Hyundai Ioniq 6: Espaço, estilo e sustentabilidade num só<span class='tag--premium'>premium</span>

Com linhas arrojadas e uma estética futurista, o Ioniq 6 não passa despercebido aos mais curiosos, e também a todos os que se preocupam em reduzir a pegada ecológica nas suas viagens em família.

Este artigo integra a sétima edição do ECO magazine, que pode comprar aqui.O Ioniq 6 tem a árdua tarefa de superar o sucesso do seu antecessor Ioniq 5, que continua a acumular vendas recorde na Europa e nos EUA. Com um designque mistura o futurismo com um toque clássico, a Hyundai tem apostado forte na eletrificação, e o Ioniq 6 é o seu mais recente trunfo. Equipado com uma bateria de 77 kW, esta berlina promete não só autonomia para viagens mais longas, mas também uma experiência de condução suave e agradável. Ao entrar na nova estrela da marca sul-coreana, a primeira coisa que salta à vista é o espaço. Com dois filhos pequenos, mais o habitual arsenal de brinquedos, toalhas, guarda-sol e o indispensável Coleman para garantir a frescura dos comes e bebes numa ida à praia, o espaço

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hugo Soares está confiante na aprovação do Orçamento do Estado para 2025

  • Lusa
  • 21 Julho 2024

No Funchal, o secretário-geral do PSD diz estar "absolutamente convencido" de que o Orçamento do Estado para 2025 seja viabilizado, mas apela à responsabilidade da oposição.

O secretário-geral do PSD e líder do grupo parlamentar, Hugo Soares, mostrou-se este domingo “absolutamente convencido” de que o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) será viabilizado e apelou à “responsabilidade dos partidos da oposição”.

“Estou absolutamente empenhado e convencido que, com a responsabilidade dos partidos da oposição, também o continente, como na Madeira, vai ter um bom Orçamento, sobretudo com um objetivo: mudar e melhorar a vida das pessoas”, afirmou.

Hugo Soares falava aos jornalista à chegada à Herdade do Chão da Lagoa, localizada numa zona de montanha nos arredores do Funchal, onde hoje decorre a festa anual do PSD/Madeira.

“Vamos ver quem é que vai viabilizar o orçamento no continente”, disse, num comentário ao facto de o Chega ter viabilizado o Programa do Governo Regional (PSD) para a legislatura 2024-2028, bem como o Orçamento da região para 2024, ao abster-se na votação dos documentos na Assembleia Legislativa. “Nós ainda não tivemos a votação no continente”, alertou.

Na sexta-feira, o Governo, liderado pelo social-democrata Luís Montenegro, reuniu-se com todos os partidos da oposição com assento parlamentar sobre o Orçamento do Estado para 2025, à exceção do PSD e do CDS-PP, que cancelaram a participação nesta primeira ronda.

Estava inicialmente previsto que o primeiro-ministro marcasse presença nestas reuniões. No entanto, por razões de saúde, Luís Montenegro cancelou a presença em todos os eventos políticos até hoje, incluindo na Festa do PSD/Madeira.

Após a reunião na sexta-feira, que decorreu na residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento, Lisboa, o presidente do Chega, André Ventura, afirmou que o partido está com seriedade nas negociações do próximo Orçamento do Estado e disse ter sentido “uma atitude positiva” do lado do Governo, mas avisou que “não pode jogar em dois tabuleiros”.

Este domingo, no Chão da Lagoa, o secretário-geral do PSD lembrou que, no decurso dos primeiros três meses da legislatura, o Chega tem sublinhado o facto de o seu programa eleitoral ter similaridades com o do PS e tem “aprovado medidas com o Partido Socialista”. “Portanto, creio que é possível também que o programa do Chega tenha ideias com similitude com os demais programas”, disse Hugo Soares.

A Festa do Chão da Lagoa, considerado o maior evento partidário organizado anualmente na região autónoma, começou às 8 horas deste domingo e prolonga-se até ao final da tarde, contando com várias barracas dinamizadas pelas 54 comissões políticas de freguesia e outras estruturas do partido, bem como cerca de 40 feirantes.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Erro no Portal da Habitação complica vida dos senhorios

  • Lusa
  • 21 Julho 2024

Senhorios com rendas antigas enfrentam dificuldades nas candidaturas a compensações devido à impossibilidade de usar o mesmo email para múltiplos pedidos e à ausência do Funchal na lista de distritos.

Os senhorios com rendas antigas e com mais de um inquilino nestas condições estão a ter dificuldades em fazer as candidaturas ao apoio porque o sistema não aceita que utilizem o mesmo endereço de e-mail em diferentes pedidos.

O alerta para esta situação partiu da Associação Nacional de Proprietários (ANP) após ter recebido várias queixas e pedidos de ajuda de senhorios que não conseguem avançar com as candidaturas, disse à Lusa o presidente da ANP, António Frias Marques.

O endereço de e-mail do senhorio é um dos campos que tem de ser indicado na candidatura ao apoio às rendas antigas, que é feita no Portal da Habitação, sendo necessário entregar um pedido de atribuição de compensação por cada inquilino. Só que, referiu António Frias Marques, os senhorios “não conseguem submeter mais do que um pedido com o seu endereço de e-mail”, pelo que, se tiverem “vários inquilinos” com rendas antigas, “ficam impedidos de submeter o processo para cada um deles, porque o sistema recusa”.

A atribuição de uma compensação aos senhorios com rendas anteriores a 1990 e que não transitaram para o Novo Regime do Arrendamento Urbano está enquadrada no decreto-lei que entrou em vigor no final do ano passado.

Num dos pedidos de ajuda dirigidos à ANP, o senhorio em causa refere ter acabado de submeter um pedido de atribuição de compensação, o qual “foi registado com sucesso”, mas o seguinte não avançou porque utilizou o mesmo e-mail .

“Como tenho três imóveis em condições de efetuar um pedido de atribuição de compensação ao senhorio, tentei fazer um segundo pedido. No entanto, após ter preenchido o nome, apelido e endereço de e-mail, e ter resolvido a equação [para provar que não é um robô], ao carregar em ‘continuar’ surgiu a mensagem (em vermelho): ‘O endereço de e-mail introduzido já está registado’, tendo o respetivo inquérito sido ‘dado como terminado’ e não me foi permitido continuar”, refere o senhorio, rematando que, deste modo, lhe foi “impossível efetuar um segundo pedido” com o seu endereço de e-mail.

Mas esta não foi a única dificuldade detetada pelos senhorios. À Lusa, António Frias Marques reportou também o facto de na lista de distritos para no pedido de isenção do IMI (um dos documentos exigidos neste processo de candidatura ao apoio e que é feito no Portal das Finanças) não constar o Funchal.

“O que significa que senhorios da Madeira não conseguem submeter os processos”, afirmou, notando que se trata de questões que vêm dificultar um “processo que já é complexo”.

Neste caso, a indicação que é dada aos senhorios é que coloquem a questão através do e-Balcao da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) usando o item “Questão”, a opção “Modelo 1” e que na “Mensagem” expliquem “o porquê de ter escolhido essa opção”.

A Lusa questionou o Ministério das Infraestruturas e da Habitação sobre estas queixas que têm chegado à ANP e o que devem os senhorios fazer para as ultrapassar, mas ainda aguarda resposta.

A atribuição de uma compensação aos senhorios com rendas anteriores a 1990 e que não transitaram para o Novo Regime do Arrendamento Urbano está enquadrada no decreto-lei que entrou em vigor no final do ano passado.

As candidaturas a esta compensação arrancaram no início deste mês — devendo as mesmas ser feitas no portal da Habitação –, tendo de ser acompanhadas de vários documentos, nomeadamente comprovativos do registo do contrato de arrendamento junto da Autoridade Tributária e Aduaneira, do pedido de isenção do IMI — cujo pedido é feito no Portal das Finanças -, do recibo de rendas eletrónico ou do Modelo 44 (para que não passa recibos eletrónicos) e ainda da caderneta predial urbana que ateste o VPT à data de 28 de dezembro de 2023.

O apoio aos senhorios corresponde a uma compensação equivalente à diferença entre o valor da renda e 1/15 do valor patrimonial tributário (VPT) da casa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Altice contrai mais um empréstimo milionário alavancado na sua posição na British Telecom

A Altice contraiu um empréstimo de 1,4 mil milhões de euros contra a sua participação na BT. A estratégia agressiva de financiamento de Drahi aumenta a pressão sobre o grupo de telecomunicações.

A Altice contraiu mais um empréstimo avultado para garantir o compromisso de algumas das suas responsabilidades financeiras. O conglomerado de telecomunicações liderado pelo bilionário franco-israelita Patrick Drahi realizou empréstimo de margem superior a mil milhões de libras (cerca de 1,4 mil milhões de euros) contra a participação que detém na operadora de telecomunicações British Telecom (BT), refere o Financial Times citando fontes próximas da operação.

Este movimento sublinha a estratégia de financiamento que tem sido seguida pela Altice e que está a aumentar a pressão sobre o grupo de telecomunicações de Drahi, que já enfrenta desafios significativos devido ao seu elevado nível de endividamento.

A participação de 24,5% de Drahi na britânica BT foi construída por empréstimos substanciais e financiamento por contratos derivados, permitindo à Altice contrair grandes empréstimos contra as ações. Este tipo de financiamento, conhecido como “equity colar”, combina contratos derivados com empréstimos bancários, permitindo aos investidores construir uma participação utilizando dinheiro emprestado e proteger a sua posição contra uma queda no preço das ações.

A Altice UK, o veículo de investimento que é agora o maior acionista da BT, inicialmente adquiriu uma participação de 18% em 2021 utilizando equity collars financiados por bancos como BNP Paribas, Citigroup e Morgan Stanley. Em janeiro de 2022, a Altice assinou uma nova linha de crédito de margem com os mesmos três bancos a que se juntou o Deutsche Bank, permitindo-lhe contrair até 1,5 mil milhões de libras contra as ações da BT. A empresa utilizou a maior parte do empréstimo ao longo do ano para desfazer parte do financiamento de equity collar.

Os empréstimos de margem são considerados arriscados para os mutuários, uma vez que os credores podem exigir garantias adicionais — geralmente em forma de dinheiro — se o valor das ações subjacentes diminuir. Estas chamadas de margem podem aumentar a pressão sobre os investidores em tempos de dificuldades financeiras, e os bancos podem apreender e vender as ações se o mutuário não cumprir as obrigações do empréstimo.

Apesar da natural pressão do mercado sobre as ações da BT, os quatro bancos por trás do empréstimo de margem da Altice sobre os títulos da BT não estão particularmente preocupados com a sua exposição, segundo revela o Financial Times, uma vez que o empréstimo está bem coberto pelo valor das ações da BT que está a negociar em máximos de um ano. No entanto, desde a contração do empréstimo de 2021, as ações da BT perderam cerca de um quarto do valor, adicionando assim uma camada de incerteza ao futuro da participação da Altice na operadora de telecomunicações britânica.

A situação é ainda mais complicada pela investigação criminal em curso envolvendo Armando Pereira, cofundador da Altice, que foi detido em Portugal no ano passado. Drahi expressou sentir-se “traído e enganado” se as alegações contra o seu parceiro de longa data forem verdadeiras.

O empréstimo de margem da Altice contra a sua participação na BT é um reflexo da estratégia de financiamento agressiva de Drahi, que, embora tenha permitido uma rápida expansão, agora coloca desafios significativos devido ao elevado nível de endividamento e às condições financeiras adversas.

A capacidade de Drahi de manter a sua participação na BT a longo prazo permanece incerta, à medida que a Altice enfrenta a necessidade de reestruturação e as pressões do mercado de dívida.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Montenegro viaja até Angola para reforçar laços bilaterais

  • Lusa e ECO
  • 21 Julho 2024

Montenegro visita Luanda e Benguela com uma comitiva de empresários e vários ministros e secretários de Estado para fortalecer as relações políticas, económicas e culturais entre os dois países.

Luís Montenegro inicia na próxima semana uma visita oficial a Angola com o objetivo de reforçar as relações políticas, económicas e culturais entre os dois países. A visita, que decorre entre terça e quinta-feira, inclui encontros em Luanda e Benguela e é acompanhada por uma comitiva que inclui os ministros de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e da Economia, Pedro Reis, além de outros representantes governamentais.

A deslocação do Primeiro-ministro da Angola surge num momento de recuperação das trocas comerciais entre os dois países. De acordo com dados recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE), o saldo da balança comercial entre Angola e Portugal melhorou significativamente em 2023, atingindo 991 milhões de euros, um aumento de 24% face ao ano anterior. Este valor representa o mais elevado dos últimos seis anos, demonstrando uma tendência positiva nas relações económicas luso-angolanas.

Em 2023, Portugal exportou bens e serviços para Angola no valor de 1,2 mil milhões de euros, enquanto as importações de produtos angolanos totalizaram 270 milhões de euros. É de notar que o saldo da balança comercial tem sido consistentemente favorável a Portugal nos últimos anos, refletindo a importância do mercado angolano para as empresas portuguesas.

A visita de Estado de Luís Montenegro terá como ponto alto um encontro com o Presidente angolano, João Lourenço. Nesta ocasião, serão assinados vários instrumentos jurídicos, visando reforçar a cooperação bilateral em diversas áreas.

Um dos focos da visita será a participação de mais de uma centena de empresários portugueses na Feira Internacional de Luanda (FILDA), evidenciando o interesse em diversificar e intensificar as relações económicas. Setores como o agroalimentar, têxtil, farmacêutico, turístico, construção, energias renováveis e tecnologia têm sido áreas de destaque para o investimento português em Angola.

A educação e a mobilidade também estão na agenda, com visitas programadas à Escola Portuguesa de Luanda e às futuras instalações do Consulado Geral em Benguela. Recentemente, Portugal anunciou medidas para agilizar o processamento de vistos, tendo o número de vistos concedidos a cidadãos angolanos aumentado 43% em 2023.

Esta visita oficial reafirma o compromisso de Portugal em manter e fortalecer os laços históricos, culturais e económicos com Angola, procurando novas oportunidades de cooperação e investimento mútuo. Num cenário global cada vez mais competitivo, o reforço destas relações bilaterais poderá trazer benefícios significativos para ambas as economias nos próximos anos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Pires de Lima defende alternativa ao fim das SCUT

  • ECO
  • 21 Julho 2024

O CEO da Brisa propõe descontos seletivos para evitar perda total de receita nas SCUT e anuncia a intenção de investir 500 milhões de euros nas ligações rodoviárias ao novo aeroporto de Alcochete.

Em recente entrevista concedida à Antena 1 e ao Jornal de Negócios, António Pires de Lima, CEO da Brisa e antigo ministro da Economia, manifestou-se firmemente contra o fim das portagens nas SCUT. Segundo Pires de Lima, a medida aprovada no Parlamento, que implicaria uma perda de receita de 200 milhões de euros, é prejudicial para todos os contribuintes e pode ser evitada através de uma solução mais económica e justa.

Pires de Lima propõe uma alternativa que custaria “apenas” 40 milhões de euros e beneficiaria exclusivamente as populações locais. Utilizando a tecnologia da Via Verde e os pórticos já existentes nas SCUT, o líder da Brisa revela que seria possível implementar isenções ou descontos seletivos, direcionados apenas aos residentes das áreas abrangidas.

Esta abordagem evitaria que todos os contribuintes, incluindo aqueles que não utilizam as autoestradas, fossem penalizados pela perda de receita da Infraestruturas de Portugal (IP), a entidade que gere a maioria das SCUT.

O CEO da Brisa alerta que, se a medida avançar conforme planeado, as autoestradas poderão ser usadas de forma indiscriminada, resultando num aumento do tráfego, degradação da qualidade das vias e aumento da sinistralidade. Pires de Lima já partilhou esta sugestão com o Governo e pretende discutir o tema com todos os partidos em reuniões agendadas para setembro.

Durante a entrevista, Pires de Lima anunciou ainda que a Brisa está preparada para investir cerca de 500 milhões de euros nas ligações rodoviárias ao novo aeroporto de Alcochete, especialmente na autoestrada do Sul.

No entanto, relembra que o Estado está em dívida com a Brisa, uma vez que o contrato de concessão previa a conclusão do aeroporto em 2017, o que não aconteceu. A empresa reclama o valor das portagens que poderiam ter sido cobradas desde 2018 e está disposta a negociar este direito, possivelmente através do prolongamento do tempo de concessão.

Para a realização dos novos contratos de futuras concessões, Pires de Lima defende a manutenção do princípio do utilizador-pagador e a inclusão de critérios ambientais e de mobilidade elétrica, sublinhando ainda que a Brisa pretende continuar com as suas concessões, que terminam em 2028, 2034 e 2035, e planeia investir significativamente na mobilidade elétrica, aumentando o número de carregadores nas áreas de serviço e criando hubs de carregadores rápidos em Oeiras e no Norte do país.

Sobre a atualidade política, Pires de Lima revela na entrevista que vê sinais positivos na possibilidade de um acordo entre o PS e o Governo para a aprovação do Orçamento do Estado de 2025. O ex-ministro da Economia faz uma “apreciação benigna” do pacote “Acelerar a Economia” e considera que a redução do IRC para grandes empresas faz sentido, uma vez que são estas que mais contribuem para a criação de riqueza.

No caso da Brisa, que contribui anualmente com cerca de 400 milhões de euros em impostos, o CEO adianta que qualquer redução do IRC será reinvestida nas pessoas e no país.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Apagão informático “afetou menos de 1% dos dispositivos” que usam o sistema Windows

A atualização defeituosa da CrowdStrike impactou cerca de 8,5 milhões de aparelhos, revela a Microsoft, notando ainda que tem estado "a trabalhar 24 horas por dia" para resolver o problema.

Na sexta-feira, um apagão informático global afetou milhões de dispositivos que utilizam software da Microsoft. A causa foi uma atualização defeituosa da CrowdStrike, uma empresa independente de cibersegurança. Segundo a Microsoft, o incidente impactou cerca de 8,5 milhões de dispositivos que usam o Windows, representando menos de 1% de todos os dispositivos que operam com este sistema.

Embora a percentagem seja pequena, os impactos económicos e sociais desta falha global refletem o uso da CrowdStrike por empresas que operam muitos serviços críticos, nomeadamente na área da aviação que registou vários voos cancelados

“Embora este não tenha sido um incidente da Microsoft, dado que impacta o nosso ecossistema, queremos fornecer uma atualização sobre as medidas que tomámos com a CrowdStrike e outros para remediar e apoiar os nossos clientes”, refere David Weston, vice-presidente da Microsoft e responsável pelo departamento de segurança dos sistemas operativos Windows, num comunicado publicado este sábado no blogue da tecnológica.

Desde o início da situação, que deixou paralisado durante várias horas muitas empresas espalhadas pelo globo, que a Microsoft revela que tem mantido uma comunicação contínua com os seus clientes, a CrowdStrike e os programadores externos para recolher informações e acelerar soluções.

A tecnológica norte-americana reconhece a perturbação que este problema causou para as empresas e na rotina diária de muitos indivíduos. “O nosso foco é fornecer orientação técnica e suporte aos clientes para trazer de volta os sistemas interrompidos de forma segura”, lê-se no comunicado a Microsoft.

Para mitigar o impacto, a Microsoft refere que tomou várias medidas, incluindo uma forte cooperação com outros fornecedores de cloud, como o Google Cloud Platform (GCP) e o Amazon Web Services (AWS), para partilhar informações sobre o estado do impacto e informar as conversações contínuas com a CrowdStrike e os clientes.

A empresa revela também que destacou rapidamente “centenas de engenheiros e especialistas da Microsoft para trabalhar diretamente com os clientes na restauração dos serviços” e manteve uma comunicação constante com os seus clientes através do Azure Status Dashboard.

Apesar de não se comprometer com uma data para que tudo volte a funcionar como anteriormente, a Microsoft refere que a CrowdStrike ajudou a desenvolver uma solução escalável que acelerará a correção da atualização defeituosa na infraestrutura Azure da Microsoft, e que tem estado “a trabalhar 24 horas por dia e a fornecer atualizações e suporte contínuos”, afirma David Weston.

Este incidente sublinha a natureza do ecossistema tecnológico global altamente interligado, envolvendo fornecedores de cloud, plataformas de software, fornecedores de segurança e outros produtores de software, bem como de clientes. “É também um lembrete de como é importante para todos nós no ecossistema tecnológico priorizar a operação com implantação segura e recuperação de desastres usando os mecanismos existentes“, concluiu David Weston.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Tiago Mayan candidata-se à liderança do Iniciativa Liberal para tornar o partido ambicioso

  • Lusa
  • 20 Julho 2024

O ex-candidato presidencial do Iniciativa Liberal anunciou a candidatura à liderança do partido, criticando a direção de Rui Rocha e defendendo mais alcance, amplitude e arrojo.

O ex-candidato presidencial do Iniciativa Liberal, Tiago Mayan Gonçalves, anunciou este sábado a sua candidatura à liderança do partido, por estar insatisfeito com o rumo do mesmo e entender que o Iniciativa Liberal precisa de alcance, amplitude e arrojo.

“É, por isso, que hoje com responsabilidade assumo que irei encabeçar uma candidatura à liderança do Iniciativa Liberal”, afirmou Tiago Mayan Gonçalves, que tem liderado a oposição interna ao atual líder, Rui Rocha, na formalização da candidatura em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto.

Defendendo que o partido precisa de mudança, amplitude, alcance e arrojo, o liberal, que atualmente é presidente da União das Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, no Porto, assumiu não se rever na liderança de Rui Rocha sem, contudo, tecer-lhe diretamente críticas.

Não satisfeito com o rumo do partido, Tiago Mayan compromete-se a revitalizar a Iniciativa Liberal, ressalvando que só com um partido “aberto, ativo e ambicioso” vai ser possível determinar políticas, influenciar a governação e transformar Portugal.

Em abril, numa conferência de imprensa num hotel em Lisboa, Tiago Mayan já tinha afirmado que estaria pronto para encabeçar uma candidatura à liderança do Iniciativa Liberal quando houvesse eleições no partido.

O liberal foi um dos principais signatários de uma proposta de alteração aos estatutos do Iniciativa Liberal — que foi a votos na convenção nacional do partido de 6 e 7 de julho — que previa uma maior descentralização partidária, mais poderes deliberativos para os núcleos territoriais e menos poderes para a Comissão Executiva.

A proposta em questão foi chumbada, assim como a que tinha sido apresentado pelo Conselho Nacional do Iniciativa Liberal, tendo o partido ficado com os mesmos estatutos que tinha.

Tiago Mayan foi o candidato do Iniciativa Liberal nas eleições presidenciais de 2021, tendo ficado em sexto lugar com 3,22% dos votos.

O Iniciativa Liberal é atualmente liderada por Rui Rocha, que foi eleito presidente do partido em janeiro de 2023, com 51,7% dos votos, derrotando Carla Castro, que ficou com 44%, e José Cardoso, que obteve 4,3%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

ECO Quiz. CrowdStrike, CTT e Donald Trump

  • Tiago Lopes
  • 20 Julho 2024

Agora que termina mais uma semana, chegou a altura de testar o seu conhecimento. Está a par de tudo o que se passou durante a semana? Teste os seus conhecimentos com o ECO Quiz.

Depois de mais uma semana marcada por vários acontecimentos, chegou a altura de testar o seu conhecimento com mais um ECO Quiz. A semana começou com uma notícia que correu os quatro cantos do mundo. Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, foi alvo de uma tentativa de assassinato durante um comício em Butler, na noite do passado sábado, no estado norte-americano da Pensilvânia.

Por cá, Ricardo Salgado e Álvaro Sobrinho ficaram a saber que vão a julgamento no âmbito do caso BESA, os CTT anunciaram um novo serviço online, e a Câmara Municipal de Lisboa anunciou uma atualização da taxa turística.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Como o mundo se está a reerguer do apagão informático

Falha de software da CrowdStrike causou caos global, afetando voos, portos e serviços essenciais. Milhares de cancelamentos e atrasos persistem, com recuperação prevista para as próximas semanas.

O mundo ainda tenta recuperar do apagão informático que na sexta-feira lançou o caos em aeroportos, empresas e serviços essenciais um pouco por todo o globo. A falha, provocada por uma atualização do software de cibersegurança da CrowdStrike afetou milhares de computadores com o sistema operativo Windows da Microsoft, deixando um rasto de perturbações que se fazem sentir ainda este sábado.

As companhias aéreas foram das mais afetadas, com milhares de voos cancelados ou atrasados. Só na sexta-feira, mais de 5.000 voos foram cancelados em todo o mundo, com cerca de 3.400 nos EUA. O aeroporto de Amesterdão, um dos mais afetados na Europa, contou com 12% dos voos previstos para levantar voo cancelados e 55% com saída para lá da sua hora prevista.

Este sábado, a situação melhorou, mas ainda se registaram mais de 1.500 cancelamentos em todo o mundo, cerca de 1000 em território norte-americano, segundo a plataforma Flightaware.

As principais transportadoras aéreas dos EUA — Delta, United e American Airlines — encabeçaram a lista global de cancelamentos. A Delta Airlines, por exemplo, cancelou 31% dos seus voos na sexta-feira, reduzindo para 13% este sábado, de acordo com dados recolhidos pela Flightaware. Já a europeia KLM, depois de na sexta-feira ter cancelado 129 voos (18% dos voos marcados), conta este sábado com apenas 7 voos cancelados (1% das marcações)

A cadeia de abastecimento global foi particularmente atingida pela falha informática da CrowdStrike, com o transporte de carga aérea a enfrentar dias ou mesmo semanas para recuperar totalmente, alertam os especialistas.

Mas o impacto do apagão não se limitou aos céus. Portos, caminhos-de-ferro e até os preparativos para os Jogos Olímpicos sentiram os efeitos desta falha sem precedentes. A cadeia de abastecimento global foi particularmente atingida, com o transporte de carga aérea a enfrentar dias ou mesmo semanas para recuperar totalmente, alertam os especialistas.

Niall van de Wouw, diretor de carga aérea da consultora Xeneta, citado pela CNBC, alertou que “aviões e carga não estão onde deveriam estar e levará dias ou até semanas para resolver completamente”. Este incidente vem agravar uma situação já de si complicada, com a procura global de transporte a aumentar 13% em junho face ao ano anterior, enquanto a oferta cresceu apenas 3%.

A recuperação promete ser um processo “longo e árduo”, segundo os especialistas. O problema, embora recuperável, exige um trabalho meticuloso: cada dispositivo afetado deve ser acedido por um administrador e reiniciado manualmente no modo de segurança, seguido da eliminação manual do ficheiro CrowdStrike incorreto.

Este incidente serve como um alerta para a vulnerabilidade das cadeias de abastecimento aéreas e marítimas face a falhas informáticas. Também levanta questões sobre a necessidade de maior rigor nos testes de atualizações de software crítico, com vários especialistas a criticarem a CrowdStrike por lançarem a nova versão sem fazerem testes suficientes.

À medida que o mundo tenta voltar à normalidade, fica claro que os efeitos deste apagão informático se farão sentir ainda por alguns dias. As empresas e os consumidores terão de se adaptar a possíveis atrasos e perturbações, enquanto as equipas técnicas trabalham arduamente para resolver os problemas remanescentes.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Facebook e WhatsApp na mira das autoridades nigerianas

  • Lusa
  • 20 Julho 2024

A Nigéria aplicou uma coima de 220 milhões de dólares à Meta, dona do Facebook e do WhatsApp, por violações reiteradas da proteção de dados e dos direitos dos consumidores, segundo as autoridades.

A Comissão Federal da Concorrência e da Proteção dos Consumidores (FCCPC) da Nigéria acusou a Meta de violações “múltiplas e repetidas” de proteção de dados e dos direitos dos consumidores por parte das suas plataformas Facebook e WhatsApp.

Em comunicado enviado à imprensa, a FCCPC referiu que, pela violação de uma série de leis nigerianas relacionadas com a proteção de dados dos consumidores no país africano, aplicou uma coima de cerca de 200 milhões de euros à empresa de Mark Zuckerberg.

De acordo com o comunicado assinado pelo diretor-geral da FCCPC, Adamu Abdullahi, a investigação, realizada entre maio de 2021 e dezembro de 2023 pela FCCPC em conjunto com a Comissão de Proteção de Dados da Nigéria, mostrou que a Meta tinha “práticas invasivas” no país em termos dados e proteção ao consumidor.

A nota divulgada pela entidade nigeriana acusa a Meta de práticas discriminatórias, abuso de posição dominante, utilização não autorizada de dados pessoais dos nigerianos e privação do direito de determinar a forma como os seus dados eram utilizados.

Além da pesada coima, a Meta deve “cumprir a lei em vigor e deixar de explorar os consumidores nigerianos e parar com os seus abusos de mercado, bem como abster-se no futuro de qualquer conduta ou prática semelhante que não cumpra os critérios aplicáveis no país”, acrescentou.

Questionada pela AFP sobre a aplicação da coima, a Meta não fez qualquer comentário. Segundo a FCCPC, a Meta tinha conhecimento da investigação, que durou 38 meses.

Cerca de três quartos dos 200 milhões de habitantes da Nigéria, o país mais populoso de África, têm menos de 24 anos e são grandes utilizadores das redes sociais. Em março, o país tinha cerca de 164,3 milhões de utilizadores de Internet, segundo o site da Comissão Nacional de Comunicações (NCC).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

📹 Lisboa é um dos destinos europeus mais procurados por turistas de todo o mundo

  • ECO
  • 20 Julho 2024

Portugal continua a ser um destino muito procurado, com cerca de 75% das reservas de voos provenientes de dez países, segundo a Sojern.

Lisboa é um dos destinos da Europa mais procurados por turistas de todo o mundo, destacando-se como a terceira cidade mais procurada por turistas europeus segundo a plataforma de marketing digital para profissionais do turismo, Sojern. Há uma preferência por estadias mais longas e existe um planeamento mais cuidadoso das viagens.

Saiba mais no vídeo:

http://videos.sapo.pt/awsogf1SkfOepzVlrIAT

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.