Filipe Charters de Azevedo é o novo presidente da Associação Portuguesa de Contribuintes
Economista de 46 anos substitui Paulo Carmona, que renunciou após ser nomeado Diretor Geral de Energia e Geologia. Entre as prioridades está um fundo judicial para combater abusos fiscais do Estado.
Filipe Charters de Azevedo é o novo presidente da direção da Associação Portuguesa de Contribuintes (APC), que conta atualmente com mais de duas centenas de sócios, entre empresas e indivíduos. O economista de 46 anos, que iniciou a carreira no Instituto Nacional de Estatística e no Banco de Portugal, rende Paulo Carmona, que renunciou ao cargo na sequência da nomeação para Diretor Geral de Energia e Geologia.
Lançada em novembro do ano passado como um “movimento cívico e apartidário para reequilibrar a relação entre o Estado e os contribuintes”, a organização foi presidida durante este primeiro ano de atividade pelo também presidente do Fórum de Administradores e Gestores de Empresas e ex-membro da Iniciativa Liberal, que assumiu a ambição de sentar a APC à mesa da concertação social, ao lado de patrões e sindicatos.
Numa altura em que as negociações do Orçamento do Estado para 2025 têm sido dominadas precisamente pelas questões fiscais, com destaque para o IRS Jovem e para a descida do IRC, o novo presidente mantém o objetivo de assegurar representação em sede de concertação social e aponta como prioridades “uma relação sistemática e regular com o poder político para apresentação das posições dos contribuintes e a criação de um fundo judicial para combater os abusos fiscais do Estado”.
A APC continuará a ser a voz ativa dos contribuintes, não apenas na reflexão das políticas fiscais, mas também nas mesas de decisão, garantindo que os direitos dos contribuintes são devidamente respeitados e que a carga fiscal é aplicada de forma justa e equilibrada.
“De uma maneira geral, os governos acreditam que são eles que fazem o futuro acontecer. Mas são os movimentos sociais, com as suas associações, as empresas e as famílias, que fazem o futuro possível e, acima de tudo, o progresso sustentável e irreversível. A APC continuará a ser a voz ativa dos contribuintes, não apenas na reflexão das políticas fiscais, mas também nas mesas de decisão, garantindo que os direitos dos contribuintes são devidamente respeitados e que a carga fiscal é aplicada de forma justa e equilibrada”, refere Filipe Charters de Azevedo.
Além de economista, é estatístico e sócio fundador da Safe-Crop, uma agência de subscrição e modelização de riscos agrícolas. Em comunicado enviado às redações, a associação destaca ainda no seu percurso profissional a consultoria em análise de risco, estratégia e operações. Autor do livro “Uma Nova Lei de Bases para a Saúde – Uma Proposta Liberal”, foi também o coordenador das propostas da Iniciativa Liberal para a área da saúde nas eleições legislativas realizadas em 2019 e 2022.
Licenciado pela Nova SBE e mestre em Estatística, com especialização em Modelação Estatística para o Financiamento de Risco, Filipe Charters de Azevedo colabora regularmente com vários jornais, incluindo com o ECO, onde publicou a 22 de setembro um artigo de opinião com o título “Quando os impostos são a arma do povo”.
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