IAPMEI não tem conhecimento de nenhuma empresa que queira sair das agendas mobilizadoras do PRR
Neste momento está em falta a regularização do pagamento de despesas a cerca de 300 empresas, no valor de 40 milhões de euros, o qual deverá ser realizado até à próxima semana.
O presidente do IAPMEI, José Pulido Valente, garantiu esta quinta-feira que não tem conhecimento de nenhuma empresa que “tenha manifestado intenção de sair das agendas mobilizadoras” do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), devido aos atrasos nos pagamentos.
De acordo com o mesmo responsável, há neste momento 300 empresas a aguardar reembolsos de 40 milhões de euros, os quais deverão ser regularizados na próxima semana.
“Não conheço nenhuma empresa que tenha manifestado a intenção de sair das agendas mobilizadoras“, garantiu José Pulido Valente, numa reação notícia do Negócios, que dá conta que há empresas que ameaçam sair do PRR devido a atrasos nos reembolsos por parte do IAPMEI, à margem Millennium Portugal Exportador, um evento que está a decorrer esta quinta-feira no Europarque, em Santa Maria da Feira.
José Pulido Valente realçou, porém, que o programa envolve mais de 50 agendas mobilizadoras, que envolvem mais de mil empresas, cujas despesas têm que ser apresentadas trimestralmente e depois validadas.
“Neste momento estão todas as despesas apresentadas devidamente validadas e estão mais de 700 empresas com os pagamentos efetuados, faltando regularizar cerca de 300 situações, que ficarão regularizadas até meados da próxima semana”, garantiu José Pulido Valente, detalhando que se trata de um valor global de cerca de 40 milhões de euros.
Em relação às empresas que ainda aguardam os reembolsos, o responsável reforça que “já foram avisadas as empresas que as suas despesas foram validadas, cujos pagamentos serão concluídos até ao final da próxima semana”.
Rejeitando falar em atrasos, o presidente do IAPMEI nota que se trata de “um processo que envolve a validação de despesas de 1.100 entidades e terão que ser efetuados os pagamentos que demoram algum tempo”, apontando um prazo médio de pagamento de 20 dias.
Questionado ainda sobre a crise que envolve setores ligados ao automóvel e ao setor tecnológico, levando a vários processos de layoff, José Pulido Valente refere que “grandes mercados de exportação dos produtos portugueses estão a atravessar dificuldades, o que se tem refletido em alguns setores, mas os casos até agora têm sido muito poucos, não representativos do setor empresarial que continua muito competitivo”, com as exportações a aumentarem.
“Os desafios estão aí, as empresas estão a preparar-se e as autoridades públicas estão a planear todo o apoio possível e estou convencido que conseguiremos posicionar a economia portuguesa” para superar estes desafios, concluiu.
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