma de financiamento. A dotação pública para 2024 ascende a 2,57 mil milhões de euros num orçamento total de três mil milhões, segundo o Le Figaro.

RAI (Itália)

Em Itália, o financiamento da RAI (Radio Audizioni Italiane) é também suportado através de uma taxa aplicável sobre quem é possuidor, no local da sua residência, de um “dispositivo adequado ou adaptável à receção de emissões televisivas, ou qualquer dispositivo equipado com sintonizador para receção do sinal da antena”.

Esta taxa, conhecida como “Canone RAI” e que atualmente tem o valor de 70 euros, é cobrada na conta da luz de forma parcelada sempre que um membro da família em causa for titular de contrato de fornecimento de energia elétrica na casa onde reside. O valor de 70 euros é dividido em 10 parcelas de sete euros na fatura de eletricidade de janeiro a outubro (no caso das faturas mensais) ou de 14 euros em faturas bimestrais.

A RAI – que disponibiliza 13 canais de televisão e oito de rádio conta também com publicidade como forma de financiamento. Em 2022, enquanto a receita total da taxa de licença da RAI foi de quase dois mil milhões de euros (1.946 milhões), a publicidade gerou um retorno total de cerca de 700 milhões.

Alemanha

Na Alemanha, as emissoras de serviço público incluem aquelas pertencentes à ARD (Associação das Emissoras de Radiodifusão do Direito Público da República Federal da Alemanha), o canal ZDF (Zweites Deutsches Fernsehen) e a Deut­schlandradio. Estas emissoras de “direito público” são financiadas através de receitas com origem em publicidade e de uma contribuição obrigatória por parte da população alemã, com a chamada “taxa de transmissão” (Rundfunkbeitrag).

No contexto alemão, cada casa tem assim de pagar um valor equivalente a 18,36 euros mensais, naquela que é vista como uma garantia de que estas emissoras mantenham a sua independência face a empresas privadas ou ao próprio Estado. Este valor pode ser pago de forma trimestral (55,08 euros), semestral (110,16 euros) ou anual (220,32 euros).

A taxa é paga diretamente à entidade responsável pelo serviço de contribuições (Der Beitrags­service) do serviço público de radiodifusão, que depois distribui as receitas entre as emissoras ARD (composta por nove canais), ZDF e Deutschlandradio. Em 2022, estas receitas totalizaram 8,4 mil milhões de euros.

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PS/Madeira diz que reunião de negociação do Programa do Governo é farsa e rejeita participar

  • Lusa
  • 22 Junho 2024

O socialista defendeu que "o que está em causa não são as medidas, o que está em causa é precisamente este Governo do PSD e o seu presidente, Miguel Albuquerque".

O PS/Madeira não vai participar na reunião de segunda-feira com o Governo Regional e o PSD para consensualizar medidas para o Programa do Governo, indicou hoje o presidente da estrutura regional do partido, Paulo Cafôfo, classificando o encontro de “farsa”.

Nós não vamos participar numa reunião que é uma encenação e que é uma farsa. Nós não alinhamos nestas encenações e nestas farsas. E, portanto, não temos a confiança no Governo, não temos a confiança em Miguel Albuquerque e, por isso, a nossa posição mantém-se“, afirmou Paulo Cafôfo, em declarações aos jornalistas à margem da reunião da comissão política do PS/Madeira, na sede do partido, no Funchal.

O socialista defendeu que “o que está em causa não são as medidas, o que está em causa é precisamente este Governo do PSD e o seu presidente, Miguel Albuquerque“.

“Num momento em que assistimos a uma farsa nesta região, em que assistimos a um contorcionismo por diversos atores políticos, nós não entramos nesse jogo nem nessa farsa e nessa encenação“, reforçou.

Na quarta-feira, o presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, anunciou a retirada do Programa do Governo da discussão que decorria no parlamento madeirense, com votação prevista para o dia seguinte, quinta-feira.

O documento seria chumbado, uma vez que PS, JPP e Chega, que somam um total de 24 deputados dos 47 que compõe o hemiciclo, anunciaram o voto contra.

Na quinta-feira, o executivo madeirense indicou, em comunicado, que convidou todos os partidos com assento parlamentar para uma reunião, na segunda-feira, para consensualizar propostas para o Programa do executivo.

O presidente do PS/Madeira, Paulo Cafôfo, disse hoje que a retirada do Programa do Governo constitui uma derrota para o PSD e para Miguel Albuquerque.

E não deixa de ser significativo que um presidente do Governo que deu as garantias de que tinha condições para ser indigitado como presidente do Governo, que tinha apoio dos partidos da direita para fazer passar a moção de confiança, agora venha dizer que nunca deu essas garantias“, acrescentou.

Paulo Cafôfo criticou também que o diálogo não tenha ocorrido antes de entregar o Programa do Governo no parlamento regional, que Miguel Albuquerque não participe da reunião de segunda-feira e que todos os partidos reúnam ao mesmo tempo.

Se fosse para participarmos todos ao mesmo tempo porque é que se retirou o Programa do Governo e não o continuávamos a discutir na Assembleia Regional?“, questionou.

Nas eleições regionais antecipadas de 26 de maio, o PSD elegeu 19 deputados, ficando a cinco mandatos de conseguir a maioria absoluta (para a qual são necessários 24), o PS conseguiu 11, o JPP nove, o Chega quatro e o CDS-PP dois, enquanto a IL e o PAN elegeram um deputado cada.

Já depois das eleições, o PSD firmou um acordo parlamentar com os democratas-cristãos, ficando ainda assim aquém da maioria absoluta. Os dois partidos somam 21 assentos.

Também após o sufrágio, o PS e o JPP (com um total de 20 mandatos) anunciaram um acordo para tentar retirar o PSD do poder, mas o representante da República, Ireneu Barreto, entendeu que não teria viabilidade e indigitou Miguel Albuquerque.

As eleições de maio realizaram-se oito meses após as legislativas madeirenses de 24 de setembro de 2023, depois de o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando Miguel Albuquerque foi constituído arguido num processo sobre alegada corrupção.

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Ministério adiou reuniões marcadas para a próxima semana com sindicatos médicos

  • Lusa
  • 22 Junho 2024

"Impõe-se que esta negociação aconteça quanto mais célere melhor, nem pode ser de outra maneira", afirma a Federação Nacional dos Médicos, alertando que "este verão ainda vai ser pior que os outros".

O Ministério da Saúde adiou as reuniões negociais que estavam agendadas para a próxima semana com a Federação Nacional dos Médicos e o Sindicato Independente dos Médicos, disseram à Lusa os respetivos líderes sindicais.

Ao contrário do que estava programado e a pedido do Ministério da Saúde, a reunião negocial agendada para dia 25 {terça-feira], às 15:00, foi adiada para data a designar”, adianta a Federação Nacional dos Médicos (FNAM).

Contactado pela agência Lusa, o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Nuno Rodrigues, disse que a reunião com o SIM prevista para segunda-feira também foi adiada, mas disse que ficou agendada para 03 de julho.

Em declarações à agência Lusa, a presidente da FNAM, Joana Bordalo e Sá, adiantou que a federação recebeu a informação do Ministério da Saúde na sexta-feira à noite a dizer que, por “motivos imprevistos e ponderosos“, a reunião agendada para terça-feira não se pode realizar

Para a dirigente sindical, o adiamento da reunião sem uma nova data marcada “não é um bom sinal“, adiantando que a FNAM vai exigir ao Ministério da Saúde que marque “uma reunião em breve” para arrancar com o processo negocial.

Impõe-se que esta negociação aconteça quanto mais célere melhor, nem pode ser de outra maneira”, porque “senão este verão ainda vai ser pior que os outros“, uma vez que continuam a faltar médicos no Serviço Nacional de Saúde, avisou Joana Bordalo e Sá.

Além disso, referiu que os médicos estão com “uma grande expectativa nesta negociação” e, por isso, este adiamento “não vai ser visto propriamente com bons olhos”.

“As pessoas estão cansadas, estão esgotadas e precisam de um sinal de que efetivamente as coisas possam resolver ou melhorar a situação” no Serviço Nacional de Saúde.

Ressalvou, contudo, que tem “algumas esperanças” nesta negociação se for incluído no protocolo negocial as grelhas salariais e as condições de trabalho, nomeadamente a reposição das 35 horas, a reposição do internato médico na carreira e a “justa progressão na carreira”.

“Eram situações que nós queríamos ver obrigatoriamente incluídas no protocolo negocial, sendo que a questão das grelhas salariais obrigatoriamente teria que estar resolvido até ao fim de setembro, antes da aprovação do Orçamento do Estado”, disse a dirigente.

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📹 Quais são os jogadores mais valiosos do Euro 2024?

  • ECO
  • 22 Junho 2024

Uma semana após o arranque do Euro 2024, alguns dos jogadores mais valiosos do futebol europeu já pisaram os relvados dos estádios alemães. Conheça quais são os jogadores mais "caros" do Euro 2024.

O Euro 2024 arrancou há cerca de uma semana na Alemanha e por esta altura alguns dos melhores futebolistas do mundo já se exibem nos relvados dos dez estádios que até 14 de julho recebem os jogos da competição. Veja no vídeo abaixo quais são os dez jogadores mais valiosos do Euro 2024, segundo dados da plataforma Transfermarkt.

http://videos.sapo.pt/tJ97W6Ok8M7Q6qmoknFv

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OMD é a agência digital do ano dos Prémios Sapo

  • + M
  • 22 Junho 2024

A Meo é o "anunciante digital do ano" e o projeto "Partilha Casa", da operadora, foi considerado a "campanha digital do ano".

A OMD é a “agência digital do ano” dos Prémios Sapo. A 22.ª edição destes prémios, que visam “reconhecer o que de melhor se faz na publicidade digital em Portugal”, contou com 200 candidaturas, que foram avaliadas por um júri “de referência no país”.

Este júri considerou ainda que a Meo é o “anunciante digital do ano”, distinguindo ainda o projeto “Partilha Casa” da operadora como “campanha digital do ano”. Enquanto o Expresso foi considerado “órgão de comunicação digital do ano”, o Notícias do Sorraia foi distinguido na mesma categoria, mas a nível regional.

Já em termos de campanhas, a “Meo Partilha Casa”, da OMD, foi distinguida enquanto “campanha mais original em display”. Esta campanha ganhou também na categoria de “vídeo mais inovador”, a par de “Beirão de Sorte“, da agência Mustard para a Licor Beirão.

Em “melhor spot de áudio digital” ganhou a campanha “New Lower Prices – Mais baixo, Anabela!” da EssenceMediacom e da Uzina para a Ikea. Ainda dentro do áudio, mas enquanto melhor podcast de marca, venceu “A Duas Vozes”, do Meo, com a agência TTouch.

Já a campanha “A McDonald’s Segue-te“, das agências OMD, TBWA, Fullsix e LPM, foi a distinguida na categoria de “melhor estratégia de engagement em redes sociais”.

Na categoria “melhor story-telling digital em content marketing” foram duas as campanhas distinguidas, a “Dream Team“, da WYCreative, e “Beirão de Sorte”.

Por outro lado, a campanha “Filhos do Euro“, da Bar Ogilvy Portugal para a Meo, ganhou enquanto “melhor estratégia de native-advertising”. Já a campanha “Bilhetes Liga”, da Arena Media para o Continente, foi a vencedora em “melhor campanha de adressable-TV”.

Pelas mãos da Bar Ogilvy Portugal, “Em Nome da Mulher“, feita para a Penguin Random House, recebeu o prémio de “melhor estratégia 100% digital”.

Desde a sua primeira edição no ano 2000, os Prémios Sapo já receberam um total de 2900 candidaturas, tendo entregue cerca de mil troféus.

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Portugal defronta Turquia e pode garantir ‘oitavos’

  • Lusa
  • 22 Junho 2024

Em três duelos com os turcos em Europeus, Portugal venceu por 1-0 no Euro 1996 e por 2-0 no Euro 2008, ambos na fase de grupos, enquanto no Euro2000 triunfou igualmente por 2-0.

Portugal pode garantir este sábado o apuramento para os oitavos de final do Campeonato da Europa de futebol de 2024, na Alemanha, se vencer a Turquia que, tal como a equipa lusa, qualifica-se ganhando.

Dortmund recebe os líderes do Grupo F, na segunda jornada, com a seleção nacional a defrontar um rival de boa memória no torneio, naquele que será o quarto embate entre os dois países na competição.

Após o 2-1 com a República Checa, em Leipzig, na primeira jornada, novo triunfo deixa Portugal já apurado para os oitavos de final, na pior das hipóteses como um dos quatro melhores terceiros classificados.

Em caso de triunfo, Portugal pode mesmo assegurar já o primeiro lugar do agrupamento, desde que a República Checa vença ou empate com a Geórgia, em partida que se realiza horas antes, em Hamburgo.

Se este cenário se confirmar, Portugal fica logo a saber que irá jogar os oitavos de final em Frankfurt, em 01 de julho, perante o terceiro classificado dos grupos A, B ou C.

Em oito participações em Europeus, Portugal seguiu sempre para a fase a eliminar.

Em três duelos com os turcos em Europeus, Portugal venceu por 1-0 no Euro 1996 e por 2-0 no Euro 2008, ambos na fase de grupos, enquanto no Euro2000 triunfou igualmente por 2-0, mas nos ‘quartos’, graças a um ‘bis’ de Nuno Gomes.

Na estreia, a Turquia, comandada pelo italiano Vincenzo Montella, bateu a Geórgia, por 3-1, com destaque para o jovem Arda Güler, de 19 anos. O extremo do Real Madrid marcou um grande golo e aparece como principal ameaça para Portugal.

O Turquia-Portugal está agendado para as 18:00 locais (17:00 horas de Lisboa), no Signal Iduna Park, e terá arbitragem do alemão Felix Zwayer. A equipa lusa fecha o Grupo F em 26 de junho, em Gelsenkirchen, frente à Geórgia.

O nono dia do Euro2024 conta ainda com o jogo que fecha o Grupo E, com a Roménia, que bateu a Ucrânia por 3-0, a defrontar a Bélgica, derrotada por 1-0 pela Eslováquia. Na sexta-feira, os ucranianos bateram os eslovacos por 2-1.

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