Estados gerais. PS “prepara terreno” para chegar ao Governo

Fórmula lançada por Guterres, em 1995, ajudou os socialistas a ganharem as eleições depois de dez anos de cavaquismo. Dentro do PS, diagnóstico é consensual: "O PS tem de se preparar para governar".

O PS de Pedro Nuno Santos ganhou as eleições europeias — ainda que por pouco, e sem evitar a perda de um eurodeputado. O resultado renovou a confiança dos socialistas, depois de sucessivas derrotas eleitorais, e permitiu definir o próximo passo do partido: formar uma alternativa ao Governo. “Nos próximos meses o PS lançará os Estados Gerais para que nós consigamos construir com o país uma alternativa programática e de poder ao Governo da AD”, adiantou o secretário-geral do partido, durante o seu discurso de vitória, no domingo passado.

É uma iniciativa que prepara o PS para governar“, afirma Eurico Brilhante Dias, ex-líder da bancada socialista ao ECO, sublinhando que o partido “tem muita experiência governativa e vai continuar a preparar terreno que lhe permita apresentar uma nova proposta política aos portugueses” à semelhança do que fez António Guterres, em 1995. “Estamos numa fase de construção programática e de abertura à sociedade“, sublinhou.

Os estados gerais foram uma estratégia de abertura do PS à sociedade civil lançados então por António Guterres quando liderava a oposição ao Governo de Cavaco Silva, e que permitiram lançar as bases da sua governação. Dentro do PS, os detalhes ainda são escassos. O processo ainda está a ser construído e nem há previsões de datas, admitem fontes próximas de Pedro Nuno Santos ao ECO. Certo, é que esta auscultação levará o seu tempo, e não deverá comprometer o debate para o Orçamento de Estado em 2025.

Além do debate orçamental

Os estados gerais vão para além do debate orçamental, não é esse o objetivo do secretário-geral“, garantiu Brilhante Dias.

“Os estados gerais demoram tempo a preparar, mais de um ano. Não é uma reunião nem um encontro que se faz num mês ou dois. Exigem tempo e o timing de Pedro Nuno Santos indica que o PS não tem pressa”, afirma Daniel Adrião, terceiro candidato à liderança do PS, em 2022, e um dos primeiros defensores da realização de estados gerais no partido, defendeu numa opinião publicada no Público.

Defendi que o PS fizesse estados gerais a seguir às legislativas porque da parte do eleitorado tinha ficado claro que era preciso uma mudança de estratégia“, indica em declarações ao ECO. “Pedro Nuno Santos assumiu a liderança do partido com timings apertados, não teve tempo de trabalhar para iniciar um novo ciclo politico. Há uma necessidade da nova liderança virar a página“, e estes fóruns abertos permitem fazer precisamente isso. Recuemos cerca de 30 anos.

Antes das eleições legislativas em 1995, António Guterres andou pelo país, chamou independentes e pediu ideias. No final desse roteiro, saiu massa crítica, um programa eleitoral e uma equipa governativa composta não só por membros do PS, independentes, como também de outras ramificações políticas. Entre eles, o comunista Joaquim Pina Moura, que foi ministro da Economia, Rui Pena, proveniente do CDS-PP e escolhido para ministro da Defesa e Fernando Gomes da Silva, que liderou a pasta da Agricultura. Além destes, juntaram-se também outros nomes conhecidos à causa de António Guterres, como Basílio Horta, dissidente do CDS, ou José Sérvulo Correia, oriundo do PSD.

António Guterres, secretário-geral do PS, exibe contrato de programa com vista as próximas eleições legislativas, assinado por varias individualidades na sessão de encerramento dos estados gerais. (11/03/1995)Manuel Moura/LUSA

No domingo de voto, a 1 de outubro de 1995, e após dez anos de cavaquismo, Guterres ganhou as eleições com 43,8% dos votos. Na Assembleia da República, sentaram-se 112 deputados do PS. Desde então, a fórmula tem-se vindo a repetir, com mais ou menos diferenças. José Sócrates, com o “Novas Fronteiras” ou o PSD com o “Mais Sociedade”, ambos em 2011, e no ano passado Luís Montenegro com o “Sentir Portugal”.

Já era necessário que o PS se pudesse aproximar-se da sociedade civil e dos seus militantes e renovar, não só em termos de quadros, como também de propostas“, explica Miguel Matos, deputado do PS na Assembleia da República e secretário-geral da Juventude Socialista. “Isto, sobretudo depois da vitória nas eleições europeias em que os portugueses demonstraram que não se identificam com os power points e promessas da AD. O PS tem de se preparar para governar“, defende o jovem deputado.

A verdade é que a vitória nestas eleições europeias permitiu dar um novo impulso a Pedro Nuno Santos que assumiu a liderança do partido, em dezembro de 2023, depois da queda do Governo maioritário de António Costa, na sequência da Operação Influencer. Em seis meses, o secretário-geral já perdeu três eleições, todas este ano: legislativas e duas regionais (Açores e Madeira).

Estou contente com a vitória“, disse no domingo, no hotel Altis, ao lado de Marta Temido, admitindo não entender quem dizia que esta vitória seria mais importante para si do que uma derrota para o primeiro-ministro, Luís Montenegro. “Acho que é ainda mais impactante para um Governo que ainda não tem desgaste e que faz anúncios de dois em dois dias”, afirmou.

Pedro Nuno Santos e Marta Temido na noite das eleições europeias. PS venceu votação por margem mínima.Hugo Amaral/ECO

O próximo passo será, então, de auscultação da sociedade para que, quando for altura, o PS tenha condições de apresentar uma proposta de Governo estável. Até lá, prometeu o líder socialista, o principal partido da oposição não irá contribuir para a instabilidade política do país, sinalizando que na altura do debate do Orçamento do Estado para 2025, em outubro, o primeiro do Governo de Luís Montenegro, não serão colocadas entraves incontornáveis nas negociações.

Mas aos olhos dos politólogos, não é consensual a relevância e os timings em dar-se início a um processo de auscultação da sociedade civil, ainda que isso possa levar largos meses.

Não vejo nenhuma necessidade em convocar os estados gerais para a formação de uma maioria alternativa ao Governo, a não ser que se pretenda precipitar uma crise com o Orçamento do Estado“, considera André Freire, professor catedrático do ISCTE-IUL, investigador do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia, ao ECO.

“Os estados gerais servem para preparar uma nova maioria, mas não vejo uma vaga de fundo no PS nem uma rejeição generalizada da Aliança Democrática. Estamos no início do ciclo eleitoral. Estes estados gerais servem para marcar a agenda e vender a ideia de que o PS ganhou [as eleições europeias], mas foi uma vitória muito ténue”, diz.

Já Paula Espírito Santo considera ser “importante” que o PS faça um balanço do ato eleitoral” por ser “o primeiro partido da oposição” e principal alternativa governativa.

O partido deve estar em permanente contacto com os militantes, as bases do partido e a sociedade civil, de forma geral, no sentido de perceber como devem continuar a ser mobilizados para os próximos atos eleitorais“, aponta a investigadora no Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP) do Instituto de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa (ISCSP) ao ECO, referindo, a título de exemplo, as autárquicas, em 2025.

O que se está a fazer neste momento é medir o pulso da situação, perceber se há entendimento político internamente e, daí, delinear uma estratégia para o futuro. O tempo político tem de permitir que haja espaço para clarificar os eleitores”, acrescenta a politóloga que afasta o risco destes estados gerais precipitarem um novo terramoto político.

“É a grande questão que nos preocupa, mas creio que ainda não é tempo de pensar nesse desafio. Não seria benéfico para nenhum partido, sobretudo para o PS“, vinca.

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O RetoTech da Fundação Endesa promove o empreendedorismo tecnológico entre os jovens e chega a Portugal

  • Servimedia
  • 12 Junho 2024

O projeto RetoTech da Fundação Endesa chegou a Portugal, após o sucesso das suas nove edições em Espanha, onde mais de 4.600 professores e mais de 69.600 alunos foram beneficiados este ano.

O RetoTech tem como objetivo promover o empreendedorismo tecnológico e o estudo das disciplinas STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) nas escolas.

Com o apoio da empresa de consultoria BQ Educación, o programa desafia as escolas de Espanha e, pela primeira vez, de Portugal a criarem um projeto centrado na resolução de uma necessidade real do seu ambiente, por exemplo, um sistema de reciclagem automatizado para as suas salas de aula ou um dispositivo que facilite a mobilidade de alunos com deficiência no seu centro. Todos os projetos apresentados devem incluir robótica, programação, impressão 3D e uma aplicação integrada.

A primeira edição em Portugal envolveu 252 alunos e 28 professores de escolas do distrito de Lisboa. Cada escola recebeu kits equipados com material tecnológico para trabalhar nos seus projetos e os professores receberam formação nos três blocos do programa: formação tecnológica, iniciação à robótica e design e impressão 3D.

 

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Operação Maestro. Têxtil enfrenta prejuízos “gravíssimos” e pode perder centenas de milhões nas exportações

O fim dos apoios nas campanhas de promoção no setor têxtil poderá refletir-se numa quebra significativa do volume de negócios ao nível das exportações, avisa a associação do setor.

A Operação Maestro, que investiga um esquema de fraude nos fundos comunitários que terá lesado o Estado português em cerca de 40 milhões de euros e que terá o empresário Manuel Serrão como principal mentor, paralisou a Associação Selectiva Moda (ASM) e deixou as empresas do setor têxtil português sem apoios para a participação em feiras e campanhas de promoção internacional. Uma situação que traz prejuízos financeiros “gravíssimos” e que pode tirar centenas de milhões de euros às exportações do setor.

A Associação Seletiva Moda assume um papel particularmente importante na dinamização da promoção das empresas têxteis nacionais, na medida em que aprova projetos de empresas financiados pela União Europeia, com vista à promoção nacional e internacional da indústria têxtil e do vestuário. A associação apoia as empresas através da comparticipação de uma importante fatia dos custos associados à participação em feiras, ajudas que já não chegam às empresas na sequência da Operação Maestro.

“As empresas estavam abrangidas num determinado projeto, com determinadas despesas orçamentadas e perderam todos os apoios que tinham da Associação Seletiva Moda. Não vão ter os apoios de 50% dos custos da feira. Não terão apoio nenhum”, explica ao ECO Mário Jorge Machado, presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP). O dirigente associativo destaca que “esta operação vai acarretar gravíssimos prejuízos financeiros para as empresas”.

As empresas perderam todos os apoios que tinham da Associação Seletiva Moda. Não vão ter os apoios de 50% dos custos da feira. Não terão apoio nenhum.

Mário Jorge Machado

Presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP)

Sem as ajudas da ASM, as empresas são confrontadas com uma duplicação dos custos para participarem em campanhas que servem como montra para os seus serviços no exterior. “Uma empresa que tinha previsto no seu orçamento gastar 40 ou 50 mil euros para participar em feiras este ano, de repente vai ter de ter 100 ou 150 mil euros, porque não vão ter os apoios que iriam ter”, calcula o presidente da ATP, que, perante a situação de impasse que se vive na Selectiva Moda, se candidatou para apoiar a internacionalização do setor no próximo ano.

 

O salão Modtissimo tem duas edições por ano. A última aconteceu a 21 e 22 de fevereiro na ExponorModtissimo

Além da candidatura para apoiar estas ações lá fora, a ATP vai também organizar a próxima edição do mais antigo salão têxtil da Península Ibérica, com data marcada para os próximos dias 12 e 13 de setembro na Exponor (Matosinhos), de modo a ajudar as empresas a ultrapassar as dificuldades que enfrentam desde que rebentou o caso que motivou 78 buscas e implicou vários empresários.

Enquanto aguarda a apreciação da candidatura aos apoios à internacionalização para o próximo ano, Mário Jorge Machado destaca a importância destas ações de promoção para o setor têxtil, um dos mais exportadores da economia nacional.

“O setor exporta perto de 6.000 milhões de euros. Os apoios que chegavam em termos de participação, incentivos para participação em feiras, são na ordem de quatro ou cinco milhões por ano”. Um valor que qualifica como claramente insuficiente, de “0,0001%”. “Os incentivos para este setor são para as feiras. Vivemos do mercado internacional e não para o mercado nacional, 80% do volume de negócios do setor é gerado na exportação”, completa.

“Não havendo campanhas de promoção nem feiras, pode haver um impacto que pode chegar às centenas de milhões de euros em termos de exportações portuguesas e na diminuição de volume de negócios“, avisa o empresário nortenho.

O presidente da ATP lembra ainda o forte crescimento registado pelo setor ao nível da internacionalização nos últimos anos, fruto do investimento feito pelo setor, com “as marcas que querem uma produção mais sustentável a deslocalizar compras para Portugal”, com impacto no volume de negócios. “Não adianta fazer bem, tem de se mostrar o que se está a fazer“, atira.

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Marcelo considera que primeiro-ministro “fez bem” em clarificar apoio a Costa

  • Lusa
  • 11 Junho 2024

O presidente da República considera que o resultado das eleições europeias "parece abrir caminho" à candidatura de António Costa à presidência do Conselho Europeu.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse esta terça-feira que o primeiro-ministro “fez bem” em clarificar o apoio do Governo a uma eventual candidatura de António Costa à presidência do Conselho Europeu, argumentando que o resultado das europeias “abre caminho a essa hipótese”.

Em declarações aos jornalistas à margem de um encontro com a comunidade portuguesa em Genebra, Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado sobre o anúncio feito por Luís Montenegro na noite eleitoral das europeias de que a AD e o Governo português apoiarão Costa, caso este decida ser candidato.

“Eu acho que fez bem, esperou pelas eleições e depois de haver um resultado eleitoral que abria caminho, ele disse o que era natural, que o Governo apoia um português e aquele português com a experiência que tem para o Conselho Europeu”, salientou.

O chefe de Estado recordou que, por várias vezes, já realçou a experiência europeia do anterior primeiro-ministro e que tal candidatura apenas “dependia da vontade do próprio e do resultado das eleições”.

O resultado das eleições parece abrir caminho a essa hipótese, depende apenas da vontade de António Costa. Se for assim, é evidente que é uma vantagem: conhece bem a Europa, move-se bem na Europa, dá-se bem com lideres europeus e é uma voz portuguesa. É importante para a Europa e para Portugal“, considerou.

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Chega vai viabilizar proposta do Governo para isenção de IMT na compra de casa por jovens

  • Lusa
  • 11 Junho 2024

Chega vai acompanhar a proposta apresentada pelo Governo liderado por Luís Montenegro, ainda que considere que "os tectos são manifestamente insuficientes". Oposição critica limite de idade.

A ministra da Juventude e da Modernização, Margarida Balseiro Lopes, considerou esta terça-feira que as isenções fiscais na compra de casas pelos jovens não têm “marca partidária”, tendo o PS desafiado o Governo ao diálogo, com a substituição da autorização legislativa por uma proposta de lei.

O plenário discutiu esta terça-feira a proposta de autorização legislativa do Governo que atribui uma isenção de IMT e do Imposto do Selo aos jovens até aos 35 anos na compra da primeira habitação.

No arranque do debate, a ministra da Juventude e da Modernização, Margarida Balseiro Lopes, referiu que a dificuldade dos jovens em comprar casa “é um gatilho” para que deixem o país, sublinhando a necessidade de parar esta “hemorragia”.

Margarida Balseiro Lopes recordou que este tipo de isenção já existe em diferentes municípios de várias cores políticas, o que prova “que esta medida não tem uma marca partidária”. “Faço votos para que independentemente das diferenças – às vezes um pouco artificiais – possamos dar resposta a estes jovens”, disse.

O PS, através de Miguel Costa Matos, trouxe as recentes eleições europeias para o debate acentuando que a AD as perdeu e que até agora não conseguiu aprovar nada do que propôs porque “se recusa a negociar”.

“O grupo parlamentar do PS lança o repto: como prova da vossa vontade de diálogo substituam esta proposta de autorização legislativa por uma verdadeira proposta de lei”, desafiou, acusando o Governo de “esbanjar recursos com os de cima ” – numa alusão ao limite do valor das casas que beneficiará da isenção de IMT e Imposto do Selo.

Para Alexandre Poço, do PSD, o discurso do deputado socialista “seria trágico se não fosse cómico”, esperando que o PS vote a favor porque “Portugal precisa de ter esta medida” e, apontando entre as várias bancadas, “um chão comum” que é a necessidade de responder aos jovens que querem apenas comprar a primeira casa.

Pelo Chega – que também apresentou uma proposta que alarga o universo de beneficiários da medida – Rui Afonso disse que o seu partido acompanha a proposta do Governo, ainda que considere que “os tectos são manifestamente insuficientes”.

Durante o debate, Bernardo Blanco da IL, apontou o que apelidou de “truques” da medida – numa referência aos limites de idade, valor da casa e período durante a qual não se pode vendê-la – questionando a ministra se devia esperar-se mais algum “truque” como um limite do rendimento por parte de quem compra.

Marisa Matias, do BE, sublinhou que em causa está uma “medida isolada” que “não vai resolver o problema da habitação”, considerando que “ninguém acredita que um jovem em Portugal consegue comprar uma casa até 600 mil euros”, o que, se acontecer, faz com que este não precise do benefício fiscal.

Indo além da questão da habitação, a líder da bancada do PCP, Paula Santos precisou que uma das questões centrais para que os jovens não queiram sair do país são os baixos salários.

Isabel Mendes Lopes, do Livre, questionou a ministra sobre o custo desta isenção fiscal na compra da primeira casa pelos jovens até aos 35 anos, e também o limite da idade, notando que “o acesso à compra de casa não se resolve magicamente a partir dos 36 anos”.

Da bancada do CDS-PP, Paulo Núncio deixou críticas à anterior governação, referindo que “em matéria fiscal e de imobiliário, o PS só tem uma política: aumentar e aumentar os impostos”.

Na sessão desta terça-feira, o plenário discutiu ainda uma proposta do PAN que abrange nesta isenção fiscal a compra da primeira casa por pessoas com idades entre os 35 e os 45 anos.

A medida de proposta pelo Governo – e que o executivo pretende que entre em vigor em abril – atribuiu uma isenção de IMT e de IS na compra de casa cujo valor (para efeitos de liquidação destes impostos) não supere os 316.772 euros, ou seja, o equivalente ao 4.º escalão do IMT.

A medida contempla ainda uma isenção parcial para casas entre 316.772 e 633.453 euros (incidindo sobre esta parcela uma taxa de 8%).

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Juíza apresenta queixa contra sinistrado que a acusa de conluio com a Mapfre

  • ECO Seguros
  • 11 Junho 2024

Em causa estão diversas comunicações remetidas ao processo que a juíza considerou ofensivas. Sinistrado acusava-a de adulteração de documentos e favorecimento pessoal no exercício de funções.

Um beneficiário de seguro de acidentes de trabalho sinistrado acusou uma magistrada do Tribunal da Relação de Sintra de conluio com a seguradora Mapfre. A juíza considerou as afirmações do sinistrado “ofensivas da sua honra, reputação e dignidade” e avançou com uma queixa-crime contra este, avançou o Jornal de Notícias.

A Juíza pediu para ser afastada do processo, alegando que podia ser colocado em causa a sua imparcialidade na tomada de decisões. O pedido foi aceite pelo Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) por encontrar no pedido “um motivo justificado”.

Em causa estão comunicações remetidas ao processo de acidente de trabalho que a juíza considerou ofensivas – o sinistrado acusava-a de adulteração de documentos e favorecimento pessoais no exercício de funções.

No acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa contém alguns trechos das acusações feitas pelo sinistrado à juíza, acusando-a de adulterar o “relatório da junta médica do IML [Instituto de Medicina Legal] para favorecer interesses económicos da seguradora acima do meu enorme sofrimento de forma premeditada e má-fé“, assim como de “favorecimento ilícito da seguradora”.

Alegou ainda que a Juíza passou um “despacho grosseiro de falta de isenção e transparência”, dizendo o sinistrado ser vítima de “humilhações chantagem arranjinhos relatórios fraudulentos, subornos”.

Contactada pelo ECOseguros a Mapfre refere que “não se pronuncia sobre casos específicos” e diz não conhecer “de forma detalhada a situação”, pois a sua intervenção como seguradora “desenrolou-se na sequência de um acidente de trabalho e no âmbito de uma apólice desse ramo, nos termos normais”. Refere ainda não haver “conflito com o tomador em causa”. É um assunto “que estará a ser tratado pelas entidades competentes, apenas estamos atentos à sua evolução”, acrescenta.

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Pedro Martins é o novo responsável de operações da Aon Portugal

  • ECO Seguros
  • 11 Junho 2024

O novo líder das operações em Portugal da corretora entra para contribuir para o crescimento e eficiência do departamento.

Pedro Martins é o novo responsável de Operações da AON em Portugal, assumindo o cargo de Head of Operations. Irá liderar a equipa “garantindo que os processos de operação estejam alinhados com os objetivos estratégicos da Aon através da implementação de novos sistemas e na otimização de eficiência das operações comerciais no mercado nacional”, disse a corretora.

Pedro Martins é especialista em design e reengenharia de processos, implementação de sistemas e de novas ferramentas para a otimização de eficiência de Operações.

Com uma experiência profissional de 14 anos, o novo Head of Operations da Aon Portugal trabalhou nas áreas de Melhoria de Desempenho de Operações, Transformação de Negócios e Implementação de Novas Tecnologias. Como consultor no setor segurador, adquiriu um conhecimento em Design e Reengenharia de Processos, Implementação de Sistemas e novas ferramentas para a otimização de eficiência de Operações.

Pedro Martins iniciou a sua carreira na EY, em 2010, e durante seis anos especializou-se em projetos de melhoria contínua e transformação colaborando com diversas equipas. Em 2016 juntou-se ao BNP Paribas e durante dois anos liderou uma equipa de PMO – Project Management Office, contribuindo para o desenvolvimento da utilização de dados no acompanhamento de programas de grande dimensão e no apoio à tomada de decisões.

Em 2018 integrou a área seguradora, e durante seis anos liderou a implementação de projetos de transformação da Hiscox Irlanda, incluindo a criação de ferramentas digitais e a automação de processos operacionais.

É licenciado em Economia e mestre em Administração de Empresas no ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, e pós-graduado em Transformação Digital na NOVA IMS (Information Management School). Tem também outros cursos especializados em áreas ligadas ao desenvolvimento tecnológico.

Sobre a sua integração na Aon Portugal, Pedro Martins afirmou que a sua experiência “está alinhada com a visão da Aon e o meu contributo nesta jornada está em linha com o crescimento e eficiência do departamento de Operações, assim como com os objetivos da organização que trabalha diariamente para apresentar aos seus parceiros e clientes a excelência e eficiência operacional”.

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Parlamento passa a comemorar todos os anos o 25 de novembro. Chega queria feriado nacional

  • Lusa
  • 11 Junho 2024

Deliberação do Chega para que o 25 de novembro passasse a ser feriado nacional em Portugal apenas teve o apoio dos dois deputados do CDS-PP e a abstenção da Iniciativa Liberal.

PSD, IL e Chega aprovaram esta terça-feira uma deliberação do CDS-PP para que a operação militar de 25 de novembro de 1975 seja assinalada anualmente na Assembleia da República, iniciativa que mereceu a oposição das bancadas de esquerda.

Após a votação, em que a deputada do PAN, Inês de Sousa Real se absteve, os representantes do CDS-PP e do Chega aplaudiram longamente, de pé, a aprovação desta iniciativa da bancada democrata-cristã.

Maior consenso mereceu a deliberação da Iniciativa Liberal no sentido de que a Assembleia da República assinale com uma sessão solene o cinquentenário do 25 de novembro de 1975, integrando este momento nas comemorações dos 50 anos da revolução de 25 de Abril de 1974.

PSD, PS, Chega e Iniciativa Liberal votaram a favor do texto proposto pela Iniciativa Liberal, que teve a oposição do PCP e do Bloco de Esquerda, e a abstenção do Livre e da deputada do PAN.

Resultado diferente teve a deliberação do Chega para que o 25 de novembro passasse a ser feriado nacional em Portugal — uma proposta que apenas teve o apoio dos dois deputados do CDS-PP e a abstenção da Iniciativa Liberal. Contra a iniciativa do Chega votaram o PSD, PS, Bloco de Esquerda, PCP, Livre e PAN.

Em plenário, ao longo de cerca de duas horas travaram-se vários debates acesos em torno do significado histórico do 25 de novembro de 1975, sobretudo opondo CDS, PSD e Chega ao PCP e Bloco de Esquerda.

O líder parlamentar do CDS-PP, Paulo Núncio, apresentou a sua deliberação com elogios à ação de militares como Jaime Neves e o antigo Presidente da República Ramalho Eanes no 25 de novembro. Enalteceu também civis como os líderes de então do PS, PPD e CDS, respetivamente Mário Soares, Francisco Sá Carneiro e Freitas do Amaral. Em contraponto, Paulo Núncio falou na derrota da extrema-esquerda e do Processo Revolucionário em Curso (PREC), evitando-se “um caminho para o totalitarismo” em Portugal.

O presidente da bancada do Chega, Pedro Pinto, acusou o PCP de ter ilegalizado o PDC (Partido da Democracia Cristã) e de ter procurado “instaurar uma ditadura soviética, invadido herdades e apontado armas à cabeça de agricultores”.

Com uma visão diametralmente oposta, o deputado do PCP António Filipe acusou a direita parlamentar de procurar reescrever a História e tentar “branquear” o regime do Estado Novo, observando que a reforma agrária prosseguiu após o 25 de novembro e que a própria Constituição foi aprovada pelos comunistas em abril de 1976, “à qual o CDS se opôs”.

António Filipe assumiu que, na sua perspetiva, o 25 de novembro de 1975 abriu caminho “a um processo contrarrevolucionário”, mas salientou que o objetivo do seu partido foi “impedir a guerra civil” em Portugal e que os comunistas continuaram a ser alvo de violência política mesmo em democracia, lembrando então “atentados bombistas” e atos de destruição das sedes do PCP.

Pela parte do Bloco de Esquerda, Joana Mortágua defendeu a tese de que quem tenta valorizar o 25 de novembro “diz 25 de abril, mas…”. “O 25 de Abril de 1974 foi uma revolução popular, fez-se contra o colonialismo, contra os latifúndios e contra um regime económico dos monopólios. O povo foi ator da explosão revolucionária. O 25 de Abril foi a construção de um sujeito histórico novo”, advogou.

Para a dirigente do Bloco de Esquerda, com o 25 de novembro, a direita parlamentar quer “reabilitar o Estado Novo e diabolizar o Processo Revolucionário em Curso (PREC)”. “Quem quer comemorar o 25 de novembro é quem não tem coragem de comemorar o 28 de maio de 1926”, que instaurou o regime do Estado Novo, completou.

O deputado do PSD Bruno Vitorino elogiou a iniciativa do CDS-PP, dizendo que “a democracia e a liberdade não caíram do céu”, que o 25 de Abril de 1974 “não tem donos” e que foi o 25 de novembro de 1975 quem consolidou o regime de democrático em Portugal.

Em relação ao período do PREC, Bruno Vitorino lembrou episódios como o cerco à Assembleia da República, a ocupação de terras, entre outros, mas também se referiu a alegadas ameaças atuais à liberdade proveniente de quem quer sujeitar “crianças a experiências sociais” nas escolas e de quem visa impor “uma cultura de ativismo” própria de “radicais esquerdistas, muitas vezes pagos com os nossos impostos”.

Neste período do debate, o porta-voz do Livre, Rui Tavares, que ao longo do debate defendeu a necessidade de uma análise distanciada da História e rejeitou uma equivalência entre os 25 de Abril e o 25 de novembro, questionou Bruno Vitorino se sabia de que lado tinha estado o MRPP durante o PREC, lembrando que do MRPP saíram depois alguns dos futuros dirigentes do PSD.

Nuno Melo fala em “deliberação histórica”

O presidente do CDS-PP, Nuno Melo, considerou histórica a deliberação do parlamento para que a operação militar de 25 de novembro de 1975 seja celebrada anualmente na Assembleia da República, destacando que se trata de “um exercício de justiça”.

“É uma deliberação histórica. 49 anos depois, através de uma proposta do CDS, foi hoje aprovado, na Assembleia da República, aquilo que é um exercício de justiça: Portugal vai passar a ter todos os anos a comemoração do 25 de novembro”, disse o atual ministro da Defesa à Lusa, numa visita à Feira Nacional da Agricultura (FNA), em Santarém.

Nuno Melo argumentou que esta deliberação permite fazer justiça aos heróis ”que consagraram a democracia em Portugal, enaltecendo também o papel do CDS enquanto “partido fundador da democracia”. “O CDS permite, através desta deliberação, que seja feita justiça aos nossos heróis, aqueles que permitiram a consagração da democracia”, destacou.

Nuno Melo destacou ainda a importância dos agricultores na concretização do 25 de novembro, referindo que a CAP (Confederação dos Agricultores de Portugal) é uma consequência direta dessa data. “O 25 de novembro concretiza-se no plano político, militar, e também através de movimentos de cidadãos, muito deles agricultores (…) a CAP é uma decorrência do 25 de novembro”, disse.

(Notícia atualizada às 20h58 com declarações de Nuno Melo)

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Google vai testar “modo ladrão” em telemóveis no Brasil

  • Lusa
  • 11 Junho 2024

Brasil será o primeiro país no mundo a receber um recurso apelidado de "modo ladrão" no sistema Android. Testes piloto vão começar em julho.

O Brasil será o primeiro país no mundo a receber um recurso apelidado de “modo ladrão” no sistema Android, desenvolvido para proteger dados quando os telemóveis são roubados, informou esta terça-feira o Google, durante o Google For Brasil 2024, evento anual da empresa no mercado local.

Os novos recursos estarão disponíveis em todo o mundo, mas serão testados primeiro no país sul-americano que é um dos maiores mercados do sistema Android e também porque é um país onde são registados quase um milhão de roubos de telemóveis por ano.

Uma das funções, que utiliza inteligência artificial, permitirá o bloqueio automático da tela do aparelho em caso de movimentos bruscos que o sistema identificará como um possível roubo à força. A novidade, criada para combater roubos, bloqueará a tela do telemóvel ao identificar que alguém o arrancou de mão do utilizador abruptamente.

Outra função permitirá ao utilizador bloquear o aparelho remotamente, digitando o número do telefone numa página web, sem a necessidade de inserir senhas pessoais.

A terceira opção é um bloqueio automático do aparelho que é ativado caso ocorram situações como retirada do cartão SIM ou perda prolongada da conexão com a internet.

Segundo o Google, as funções serão testadas no Brasil num programa piloto que terá início em julho e nos próximos meses será oferecido a todos os utilizadores com telemóveis que usam sistema operacional Android 10 ou versões mais recentes.

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Corretores S-4 e Sueiro entram um processo de fusão

  • ECO Seguros
  • 11 Junho 2024

A mediadora que se está a lançar em Portugal desde 2022, vai realizar uma fusão com a mediadora Sueiro, também com sede na Galiza. São prometidas novidades na operação portuguesa para breve.

A mediadora S-4 Correduría de Seguros começou um processo de fusão com a, também galega, Correduría de Seguros Sueiro S.L, no que vai resultar numa organização de mais de 50 pessoas.

Alfredo Blanco, diretor geral da S4: Fusão na Galiza terá efeitos nas operações em Portugal.

Estabelecida em Vila Nova Gaia, como sucursal da mediadora sediada em Vigo e atualmente liderada por Francisco José Gonçalves, a entrada em Portugal em 2022 foi primeiro passo de internacionalização da S-4 que hoje conta com uma rede com 9 escritórios próprios em Espanha estando presentes em 6 Comunidades Autónomas.

Já a Corredoria Sueiro, tem 70 anos de história e conta com mais de 4.500 clientes e 250 empresas como clientes.

A este propósito, uma fonte da empresa adiantou que “os próximos meses trarão algumas mudanças, estamos em pleno processo de transformação da S4, que abrangerá a operação em Portugal”.

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Metro de Lisboa prolonga serviço nas linhas Azul e Verde na noite de Santo António

  • Lusa
  • 11 Junho 2024

O metropolitano de Lisboa vai manter abertas as linhas Azul e Verde até às 3h00. As linhas amarelas e vermelha funcionarão com o serviço normal de exploração, com as estações a encerrarem à 1h00.

O Metropolitano de Lisboa vai prolongar, na noite de Santo António, de quarta para quinta-feira, o serviço nas linhas Azul e Verde, até às 03:00, na maioria das estações, informou a empresa esta terça-feira.

“A celebração do santo mais popular da cidade de Lisboa está de volta e, numa das noites mais movimentadas do ano, com a disponibilidade demonstrada pelos trabalhadores do metro”, vão manter-se abertas as linhas Azul e Verde até às 3h00, avançou a transportadora no seu ‘site’.

Também na rede social X (antigo Twitter), a empresa explicou que “de 12 para 13 de junho, o prolongamento do serviço” far-se-á “com comboios de seis carruagens”, até às 3h00 nas linhas Azul, entre a Reboleira e Santa Apolónia, com exceção das estações Avenida, Alfornelos, Alto dos Moinhos, Praça de Espanha e Parque (encerram à 01:00), e Verde, entre Telheiras e Cais do Sodré, excetuando Roma, Arroios e Intendente (fecham à 01:00).

As linhas Amarela (Odivelas-Rato) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião) funcionarão com o serviço normal de exploração, com as estações a encerrarem à 1h00, acrescentou o Metropolitano.

Normalmente, o metro funciona entre as 6h30 e a 1h00.

A empresa esclareceu que, para quem não disponha de passe ou outro título de transporte válido, pode ser usado cartão bancário com sistema contactless ativo diretamente no validador no canal de acesso (1,80 euros por viagem) ou um título navegante ocasional.

O Metropolitano de Lisboa aproveitou ainda para endereçar “um sentido agradecimento a todos aqueles que, com o seu trabalho, prestam este serviço público tão reconhecido por todos os ‘alfacinhas’ em noite de Santo António”.

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Fidelidade está a vender seguro poupança que promete 3,35% por ano

  • ECO Seguros
  • 11 Junho 2024

É um seguro unit-link que garante capital e tem um retorno indicativo de 3,35% “em caso de bom cumprimento das responsabilidades por parte dos emitentes dos ativos que compõem o Fundo Autónomo”.

A Fidelidade está a comercializar, até ao próximo dia 21 de junho, o seguro de vida individual “Investimento Obrigações Globais 2024 2ª Série (ICAE)”, ligado a fundos de investimento. Tem um prémio único mínimo de 2.500 euros, e uma duração de 5 anos e 1 dia e permite captar, durante este prazo, as atuais taxas do mercado de dívida obrigacionista com um retorno indicativo, isto é – não garantido, de 3,35% TANB (Taxa Anual Nominal Bruta), se mantido até à maturidade e, diz a seguradora, “em caso de bom cumprimento das responsabilidades por parte dos emitentes dos ativos que compõem o Fundo Autónomo”.

Este seguro tem uma carteira de investimentos aplicada, maioritariamente, em ativos que promovem características ambientais e sociais, a carteira “está alinhada com os princípios para o Investimento Responsável, estando o produto enquadrado no artigo 8.º do Regulamento 2019/2088 (UE) relativo à divulgação de finanças sustentáveis (SFDR)”, acrescenta a Fidelidade.

O produto, embora não tenha rendimento garantido, tem uma garantia total do capital não resgatado no termo do contrato e, ainda, uma garantia em caso de morte, cobrindo o capital investido não resgatado quando ocorre a morte da Pessoa Segura durante a vigência do contrato. Em qualquer momento do contrato, é possível o cliente efetuar resgates parciais ou total, não existindo, nestes casos, qualquer garantia do capital investido.

O “Investimento Obrigações Globais 2024 2ª Série (ICAE)” está disponível na rede Fidelidade e na Caixa Geral de Depósito. A idade mínima de subscrição é 18 anos e a máxima 85 anos.

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