Kamala Harris promete “merecer e ganhar” nomeação democrata contra Trump

  • Lusa
  • 21 Julho 2024

A vice-presidente norte-americana, Kamala Harris, quer "merecer e ganhar" a nomeação dos Democrata às eleições presidenciais e derrotar o republicano Donald Trump.

A vice-presidente norte-americana, Kamala Harris, quer “merecer e ganhar” a nomeação do Partido Democrata às eleições presidenciais e derrotar o republicano Donald Trump, após ter recebido o apoio do desistente Joe Biden. “É uma honra receber a recomendação do Presidente e a minha intenção é merecer e ganhar esta nomeação“, disse Harris, numa declaração em que qualifica a decisão de Joe Biden abandonar a corrida de um “ato abnegado e patriótico”.

A desistência de Joe Biden a uma reeleição no cargo, hoje anunciada, acontece um mês antes da convenção dos Democratas, na qual deverá ser escolhido novo candidato. A convenção está marcada de 19 a 22 de agosto, em Chicago, e o que deveria ser uma confirmação de Joe Biden na corrida à Casa Branca transformou-se num “concurso aberto”, como escreveu a Associated Press, no qual 4.700 delegados vão votar num candidato para defrontar o republicano Donald Trump nas presidenciais de novembro.

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Rotura de negócio na Alemanha leva Inapa à falência

A Inapa pediu 12 milhões à Parpública, maior acionista, para evitar a falência da subsidiária na Alemanha. Sem esses fundos, vai pedir a falência da própria Inapa IPG "nos próximos dias".

A Inapa comprou em 2018 a empresa alemã Papyrus Deutschland, com uma faturação da ordem dos 550 milhões de euros e que, somado à operação que já tinha naquele mercado, levaria a faturação global da distribuidora de papel para 1400 milhões de euros. Agora, em situação limite, a administração da Inapa pediu uma injeção de urgência ao maior acionista, a Parpública, da ordem dos nove milhões de um total necessário de 12 milhões de euros, para pagar salários e fornecedores na operação alemã, e deu a indicação ao acionista público de que teria de haver uma decisão até ao final do dia de segunda-feira, sob pena da subsidiária alemã entrar em insolvência. Agora, a gestão informou oficialmente o mercado de que a insolvência da operação alemã terá como consequência a falência da própria Inapa IGP.

Atentos os impactos imediatos que a apresentação à insolvência da Inapa Deutschland terá na Inapa IPG, o Conselho de Administração da Inapa IPG reuniu e analisou a sua situação financeira, tendo concluído pela consequente e eminente insolvência da Inapa IPG, pelo que deliberou também apresentar a Inapa IPG à insolvência nos termos da lei portuguesa, o que será formalizado nos próximos dias“, lê-se num comunicado.

“A Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. (“Inapa IPG”) vem comunicar ao mercado que em virtude de uma carência de tesouraria de curto prazo da sua subsidiária Inapa Deutschland, GmbH (“Inapa Deutschland”), em montante de 12 milhões de euros, para a qual não se encontrou solução de financiamento no prazo estabelecido de acordo com a lei alemã, pese embora todos os esforços atempadamente desenvolvidos pela administração da Inapa junto de credores e dos acionistas, em especial junto do seu maior acionista detentor de cerca de 45% do capital social, a Parpública – Participações Públicas (SGPS), S.A., será a Inapa Deutschland apresentada à insolvência no dia 22 de julho”, lê-se no comunicado enviado à CMVM.

Já depois da publicação desta notícia, o ECO apurou que a Inapa terá comunicado à Parpública — que tem 44% das ações e é o maior acionista — que precisaria de uma injeção de tesouraria de 12 milhões de euros, no total, dos quais cerca de nove milhões caberiam ao acionista público, e os restantes ao Novobanco (6,55%) e Nova Expressão (10,85%).

De resto, no passado dia 11, as ações do Inapa foram suspensas. À data, a distribuidora anunciou se preparava para adiar o reembolso de uma linha de obrigações convertíveis, instrumento que foi desenvolvido precisamente para comprar a operação em 2018 na Alemanha e que foi anunciada como um novo ciclo do grupo. Mas a suspensão das ações terá apanhado o Governo desprevenido, sem informação da Parpública.

Fonte: Euronext Lisbon

 

A história da Inapa na última década é, no mínimo, conturbada, seja do ponto de vista operacional, seja do ponto de vista acionista.

Por um lado, a operação de compra da empresa na Alemanha foi vendida como uma saída para ganhar escala e viabilizar um novo futuro na empresa. “É uma operação de enormíssimo impacto porque a Papyrus Deutschland tem um nível de faturação de 550 milhões. A Inapa – que em 2018 faturou 860 milhões – não só crescerá para 1.300 a 1.400 milhões, como será o “player” número 1 nos dois maiores mercados europeus, o que nos permitirá escala de operação. A nossa expectativa é que a integração seja feita este ano [2019], garantia, à data, o presidente Diogo Rezende. Em 2023, a faturação da Inapa caiu para menos de mil milhões de euros.

Por outro, verificaram-se mudanças relevantes na estrutura acionista da distribuidora de papel. O BCP chegou a ser um acionista de referência, com mais de 8% do capital, mas deixou de ter uma posição de referência. E em janeiro de 2019, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) anunciou a venda da participação que detinha na Inapa, precisamente à Parpública, por 15,8 milhões de euros, o que resultou numa menos-valia até 600 mil euros para o banco. Nesse momento, a Parpública passou a deter mais de 44% do capital, mas apenas 33% dos direitos de voto, de acordo com os estatutos da empresa. Facto curioso é que os membros do conselho de administração da Inapa, no final de 2023, declararam não ter uma ação ou obrigação da companhia.

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Trump celebra desistência de Biden e diz que Kamala será mais fácil de derrotar

  • Lusa
  • 21 Julho 2024

O candidato republicano Donald Trump celebrou a desistência do Presidente Joe Biden e defendeu que a possível sucessora na corrida eleitoral, Kamala Harris, será mais fácil de derrotar.

O candidato presidencial republicano, Donald Trump, celebrou a renúncia à reeleição anunciada pelo presidente Joe Biden e garantiu que a possível sucessora de Biden, Kamala Harris, será mais fácil de derrotar. “É de longe o pior presidente da história do nosso país“, disse Biden numa conversa telefónica com a CNN. De seguida, afirmou que Kamala Harris será mais fácil de derrotar do que Biden teria sido.

O Presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou este domingo a desistência da corrida às eleições presidenciais de novembro. “Acredito que é do interesse do meu partido e do país que me afaste e me concentre apenas em servir como Presidente durante o resto do meu mandato“, disse o político democrata em comunicado de imprensa. O líder da Casa Branca de 81 anos, cuja condição de saúde tem vindo a ser questionada, indicou que vai explicar posteriormente a sua decisão num discurso à nação.

O líder dos Estados Unidos disse ter tido “a maior honra” da sua vida nas funções que ocupou durante quase quatro anos e que era sua intenção recandidatar-se. No entanto, Biden cedeu às pressões no seu próprio partido após o seu mau desempenho no primeiro debate televisivo, em junho passado, da corrida à Casa Branca contra o antigo Presidente (2017-2021) e candidato republicano, Donald Trump.

Ao longo do debate, Biden pareceu várias vezes ausente e somou erros e hesitações no discurso, levando ao aumento de dúvidas sobre a sua aptidão para um segundo mandato e a que o seu adversário voltasse a descolar nas sondagens.

Dezenas de congressistas e senadores pediram-lhe, nos últimos dias, que passasse o testemunho às novas gerações do partido devido à sua idade avançada e às dúvidas de que conseguiria enfrentar a campanha.

O Presidente dos Estados Unidos, que está isolado na sua casa em Delaware a recuperar de covid-19, pediu para se esperar pelos próximos dias para mais detalhes sobre a sua decisão. “Por agora, permitam-me expressar a minha mais profunda gratidão a todos aqueles que trabalharam tanto para me ver reeleito“, observou, estendendo os agradecimentos “ao povo americano pela fé e confiança” que nele depositou e assinalando os “grandes progressos como nação” alcançados no seu mandato.

“Sei que nada disto poderia ter sido feito sem vocês, povo americano. Juntos, superámos uma pandemia que ocorre uma vez num século e a pior crise económica desde a Grande Depressão. Protegemos e preservámos a nossa democracia. E revitalizámos e fortalecemos as nossas alianças em todo o mundo”, observou.

Pouco depois de ter anunciado a sua desistência, o Presidente norte-americano, declarou “apoio total e recomendação” à sua vice-Presidente, Kamala Harris, como candidata presidencial do Partido Democrata às eleições presidenciais. “A minha primeira decisão como candidato do partido em 2020 foi escolher Kamala Harris como minha vice-Presidente. E tem sido a melhor decisão que tomei. Hoje quero dar o meu total apoio e recomendação a Kamala para ser a candidata do nosso partido este ano“, lê-se numa mensagem de Biden publicada nas redes sociais. “Democratas – é altura de nos unirmos e derrotarmos Trump. Vamos a isto“, instou.

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Uma desistência à Casa Branca em cinco atos

Biden desiste após debate desastroso, pressão do partido e sondagens negativas. Os democratas olham agora para Kamala Harris como opção para se manterem na Casa Branca.

O que se tornava cada vez mais evidente é agora oficial, com o anúncio da desistência de Joe Biden à recandidatura para a presidência dos EUA. A decisão surge na sequência de uma série de eventos que minaram a confiança do Partido Democrata na capacidade do atual presidente para vencer as eleições de novembro. O ponto de viragem ocorreu no debate presidencial de 27 de junho, onde Biden, de 81 anos, teve um desempenho considerado desastroso face ao seu rival republicano, Donald Trump.

A performance hesitante e confusa do atual presidente dos EUA levantou sérias dúvidas sobre a sua aptidão físicas e até mentais para liderar o país por mais quatro anos. Durante o debate, Biden tropeçou nas palavras e perdeu o fio do raciocínio várias vezes, permitindo que Trump (apenas três anos mais novo que Biden) dominasse o palco com a sua tradicional retórica inflamada. A equipa de Biden tentou justificar a fraca prestação alegando que o presidente estava constipado, mas o estrago já estava feito.

Nos dias que se seguiram, cresceu a pressão dentro do Partido Democrata para que Biden reconsiderasse a sua candidatura. Figuras proeminentes como Nancy Pelosi e Jim Clyburn começaram a questionar publicamente se Biden seria a melhor opção para enfrentar Trump nas urnas.

A situação agravou-se quando dezenas de congressistas democratas apelaram abertamente para que Biden se retirasse da corrida, com 36 legisladores democratas e um independente a pedirem publicamente que Biden saísse da lista de candidatos à Casa Branca nos 24 dias que se seguiram ao debate.

Biden ainda tentou seguir em frente, mas as sondagens mostravam que o atual presidente dos EUA estava a perder terreno em Estados-chave, aumentando o receio de uma derrota em novembro.

Biden desfez-se em algumas entrevistas para afastar os receios criados em redor da sua fragilidade. Deu inclusive uma conferência de imprensa — que acabou por não correu bem, ao confundir os nomes da sua vice-presidente Harris e do seu rival republicano Trump — e fez discursos bastante energéticos na campanha eleitoral.

Mas na última cimeira da NATO voltou a “cair em desgraça”, ao trocar os nomes do presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy e do presidente russo Vladimir Putin.

No entanto, o golpe final veio com um atentado durante um comício de Trump. O ex-presidente foi alvo de uma tentativa de assassinato, à qual escapou por milímetros. Embora Trump tenha saído ileso, o episódio galvanizou o apoio republicano, deixando os democratas ainda mais apreensivos quanto às suas hipóteses eleitorais e, nesse momento, escreveu-se até que a bala que não tinha acertado em Trump acabou por ferir politicamente o Presidente Biden.

Isolado nos últimos dias no Estado de Delaware devido a um teste positivo para COVID-19, Biden teve tempo para refletir sobre o seu futuro político. A decisão de abandonar a corrida presidencial tornava-se cada vez mais provável, e é vista por muitos como um ato de pragmatismo político face às circunstâncias adversas.

Esta reviravolta na política americana abre agora caminho para uma corrida à nomeação democrata, com a vice-presidente Kamala Harris a surgir como uma possível sucessora, tendo inclusive Biden já anunciado o seu apoio a Harris, no comunicado que escreveu a dar nota do seu abandono da corrida à Casa Branca.

O Partido Democrata enfrenta agora o desafio de encontrar rapidamente um candidato capaz de unir o partido e enfrentar Trump nas urnas. Para já, Biden anunciou o apoio à nomeação da vice-presidente Kamala Harris, mas terá ainda de passar pela convenção democrata.

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Allianz Europe lança oferta para aquisição em Singapura

  • ECO Seguros
  • 21 Julho 2024

A compra deverá estar finalizada no quarto trimestre de 2024 ou no primeiro trimestre de 2025. Além disso, espera-se que a transação gere um retorno sobre o investimento de dois dígitos para a Allianz

A Allianz anunciou proposta para adquirir pelo menos 51% das ações da singapurense Income Insurance através da sua subsidiária Allianz Europe. Segundo o comunicado, a seguradora alemã fez uma oferta pública geral de aquisição voluntária em dinheiro, pré-condicionada, ainda sujeita à aprovação regulatória.

Renate Wagner, Membro do Conselho de Administração da Allianz e responsável pela região Ásia-Pacífico: “Esta transação proposta une duas empresas fortes para beneficiar os clientes de Singapura e solidifica a posição de liderança da Allianz na região.”.

 

A Allianz quer pagar 40,58 dólares singapurianos (cerca de 27,70 euros) por ação, por um valor total de transação de cerca de 2,2 mil milhões da moeda local, cerca de 1,5 mil milhões de euros, por 51% das ações.

Com esta aquisição a seguradora quer aliar as suas capacidades de subscrição, desenvolvimento de produto e análise de dados com a alcance de mercado da Income Insurance e a sua rede de distribuição. “Esta transação proposta une duas empresas fortes para beneficiar os clientes de Singapura e solidifica a posição de liderança da Allianz na região.”, assinalou Renate Wagner, Membro do Conselho de Administração da Allianz e responsável pela região Ásia-Pacífico

Na região Ásia-Pacífico, a Allianz registou quase 7,7 mil milhões de euros em volume total de negócios nos seguros de propriedade e acidentes (P&C) e vida/saúde em 2023.

Prevê-se que a compra seja finalizada no quarto trimestre de 2024 ou no primeiro trimestre de 2025. Além disso, espera-se que a transação gere um retorno sobre o investimento de dois dígitos para a Allianz a médio prazo.

A income Insurance conta com uma carteira de quase 2 milhões de clientes e oferece uma gama de produtos de seguros de propriedade e acidentes (P&C), Saúde e Vida, distribuídos através de agentes e consultores financeiros, bancassurance e canais diretos.

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M&A nas corretoras de seguros caem na América do Norte

  • ECO Seguros
  • 21 Julho 2024

O número de transações caiu 23% face ao registado em 2023, empurrado pela diminuição da oferta de ativos para aquisição para uma procura de crescimento via aquisições que continua elevada.

A atividade de fusões e aquisições (M&A) entre corretores e agentes de seguros na América do Norte continuou a desacelerar na primeira metade deste ano, avançou o jornal Business Insurance. O número de transações nos EUA e Canadá que envolveram corretores de seguros de propriedade e acidentes (P&C), do segmento de benefícios, agentes gerais administradores e administradores terceirizados caiu 23% para 299 durante primeiro semestre do ano, em comparação com 384 registados no mesmo período do ano passado, e foi 21% abaixo da média dos últimos cinco anos.

Alguns compradores reduziram suas atividades de M&A para se concentrar na integração ou no fortalecimento dos seus balanços patrimoniais, enquanto outros aceleraram o ritmo de aquisições. No total, a oferta de ativos para aquisição diminuiu e a procura de crescimento via aquisições continua elevada.

Houve 146 transações no segundo trimestre, uma queda de 26% em relação às 196 registadas no mesmo período em 2023.

Entre os vendedores na primeira metade do ano, 63% eram agências de seguros de P&C, 12% eram especialistas em benefícios para funcionários e 11% comercializavam ambos.

Os restantes 14% dos vendedores pertencem ao retalhado da distribuição, administradores terceirizados, agências de seguros de vida, vendedores de produtos financeiros e uma variedade de negócios de consultoria relacionados à distribuição de seguros.

As empresas apoiadas por private equity continuam a dominar o cenário de negócios, representando 74% das transações até agora este ano, um padrão semelhante ao observado anteriormente. Empresas privadas representam 15% destes negócios.

Os principais compradores são a BroadStreet Partners, Inszone Insurance Services e Hub International, representando 46, 28 e 26 dos acordos de aquisição no primeiro semestre do ano.

Embora o ritmo de aquisições da Hub tenha caído 10% em comparação ao período correspondente de 2023, a BroadStreet aumentou sua atividade em 77% e a Inszone em 47%.

As restantes dez empresas do top10 de principais compradores manteve o ritmo do ano anterior, com exceção da PCF Insurance Services, que após mais de um ano fora do mercado de M&A, registou oito transações, colocando-a na oitava posição entre os compradores mais ativos.

Os dez principais compradores responderam por 65% das transações anunciadas até agora em 2024, enquanto 49 compradores realizaram os restantes 35%. Importa salientar que 28 compradores realizaram mais de uma transação no primeiro semestre, e 12 reportaram sua primeira aquisição.

Entre as grandes transações de 2024, destacam-se a conclusão da aquisição da NFP pela Aon e a venda dos 80% restantes de participação na TIH Insurance Holdings LLC, detidos pela Truist Financial Corp., para um consórcio de investidores de private equity liderado pela Stone Point Capital. Em abril, a Marsh McLennan Agency adquiriu a Fischer Brown Bottrell, uma das 100 maiores agências da Trustmark National Bank.

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Seguros crescem 16%. É o melhor 1º semestre desde 2019

  • ECO Seguros
  • 21 Julho 2024

A produção de seguros no 1º semestre deste ano ultrapassou finalmente os valores de 2019. Venda de seguros de capitalização e de saúde fizeram a grande diferença.

Foram vendidos mais mil milhões de euros em seguros no primeiro semestre deste ano relativamente a igual período do ano passado, sendo de prever que 2024 será o melhor ano de produção no setor dos últimos seis anos.

No total as seguradoras venderam 6.852 milhões de euros no primeiro semestre do ano (+16% relativamente ao primeiro semestre de 2023) tendo o ramo Vida crescido 24% para 3.221 milhões de euros, enquanto os ramos Não Vida subiram 10% para 3.632 milhões de euros, crescimento semelhante ao registado um ano antes.

No ramo Vida o crescimento deveu-se essencialmente aos produtos de capitalização (+17%) que este ano beneficiaram da alta das taxas de juro e oferta de produtos com rendimento garantido e pelos PPR (+59%) que também beneficiaram de uma oferta mais competitiva. Os seguros de Vida Risco, normalmente associados aos créditos à habitação e ao consumo, cresceram apenas 1%, mantendo baixos níveis de evolução positiva desde 2019.

Nos ramos Não Vida, o crescimento foi de 10% com destaque para os seguros de saúde com crescimento de 18% para 846 milhões de prémios vendidos, refletindo a contínua adesão de clientes e também o crescimento de preços em consequência do aumento de custos devidos à inflação e a um aumento da sinistralidade.

No ramo automóvel o crescimento de receitas foi igualmente de 10% para 1.234 milhões no semestre e também neste ramo se deram atualizações significativas dos prémios para compensar o aumento dos custos com sinistros devido à inflação dos preços dos prestadores de serviços.

O ramo Acidentes de Trabalho registou uma subida de 9% nas receitas para 660 milhões de euros, um crescimento relacionado com os aumentos gerais de vencimentos verificados no este ano e em 2022 para manutenção dos salários reais.

Incêndio e outros riscos, onde se incluem os seguros multirriscos, aumentou 6% para 613 milhões de euros no semestre enquanto os seguros de Responsabilidade Civil atingiram 87 milhões de euros nos primeiros seis meses deste ano, uma subida de 5% relativamente a um ano antes.

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“O nosso foco tem que estar nos seniores de amanhã”

  • ECO Seguros
  • 21 Julho 2024

Responsáveis do grupo Fidelidade perspetivam sobre obstáculos que o envelhecimento demográfico coloca sobre o setor e apontam para respostas. Veja aqui este painel do Fórum Nacional de Seguros 2024.

A esperança média de vida aumentou e Portugal é dos países mais envelhecidos do mundo. Quais são os desafios que o envelhecimento da população coloca ao setor segurador? Para os representantes da Fidelidade que participaram no primeiro painel do Fórum Nacional de Seguros 2024, evento organizado pelo ECOseguros e pela Zest, o setor deve focar-se em dois targets: nas pessoas com mais de 65 anos atualmente, mas, principalmente, nos seniores de amanhã – as pessoas que hoje têm de 20 a 60 anos.

Para o grupo português a resposta passa por mutualizar o risco em soluções de proteção da população idosa e por apostar na prevenção para aumentar a longevidade e qualidade de vida dos seniores de amanhã.

O painel “O aumento da longevidade e os desafios que os seguros precisam de enfrentar” reuniu Bárbara Campos de Faria, Head of Business Development Multicare, Daniel Riscado, Head of Center for Transformation da Fidelidade, José Adelino, Responsável Redes Especializadas da Fidelidade, Mafalda Honório, Head of Longevity Marketing da Fidelidade e com José Villa de Freitas, Direção de Marketing e Clientes | Marca e Comunicação da Fidelidade que moderou o debate.

Veja aqui o painel na integra:

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Biden desiste da recandidatura e apoia Kamala Harris à presidência

Biden acaba de anunciar que desiste da recandidatura à presidência dos EUA. "É do melhor interesse do meu partido e do país eu desistir", escreveu na rede X. Biden apoia a nomeação de Kamala Harris.

Depois de semanas de pressão de algumas das mais importantes personalidades dos Democratas, o último dos quais Barack Obama, Joe Biden acaba de anunciar, num post na rede social X (antigo Twitter), que desistiu de avançar para uma recandidatura nas eleições de 5 de novembro. “Tem sido uma grande honra servir como Presidente. E, apesar de ter sido a minha intenção procurar a reeleição, acredito que é do melhor interesse do meu partido e do país eu desistir e focar-me unicamente e inteiramente aos meus deveres de Presidente no que resta do mandato“, escreveu o ainda Presidente.

Depois do debate televisivo entre Biden e Trump, que revelou um Presidente americano manifestamente em dificuldades, sucederam-se episódios em que ficou claro que, aos 81 anos, já não estava em condições para disputar as eleições presidenciais. O atentado contra Trump — que serviu para dar a oportunidade ao republicano como um fator de união de um país cada mais vez polarizado — e os pedidos públicos de personalidades políticas a pedirem a sua desistência, acabaram por ditar esta decisão, a semanas da convenção democrata que vai indicar formalmente um candidato.

Minutos depois, Biden anunciou formalmente que apoiará a nomeação de Kamala Harris para a presidência dos EUA. ” É altura de nos unirmos e derrotarmos Trump”, escreveu o Presidente americano na rede social X. “A minha primeira decisão como candidato do partido em 2020 foi escolher Kamala Harris como minha vice-presidente. E tem sido a melhor decisão que tomei. Hoje quero oferecer o meu total apoio e recomendação de Kamala para ser a candidata do nosso partido este ano”, lê-se numa mensagem de Biden

O senador norte-americano Joe Manchin pediu este domingo ao Presidente Joe Biden que desistisse da sua candidatura à reeleição e que se concentrasse nos meses restantes da sua Presidência. “Cheguei à decisão com o coração pesado de que acho que é hora de passar a tocha para uma nova geração”, disse na CNN o senador da Virgínia Ocidental, antigo democrata e agora independente. E cerca de três dúzias de congressistas já disseram que Biden deveria abandonar a corrida, o que acabou por fazer mesmo.

Nas últimas sondagens, o candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, mantinha uma vantagem de três pontos percentuais sobre o Presidente norte-americano, o democrata Joe Biden, a pouco mais de três meses das eleições presidenciais. Uma compilação de sondagens publicada pela RealClearPolitics dá ao ex-Presidente republicano e magnata nova-iorquino 47,7% contra 44,7% do seu potencial adversário democrata, com base na média de uma dezena de sondagens concluídas entre 02 e 18 de julho, resultado que está em linha com a distância adquirida por Trump após o debate televisivo entre ambos no final do mês passado.

Sondagens como a da CBS News atribuem a Trump uma vantagem de cinco pontos (52% contra 47%), enquanto apenas a sondagem pública da rádio e televisão dos Estados Unidos, NPR/PBS, dá a Biden uma vantagem de dois pontos (48% contra 50%). Outra sondagem, da ABC News e do Washington Post, deixa ambos empatados tecnicamente com 46%. Neste mesmo dia há quatro anos, as sondagens davam a Biden, então candidato democrata à Casa Branca, 8,7 pontos percentuais à frente de Trump, que ocupava a Sala Oval nessa altura.

Algumas das sondagens refletem já o impacto no eleitorado da tentativa de assassínio no passado fim de semana contra Trump na Pensilvânia, embora não tenham ainda em conta o efeito da Convenção Nacional Republicana que terminou na passada quinta-feira com a declaração oficial do ex-Presidente norte-americano como candidato do partido.

 

 

As eleições presidenciais nos Estados Unidos estão agendadas para 05 de novembro.

 

(Em atualização)

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As 5 grandes metas do novo plano climático

O Governo coloca a versão final revista do Plano Nacional Energia e Clima 2030 em consulta pública esta semana com metas mais ambiciosas para energias renováveis e para a redução de emissões.

O Governo vai colocar em consulta pública esta segunda-feira a versão final revista do Plano Nacional Energia e Clima 2030 (PNEC 2030), o principal instrumento de política energética e climática para a próxima década, que foi inicialmente publicado há cerca de três anos em Diário da República.

O documento estará disponível para comentários até 5 de setembro e estabelece metas mais ambiciosas para as energias renováveis e redução de emissões, envolvendo um conjunto de oito objetivos, 65 linhas de atuação e 297 medidas, que definem o rumo da transição energética.

Entre as principais alterações, destaca-se o aumento da meta nacional para a redução de emissões de gases com efeito de estufa, que agora visa uma diminuição de 55% até 2030 em relação aos níveis de 2005. Esta nova meta situa-se no limiar superior do intervalo previamente estabelecido, que variava entre 45% e 55%.

Além disso, o PNEC 2030 também atualizou a meta para a quota de energias renováveis no consumo final bruto de energia. A nova meta é de 51% até 2030, um aumento relativamente à meta anterior de 47%. Segundo o Ministério do Ambiente, esta revisão reflete uma aposta estratégica nas energias renováveis e nas suas potencialidades para atrair investimentos.

Para alcançar esta meta, o Governo propõe um reforço da exploração do potencial de energias renováveis, com foco nas tecnologias solar e eólica onshore/offshore, entre 2025 e 2030, com o aumento do solar de 8,4 gigawatts (GW) para 20,8 GW, o incremento do eólico onshore de 6,3 GW para 10,4 GW e o crescimento do eólico offshore de 0,03 GW para 2 GW.

Estas alterações sublinham o compromisso de Portugal em liderar a luta contra as alterações climáticas, promovendo uma economia mais verde e sustentável. A descarbonização da economia não só contribui para a mitigação das mudanças climáticas, como também representa uma oportunidade para modernizar a economia portuguesa, criar novos empregos e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.

Este não é apenas um plano: representa um projeto de desenvolvimento para Portugal, aproveitando o potencial de energia renovável do país para estimular atividades industriais, crescimento económico, criação de empregos verdes, inovação e desenvolvimento tecnológico.

Maria da Graça Carvalho

Ministra do Ambiente e da Energia

O PNEC 2030 deveria ter sido enviado à Comissão Europeia até 30 de junho, mas com este novo calendário só deverá chegar a Bruxelas em outubro. Antes disso, o plano terá ainda de passar pelo crivo dos deputados na Assembleia da República.

Mas afinal, o que propõe este plano estratégico? Eis os cinco principais objetivos do PNEC 2030:

  1. Descarbonizar a economia nacional
    O Governo propõe aumentar a meta de redução de emissões de gases com efeito de estufa para pelo menos 55% até 2030, face aos níveis de 2005. É um salto significativo em relação à meta anterior, que oscilava entre 45% e 55%.
  2. Apostar forte nas energias renováveis
    A nova versão do plano eleva a meta de incorporação de renováveis no consumo final bruto de energia dos 47% para os 51% em 2030. No setor elétrico, a fasquia sobe dos 80% para uns ambiciosos 93% de eletricidade verde.
  3. Priorizar a eficiência energética
    Embora não sejam avançados números concretos, o PNEC 2030 reafirma o princípio da “Prioridade à Eficiência Energética” em todas as decisões de investimento no setor energético.
  4. Reforçar a segurança de abastecimento
    O plano prevê o aumento das interligações elétricas com Espanha e o reforço das infraestruturas de gás natural, que no futuro poderão transportar gases renováveis como o hidrogénio.
  5. Promover a mobilidade sustentável
    A descarbonização dos transportes é uma prioridade, apostando na mobilidade elétrica, nos biocombustíveis avançados e, a prazo, no hidrogénio para veículos pesados e comboios.

“Este não é apenas um plano: representa um projeto de desenvolvimento para Portugal, aproveitando o potencial de energia renovável do país para estimular atividades industriais, crescimento económico, criação de empregos verdes, inovação e desenvolvimento tecnológico”, afirma Maria da Graça Carvalho, ministra do Ambiente e da Energia, em comunicado.

O PNEC 2030 traça uma “trajetória clara para alcançar a neutralidade climática em 2045”, antecipando em cinco anos o objetivo inicial, destaca ainda a tutela em comunicado. Para lá chegar, o Governo conta com o contributo de todos os setores, mas é na energia que está o maior potencial de redução de emissões na próxima década. Resta saber se estas metas ambiciosas resistirão ao escrutínio público e parlamentar.

A “bola” está agora do lado dos cidadãos, que têm a partir de segunda-feira até 5 de setembro para se pronunciarem sobre o futuro energético e climático do país.

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Politécnico de Portalegre vai investir 6,8 milhões de euros em residência para estudantes

  • Lusa
  • 21 Julho 2024

Instituto Politécnico de Portalegre investe 6,8 milhões de euros num projeto que prevê 206 novas camas até final do ano, num total de 560 em Portalegre e 150 em Elvas ao longo dos próximos dois anos.

Um conjunto de edifícios situados num bairro de Portalegre vão ser adaptados a residência de estudantes, num total de 44 apartamentos com 206 camas refere Luís Loures, presidente do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), à Lusa.

Num investimento de 6,8 milhões de euros, Luís Loures explica que este projeto, que vai surgir no Bairro da Ratinha, junto à zona industrial da cidade, resulta de uma candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), ao abrigo do Plano Nacional para Alojamento no Ensino Superior.

“Nós fizemos uma candidatura, fomos a instituição classificada em primeiro lugar, o que nos vai permitir adquirir um dos blocos daquela área residencial para converter numa residência com 206 novas camas para o IPP”, disse.

O presidente do IPP revelou ainda que no final de 2026 a instituição deverá contar com um total de 560 camas na cidade de Portalegre e mais 150 em Elvas. “Em relação a este projeto no Bairro da Ratinha a nossa perspetiva é que as obras estejam prontas já no final deste ano, a outra residência que estamos a recuperar no Bairro do Assentos está previsto que a construção termine durante o ano de 2025”, disse.

“A outra (residência para estudantes) na rua Direita (Portalegre) será um bocadinho mais demorada, estamos neste momento a lançar o procedimento concursal, já o fizemos uma vez, ficou deserto, tivemos que reforçar com receitas próprias esse lançamento e, à partida acreditamos que vamos conseguir lançar a obra em setembro e terminar as mesmas em finais de 2025”, acrescentou.

O presidente do IPP sublinhou ainda que aquela entidade tem revelado ao longo dos últimos anos “capacidade de investimento”, dando assim resposta aos alunos na área do alojamento.

“Estamos a falar de um investimento de 6,8 milhões de euros (Bairro da Ratinha), mas onde o politécnico tem um investimento de receitas próprias de cerca de 25% e isso implica atividade que nós temos conseguido desenvolver para gerar riqueza e conseguir investir na cidade, que é o nosso objetivo”, concluiu.

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Investimento de impacto. Há vida para lá das cleantech<span class='tag--premium'>premium</span>

Apontam soluções para problemas sociais, mas há mais barreiras ao investimento. Ainda assim, há otimismo quanto à evolução da aposta no empreendedorismo social.

Combatem o isolamento social dos idosos e mitigam a falta de alojamento para estudantes. Promovem uma transição digital inclusiva através da requalificação de talento ou ajudam as empresas de distribuição de encomendas a completar a difícil última milha de forma mais sustentável e, pelo meio, criam empregos para pessoas em situação vulnerável. A Une-Idades, a NoCode Institute ou a Koiki são exemplos de empreendedorismo social e a prova de que há vida para lá da cleantechs/energia quando se fala de investimento de impacto.Mas, não é um caminho fácil. Este artigo integra a 7.ª edição do ECO magazine, tendo sido atualizado. Pode comprar aqui.“Apesar de haver um crescente interesse por parte dos investidores em projetos com impacto social positivo, existem barreiras significativas, como a

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