Rui Costa rejeita crise de liderança no Benfica. “Não há vazios nem ausência de decisão”

O presidente do Benfica falou aos sócios na AG, três dias depois da demissão de Luís Mendes, vice-presidente e administrador-executivo da SAD.

O presidente do Sport Lisboa e Benfica, Rui Costa, rejeitou este sábado a existência de uma crise de liderança no clube, afirmando que não há “vazios de decisão, três dias depois de Luís Mendes, vice-presidente e administrador-executivo da Sociedade Anónima Desportiva (SAD) e responsável pela área financeira, ter renunciado ao cargo.

“Caros consócios, não há nenhuma crise de liderança no Benfica”, afirmou Rui Costa este sábado aos sócios no início de Assembleia Geral Ordinária do Clube no Estádio da Luz, em declarações divulgadas no site do clube.

Não há vazios nem ausência de decisão. O Presidente do Benfica está aqui, como sempre esteve, como também está aqui a sua Direção para dar a cara perante todos vós”, explicou.

“Assumimos as nossas responsabilidades e temos um projeto para o futuro do Clube. Não viro as costas nem fujo às minhas obrigações. Respondo por mim e pela minha equipa, mesmo por aqueles que decidiram sair“, sublinhou.

A informação da demissão de Luís Mendes foi confirmada esta quarta-feira pelo Benfica, através de comunicação à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), após de ter sido conhecido, publicamente, a existência de divergências com Rui Costa.

Luís Mendes era responsável pelo pelouro financeiro, entre outros, depois da saída do CEO Domingos Soares de Oliveira.

“Encontrar mártires onde eles não existem”

Segundo o Correio da Manhã terão sido os elevados gastos com a empresa de segurança que trabalha para as águias na base da divergência entre o líder do clube e o seu ‘braço direito’. Este sábado, Rui Costa não se referiu especificamente a esse tema, mas falou sobre os Fornecimentos e Serviços Externos (FSE).

“Relativamente aos FSE, tenho lido e ouvido muito durante estes dias, mas vamos ser claros: tem sido um cavalo de batalha desta direção estancar o crescimento anual dos FSE e garantir total prioridade à componente desportiva”, referiu. “Não há nenhum contrato que não tenha sido revisto e examinado em detalhe ao longo dos últimos três anos”.

Explicou que é uma trajetória “que está a ser revista e uma batalha que está a ser ganha apesar dos valores de inflação, dos compromissos assumidos e apesar de termos todas as equipas a competir na Europa como nunca tivemos, com todos os respetivos custos que tal representa”.

“Insisto: tem sido das maiores batalhas internas garantir um investimento máximo na componente desportiva, diminuindo tudo o que é acessório. A prioridade máxima é vencer”, adiantou, sublinhando: “Não vale a pena fazer disto um tema ou encontrar mártires onde eles não existem“.

“Justifico cada transferência”

Rui Costa falou também aos sócios sobre a auditoria forense da EY feita à SAD do Benfica e que – entre 1 de setembro de 2021 e 13 de outubro de 2023 – analisou os contratos de transferência de 51 jogadores do clube dos encarnados e respetivos 76 agentes – de 2008 a 2022 – no seguimento do chamado processo Cartão Vermelho.

O presidente do Benfica disse que, relativamente às questões da transparência e boas práticas, a direção tem procurado informar os sócios.

A cada mercado justifico cada uma das contratações, o seu racional e o que representa em termos de custos, bem como as vendas de jogadores”, disse.

“Fizemos uma auditoria a todos os contratos que estão na Operação Cartão Vermelho. Todos. Disponibilizámos essas conclusões aos sócios antes desta AG e entregámo-las ao Ministério Público”, vincou.

Anunciou que “vamos fazer uma nova auditoria aos contratos que estão sob investigação das autoridades, e assim será sempre que haja dúvidas por parte da justiça”.

“Mais importante ainda, posso garantir que neste mandato praticamos as melhores práticas de compliance e aplicamos as indicações da FIFA para garantir total transparência”, precisou Rui Costa.

A segunda assembleia-geral do Benfica está realizar-se esta tarde no Estádio da Luz, a partir das 16:00, ao invés do Pavilhão n.º2 do complexo, devido à grande afluência de sócios que criou atrasos e alguma desorganização nas entradas.

A assembleia-geral extraordinária, para discussão e votação das propostas de alteração dos estatutos do clube, estava prevista iniciar-se às 10h30, mas apenas arrancou pelas 12h15, face aos milhares de pessoas que começaram a fazer fila desde bem cedo no complexo.

A afluência causou algumas dúvidas sobre a capacidade do pavilhão em albergar todos os associados, mas a sessão manteve-se no mesmo local e durou cerca de 30 minutos, quando ainda existiam dezenas de pessoas na fila, à espera para entrarem no recinto.

(Notícia atualizada às 17h25)

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📹 Quais são os jogadores mais valiosos da seleção nacional?

  • ECO
  • 15 Junho 2024

O Euro 2024 já começou e na prova estão alguns dos jogadores mais valiosos do futebol mundial. Conheça quais são os jogadores mais "caros" da seleção nacional.

Já arrancou o Euro 2024. Durante um mês, 24 seleções vão competir no campeonato europeu que se realiza na Alemanha. No torneio vão estar presentes alguns dos jogadores mais valiosos do mundo. Veja, no vídeo abaixo, segundo dados da plataforma Transfermarkt, quais os dez jogadores mais valiosos da seleção portuguesa de futebol.

http://videos.sapo.pt/NAv0MEvIElfQZt90qF4a

Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para ver o vídeo.

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Países da UE não vão participar no empréstimo do G7 à Ucrânia, diz Meloni

  • ECO
  • 15 Junho 2024

A Europa já está a contribuir, ao fornecer mecanismos de garantia para o empréstimo, disse Meloni, citada pela Reuters no final da cimeira do G7 em Borgo Egnazia.

Os estados-membros da União Europeia não vão estar, por enquanto, diretamente envolvidos num empréstimo de 50 mil milhões de dólares (cerca de 476,7 mil milhões de euros) que o Grupo dos Sete (G7) planeia obter para a Ucrânia com base nos rendimentos dos ativos russos congelados, disse a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni no sábado.

A Europa já está a contribuir, ao fornecer mecanismos de garantia para o empréstimo, disse Meloni, citada pela Reuters no final da cimeira do G7 em Borgo Egnazia, acrescentando que os Estados Unidos, o Canadá, a Grã-Bretanha e, provavelmente, o Japão irão contribuir.

 

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Benfica altera segunda assembleia-geral para o Estádio da Luz devido à afluência

  • Lusa
  • 15 Junho 2024

A AG ordinária da tarde, para deliberar o orçamento ordinário de exploração, de investimentos e o plano de atividades para o exercício de 2024/25, passou das 15:00 para as 16:00, no estádio.

A segunda assembleia-geral do Benfica vai realizar-se hoje no Estádio da Luz, a partir das 16:00, ao invés do Pavilhão n.º2 do complexo, devido à grande afluência de sócios que criou atrasos e alguma desorganização nas entradas.

A assembleia-geral extraordinária, para discussão e votação das propostas de alteração dos estatutos do clube, estava prevista iniciar-se às 10:30, mas apenas arrancou pelas 12:15, face aos milhares de pessoas que começaram a fazer fila desde bem cedo no complexo.

A afluência causou algumas dúvidas sobre a capacidade do pavilhão em albergar todos os associados, mas a sessão manteve-se no mesmo local e durou cerca de 30 minutos, quando ainda existiam dezenas de pessoas na fila, à espera para entrarem no recinto.

Entre os adeptos presentes na assembleia-geral, destaque para João Noronha Lopes, ex-candidato à presidência dos ‘encarnados’, que foi muito ovacionado quando entrou no pavilhão, debaixo de alguns cânticos afetos ao clube que é presidido por Rui Costa.

A assembleia-geral ordinária da tarde, para deliberar sobre o orçamento ordinário de exploração, de investimentos e o plano de atividades, elaborados pela direção para o exercício de 2024/25, passou das 15:00 para as 16:00, no estádio, devido aos atrasos.

Essa mudança justifica-se pelo facto de serem esperados ainda mais associados nessa sessão vespertina, na qual a votação será eletrónica e a realizar-se no pavilhão, depois da discussão do orçamento e de outros pontos de interesse da atualidade do Benfica.

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Zelensky acredita que “vai ser feita história” na Cimeira para a Paz

  • Lusa
  • 15 Junho 2024

"Tudo o que for acordado hoje nesta cimeira fará parte do processo de paz de que todos necessitamos. Acredito que vamos testemunhar a história a ser feita, aqui, na cimeira", declarou Zelensky.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, manifestou-se este sábado convicto de que “vai ser feita história” na Cimeira para a Paz na Suíça, fazendo votos para que os esforços conjuntos a nível global garantam uma “paz justa tão cedo quanto possível”.

“Tudo o que for acordado hoje nesta cimeira fará parte do processo de paz de que todos necessitamos. Acredito que vamos testemunhar a história a ser feita, aqui, na cimeira”, declarou Zelensky, acompanhado da Presidente da Suíça, Viola Amherd, anfitriã da conferência, na qual não participa a Rússia, que ocupa cerca de 20% do território ucraniano desde a ofensiva militar lançada em fevereiro de 2022.

Referindo-se sempre a esta cimeira como “inaugural” e “primeira” conferência de alto nível rumo à paz, o Presidente ucraniano regozijou-se com a grande participação na conferência, onde estão presentes cerca de uma centena de representantes de países e organizações de todo o globo, e disse acreditar que os esforços “do mundo forte” podem levar ao estabelecimento de uma “paz justa tão cedo quanto possível”.

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Mapas das urgências de Ginecologia/Obstetrícia atualizados “pelo menos uma vez por dia”

  • Lusa
  • 15 Junho 2024

Governo garante que mapas das urgências de Ginecologia/Obstetrícia em Portugal continental estão a ser atualizados "pelo menos uma vez por dia" e que o SNS24/INEM é atualizado "ao minuto".

O Ministério da Saúde garantiu este sábado que os mapas que indicam quais as urgências de Ginecologia/Obstetrícia abertos em Portugal continental estão a ser atualizados “pelo menos uma vez por dia” e que o SNS24/INEM é atualizado “ao minuto”.

Contactada pela agência Lusa, fonte do gabinete da ministra Ana Paula Martins admitiu que entre as atualizações possam existir “omissões”, mas garantiu que “os mapas são atualizados pelo menos uma vez por dia, enquanto o SNS24/INEM é atualizado ao minuto”.

Segundo a mesma fonte, em Portugal continental estão hoje 90 serviços de Ginecologia/Obstetrícia abertos. Fechados estão sete e com constrangimentos nove.

Ana Paula Martins está a visitar serviços de urgência da região de Lisboa e Vale do Tejo, num périplo que teve início no Hospital S. Bernardo, em Setúbal.

Lá, em declarações à SIC, a ministra da Saúde admitiu que o sistema de mapas possa conter “alguns erros”, mas procurou transmitir uma mensagem de tranquilidade.

“De facto, o sistema ainda não está a funcionar totalmente de forma adequada e tivemos erros ontem [sexta-feira]. Estão a ser feitos testes. Espero que na próxima semana os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde consigam ter esta informação, que é dinâmica, cada vez mais perfeita”, disse Ana Paula Martins.

Questionada sobre erros no mapa detetados hoje, a governante apontou que foram detetadas situações apenas na península de Setúbal. “Admito que possam existir outros, temos de estar sempre a avaliar enquanto não tivermos o sistema otimizado”, concluiu.

Além do Hospital de Setúbal, a agenda da ministra da Saúde inclui hoje visitas à Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, ao Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, e ao Hospital Fernando da Fonseca, na Amadora.

“Estas são visitas de trabalho para conversar com as equipas, estar no terreno e dar tranquilidade às pessoas. Está previsto fazer este tipo de visitas mais vezes e estar no terreno o mais possível”, disse à Lusa fonte do Ministério da Saúde.

Além da questão dos mapas das urgências, Ana Paula Martins está a avaliar hoje o funcionamento da linha SNS Grávida criada ao abrigo do Plano de Emergência para a saúde apresentado a 29 de maio.

Até ao momento registaram-se 3.854 chamadas, o que equivale a uma média de 275 por dia. Nesse plano, e num eixo chamado “bebés e mães em segurança”, a tutela avançava com a criação de um canal de atendimento direto para a grávida na linha SNS 24 (SNS Grávida), a atribuição de incentivos financeiros para aumentar a capacidade de realização de partos e o reforço de convenções com os setores social e privado.

Foi também anunciado nessa data que o Governo pretende criar um regime de atendimento referenciado de ginecologia de urgência, a atualização dos rácios de pessoal e da composição das equipas nos locais de parto em função de critérios técnico-científicos, assim como a revisão da tabela de preços convencionados para ecografias pré-natais.

Num prazo mais longo — medidas estruturantes – o executivo aponta para a separação das especialidades de ginecologia e de obstetrícia, para o reforço do acompanhamento da grávida por especialistas em enfermagem de saúde materna e para o estabelecimento de novas estruturas de organização para blocos de parto.

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Antigo presidente francês François Hollande vai concorrer às eleições legislativas

  • Lusa
  • 15 Junho 2024

Na quinta-feira, o antigo chefe de Estado apoiou de forma plena a criação de uma nova Frente Popular, uma aliança de vários partidos da esquerda francesa.

O socialista François Hollande, Presidente francês entre 2012 e 2017, vai concorrer às eleições legislativas antecipadas, que decorrerão dentro de duas semanas.

A informação é noticiada pela Efe, que cita a confirmação pela comitiva de Hollande à rádio France Info. Hollande deverá falar à comunicação social nas próximas horas.

Na quinta-feira, o antigo chefe de Estado apoiou de forma plena a criação de uma nova Frente Popular, uma aliança de vários partidos da esquerda francesa, insistindo que era preciso ir “além das divergências” perante o risco de um executivo liderado pela extrema-direita.

Hollande pediu uma coligação de esquerda que defenda “uma orientação europeia, a presença de França” na NATO e o reconhecimento dos ataques do Hamas em Israel, em 07 de outubro de 2023, como terrorista.

Esta foi, de acordo com a Efe, uma forma de se distanciar do partido França Insubmissa (LFI), de Jean-Luc Mélenchon, com que mantém profundas divergências.

Os partidos de esquerda franceses, Partido Socialista, o ecologista EELV, França Insubmissa e Partido Comunista Francês, anunciaram na quinta-feira que tinham alcançado um acordo final para criar a Nova Frente Popular face às eleições legislativas antecipadas.

A data das eleições também foi criticada pelo ex-Presidente, que criticou o seu sucessor, Emmanuel Macron, por as ter convocado “no pior momento e nas piores circunstâncias”.

As eleições vão realizar-se em duas voltas, a 30 de junho e 07 de julho e foram convocadas por Macron na noite de domingo, depois da vitória destacada do partido de extrema-direita União Nacional (RN, sigla em francês) nas eleições europeias no domingo.

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Ucrânia: Scholz critica exigências russas que querem “paz ditada”

  • Lusa
  • 15 Junho 2024

"O que precisamos não é de uma paz ditada, mas sim de uma paz justa e equitativa, que tenha em conta a integridade e a soberania da Ucrânia", afirmou o líder alemão.

O Chanceler alemão, Olaf Scholz, criticou este sábado as exigências feitas pelo Presidente russo, Vladimir Putin, para negociar com a paz, que considerou que pretendem criar “uma paz ditada”.

“O que precisamos não é de uma paz ditada, mas sim de uma paz justa e equitativa, que tenha em conta a integridade e a soberania da Ucrânia”, afirmou o líder alemão em entrevista à estação televisiva ARD, citado pela agência France-Presse (AFP). Scholz falou à margem da cimeira do G7, em Itália.

Já à televisão privada NTV, Scholz afirmou numa entrevista transmitida que “Putin está a olhar com nervosismo” para a conferência de paz organizada pela Ucrânia.

A Suíça acolhe entre hoje e domingo a Conferência para a Paz na Ucrânia, que juntará representantes de mais de 90 países e organizações, incluindo Portugal, mas não da Rússia nem da China, entre outros ausentes de peso.

O objetivo da conferência, organizada pela Suíça na sequência de um pedido nesse sentido do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, é “inspirar um futuro processo de paz“, tendo por base “os debates que tiveram lugar nos últimos meses, nomeadamente o plano de paz ucraniano e outras propostas de paz baseadas na Carta das Nações Unidas e nos princípios fundamentais do direito internacional”.

Citado pela Efe, Scholz defendeu que a conferência deverá servir para discutir vários assuntos na ordem do dia, como a questão de paz, e que “faz sentido para a Ucrânia, que respeita a sua integridade e soberania”.

O líder alemão considerou ainda que a conferência deve ser a base para um outro encontro onde sejam dados “mais passos” em direção à paz.

Scholz insistiu que a proposta de Moscovo para o fim da guerra é “o oposto de um plano de paz”.

Na sexta-feira, ao chegar à Suíça, Zelensky afirmou: “Serão dois dias de trabalho ativo com países de todas as partes do mundo, com nações diferentes que, no entanto, estão unidas por um objetivo comum de trazer uma paz justa e duradoura na Ucrânia”.

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#74 Tem a certeza de que o seu salário líquido vai mesmo subir com esta descida do IRS?

  • ECO
  • 15 Junho 2024

Descida do IRS, auditoria forense ao Benfica e o Fundo de Resolução são os pratos fortes deste episódio. Mas ainda há moedas e frase final.

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O Mistério das Finanças é um podcast semanal do ECO, apresentado pelos jornalistas António Costa e Pedro Santos Guerreiro, disponível em áudio e vídeo nas principais plataformas.

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Zero quer que Governo apoie meta de venda de veículos exclusivamente elétricos em 2035

  • Lusa
  • 15 Junho 2024

A Zero considera que alcançar a meta de vender automóveis ligeiros de passageiros e de mercadorias 100% elétricos em 2035 é um objetivo "perfeitamente viável".

A associação Zero quer que o Governo apoie a meta europeia de vendas de novos veículos exclusivamente elétricos em 2035, uma meta que diz depender mais da vontade política e de compromisso com as políticas climáticas do que com a técnica.

Num comunicado divulgado hoje, a Zero considera que alcançar a meta de vender automóveis ligeiros de passageiros e de mercadorias 100% elétricos em 2035 é um objetivo “perfeitamente viável”, argumentando que “o desenvolvimento de veículos elétricos tem sofrido progressos significativos, incluindo melhorias na tecnologia de baterias, autonomia e infraestrutura de carregamento”.

“Esses avanços tornam os veículos elétricos uma opção mais viável e atraente para os consumidores”, frisa, referindo que as vendas de automóveis 100% elétricos em Portugal em 2023 permitiram reduzir 23% de emissões de dióxido de carbono da nova frota.

A associação quer, por isso, que o Governo português apoie esta meta na União Europeia (UE), defendendo que a viabilidade da medida “não é uma questão técnica, mas sim uma questão de vontade política e de compromisso com as políticas climáticas e industriais existentes”.

A associação cita informação da Federação de Transportes e Ambiente e acrescenta que até ao ano de 2028, o mais tardar, os automóveis elétricos serão mais baratos que os veículos movidos a combustíveis fósseis.

“Ao contrário do que muitas vezes se diz, até 2035, os 100% veículos elétricos serão muito mais baratos de comprar e de utilizar do que os poluentes automóveis de combustão”, refere a Zero.

Argumentando que muitos dos principais fabricantes de automóveis comprometeram-se a eliminar gradualmente os veículos a combustão e a aumentar a sua produção de veículos elétricos em antecipação ao prazo de 2035 a partir do qual não podem ser vendidos automóveis com motores de combustão, a Zero aponta que sendo esta meta “apoiada pela indústria face a investimentos significativos com que já se comprometeu”, esta precisa de “planeamento e certeza de investimento, em vez de quadros políticos instáveis”.

“A legislação europeia determina que as principais autoestradas e estradas tenham carregadores rápidos suficientes ao longo dos próximos anos”, lembra.

Já recorrendo a dados da Agência Europeia de Ambiente sobre as vendas de automóveis em 2023 por país, a Zero refere que, em Portugal, dos 196.959 registos de automóveis ligeiros de passageiros novos, 49% usam gasolina, 13% gasóleo, 6% usam GPL, quase 13% são híbridos plug-in e quase 19% são totalmente elétricos.

Segundo a associação, as emissões médias do total destes veículos são de 89 gramas de dióxido de carbono por quilómetro.

“Estes dados mostram como é fundamental a aposta em veículos elétricos que no nosso país são abastecidos por eletricidade com uma enorme percentagem proveniente de fontes renováveis (87% em média este ano, entre janeiro e maio)”, conclui.

Para a Zero há duas coisas que a UE precisa de fazer: mostrar-se empenhada nesta meta e acelerar o desenvolvimento de modelos de automóveis elétricos, especialmente os mais acessíveis.

“A União Europeia não deve ser desviada por combustíveis sintéticos (ou e-combustíveis) e biocombustíveis poluentes, ineficientes e caros. Em segundo lugar, a UE deve apoiar e recompensar o fabrico local de veículos elétricos e de baterias com um plano industrial verde para complementar o Pacto Ecológico Europeu”, termina a Zero.

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Iberdrola recebe aprovação ambiental para parque eólico em Braga e Vila Real. Vai ser o maior do país

  • Lusa
  • 15 Junho 2024

A Iberdrola obteve a aprovação ambiental final do Governo para a construção do maior parque eólico do país, que terá uma potência de 274 megawatts, equivalente a um consumo de 128 mil habitações.

A Iberdrola recebeu a aprovação ambiental final do Governo para a construção de um parque eólico, nos distritos de Braga e Vila Real, com uma potência de 274 megawatts (MW), foi anunciado este sábado.

“A Iberdrola obteve a aprovação ambiental final do Governo português para a construção do maior parque eólico do país. A empresa dá assim mais um passo na expansão em território nacional, impulsionando a transição para um modelo económico baseado na descarbonização através das energias renováveis e na independência face aos combustíveis fósseis”, anunciou, em comunicado, a empresa.

Em causa está o segundo e último parecer ambiental favorável, denominado Decisão de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (DECAPE), para o projeto dos parques eólicos Tâmega Norte e Tâmega Sul.

O parque eólico, construído nos distritos de Braga e Vila Real, terá uma potência de 274 MW, o que equivale a um consumo de 128.000 habitações.

Este parque foi concebido para aproveitar o ponto de injeção na rede elétrica já construído no Sistema Eletroprodutor do Tâmega (SET).

De acordo com a elétrica, o próximo passo consiste na solicitação da licença de produção à Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

“A incorporação de energia eólica no sistema eletroprodutor do Tâmega aumenta a sua contribuição de energia limpa, acessível e competitiva para o sistema elétrico, garantido o fornecimento da quantidade máxima de energia verde autorizada, originalmente, para cada projeto, durante o maior tempo possível”, apontou.

A empresa espera começar a obra em 2025.

O SET conta com um investimento total de mais de 1.500 milhões de euros e é composto pela Central Hidroelétrica do Alto Tâmega, pela Central de Armazenamento por Bombagem de Gouvães e pela Central de Daivões.

A Iberdrola apresentou um lucro de 2.760 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, mais 86% do que em idêntico período do ano anterior.

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INEGI defende criação de novos parques eólicos para cumprir metas de Plano Nacional

  • Lusa
  • 15 Junho 2024

Atualmente, o país tem em operação 5.896 MW (megawatt) de energia eólica, dos quais 25 MW 'offshore', ao passo que o PNEC prevê a meta de 6.300 MW para 2025 e de 10.400 para 2030.

Portugal precisa de novos projetos e parques eólicos para cumprir as metas traçadas para 2030 no Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC), defende o Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial (INEGI).

Atualmente, o país tem em operação 5.896 MW (megawatt) de energia eólica, dos quais 25 MW ‘offshore‘, ao passo que o PNEC “prevê a meta de 6.300 MW para 2025 e de 10.400 para 2030”, explicou, em declarações à Lusa, José Carlos Matos, diretor da área de energia eólica do INEGI, a propósito do Dia Mundial do Vento que hoje se assinala e da divulgação do relatório Parques Eólicos em Portugal referente a 2023, elaborado em parceria com a Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN).

“O crescimento da potência produzida tem-se verificado em projetos já existentes, com acréscimo de potência ou substituição de geradores velhos, mas, tal como em 2022, em 2023 não se verificou a instalação de novos parques eólicos. E é essencial que projetos novos surjam para cumprir as metas do PNEC. Precisamos de novos projetos e de acelerar. Sem eles não vamos conseguir as metas de 2030″, alertou o responsável.

Para José Carlos Matos, “não se trata apenas de energia verde, mas também de empregos, qualificados e bem remunerados”.

“Não devemos desprezar a capacidade que o setor tem para criar empregos”, sustentou.

De acordo com o relatório, a que a Lusa teve acesso, as metas do PNEC são “ambiciosas e exigentes, não só no que respeita ao desenvolvimento dos projetos, mas também no que se refere à participação da indústria nacional na cadeia de valor, assim como adequação da infraestrutura, que apenas serão atingidas face a regras publicadas pelo Estado Português que sejam suficientemente atrativas para que tais investimentos ocorram”.

O documento assinala que 2023 “confirma a tendência de retoma no crescimento de capacidade geradora, após um período de alguma estagnação, tendo-se instalado cerca do dobro do ano anterior, 166 MW”.

“Salienta-se que grande parte desta nova capacidade instalada se refere a projetos de sobreequipamento [aumento de potência] e um caso de reequipamento. Não se verificou a instalação de novos parques eólicos, tal como em 2022″, acrescenta o relatório.

Os projetos em curso, “que deverão ficar concluídos em 2024, acrescentam mais 75 MW à capacidade já instalada”.

Viseu é o distrito com maior potência eólica (1249,1 MW), seguido de Coimbra (599 MW) e Vila Real (589 MW).

“Quando comparado com outros países da Europa, Portugal é o 10.º com maior potência eólica. Encabeça esta lista a Alemanha, com 69,7 GW”, assinala o documento.

Em todo o país, estão instalados 2.862 aerogeradores instalados em todo o país e “a energia eólica equivale a mais de um quarto da eletricidade consumida em Portugal”, sendo que o INEGI “participa em 80% da capacidade instalada.

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