Cimpor vai investir 360 milhões em descarbonização e inovação até 2026

  • Lusa
  • 15:14

O administrador operacional, Adrianno Arantes, detalhou que está previsto um investimento de 360 milhões até 2026, dos quais 180 milhões se destinam a projetos a implementar naquelas instalações

A Cimpor anunciou esta sexta-feira um investimento de 360 milhões de euros em projetos de descarbonização e inovação, até 2026, dos quais 180 milhões no seu Centro de Produção de Alhandra, em Vila Franca de Xira, distrito de Lisboa.

“O projeto que partilhamos hoje demonstra o nosso compromisso em contribuir para um futuro mais verde e sustentável”, afirmou o presidente executivo Cimpor Portugal e Cabo Verde, Cevat Mert, numa sessão que contou com a presença do ministro da Economia, Pedro Reis, nas instalações da empresa em Alhandra. O administrador operacional (COO), Adrianno Arantes, detalhou que está previsto um investimento de 360 milhões até 2026, dos quais 180 milhões se destinam a projetos a implementar naquelas instalações.

Entre os planos estão projetos de reaproveitamento dos gases libertados pela produção, de captura de carbono, substituição de equipamentos e atualização tecnológica para que a operação seja mais eficiente em termos de energia elétrica e térmica, autoprodução de energia, sistemas de armazenamento de baterias, entre outros.

“Eu só ouvi falar e bem em sustentabilidade e, se a indústria do cimento sabe fazer essa metamorfose, fica-se mais tranquilo em relação à sustentabilidade do próprio planeta, que é um grande desafio que temos pela frente”, apontou o ministro Pedro Reis, no seu discurso durante a sessão, em que também realçou a dedicação dos profissionais da empresa, “que construíram, ao longo de 130 anos, uma marca de Portugal”.

Já em declarações aos jornalistas, após ter sido questionado sobre notícias de que a Repsol avalia desviar o investimento de 1.100 milhões para Portugal e que o Governo espanhol está a tentar manter aquele investimento no país, o ministro da Economia considerou que o investimento “é muito bem vindo, todo ele”. “Espanha, aliás, tem a mesma posição em relação ao investimento português e de outros lados”, acrescentou.

Também questionado sobre se continua a considerar que foi uma boa decisão avançar com a insolvência da Inapa, a maior distribuidora de papel da Europa que o Governo recusou salvar por 12 milhões de euros, mas cujas empresas já foram vendidas por 45 milhões de euros, Pedro Reis reiterou que “é importante preservar o interesse do Estado, quer na entrada das empresas, quer saber quando deve tomar decisões em que o mais alto valor é a preservação do valor do contribuinte”.

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