📹 Onde os expatriados mais gostam de viver

  • ECO
  • 7 Julho 2024

Num ranking liderado por Panamá, México e Indonésia, Portugal surge apenas no 15.º lugar dos melhores países para pessoas a residir no estrangeiro.

O Panamá subiu do 3.º para o 1.º lugar e lidera em 2024 o ranking Expat Insider, elaborado pela InterNations, que desde 2014 avalia os melhores países para pessoas a morar no estrangeiro. O México e a Indonésia completam o “top 3”.

Embora continue a apresentar bons desempenhos em indicadores como qualidade de vida, finanças e facilidade de integração, Portugal surge na 15.ª posição entre os 53 países avaliados, o que representa uma queda de cinco lugares relativamente ao índice do ano passado.

http://videos.sapo.pt/Z07ZI9wcu5Moa3J7SIHz

Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para ver o vídeo.

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Novo programa político da IL aprovado com 97,89% dos votos

  • Lusa
  • 7 Julho 2024

Depois de na véspera falhar o objetivo de alterar os estatutos, este domingo a reunião magna conseguiu aprovar a proposta da Comissão Executiva da IL para mudar este documento estratégico.

O novo programa político da IL foi hoje aprovado com 97,89% dos votos na VIII Convenção Nacional, um documento alterado pela primeira vez desde a fundação do partido.

Depois de na véspera falhar o objetivo de alterar os estatutos por nenhuma das duas propostas ter alcançado os dois terços dos votos necessários, hoje a reunião magna conseguiu aprovar a proposta da Comissão Executiva para mudar este documento estratégico.

Dos 522 membros da IL que votaram, registaram-se 511 votos a favor, 10 abstenções e um voto contra, numa votação que decorreu de forma presencial e ‘online’.

Na apresentação da proposta, que antecedeu o debate com cerca de seis dezenas de intervenções, o deputado liberal Bernardo Blanco justificou as alterações ao programa político da IL com a necessidade de retirar posições problemáticas e riscos políticos, além de inscrever novos temas. Considerou também que o novo texto defende “ideias corajosas” como “mais nenhum partido”.

O deputado liberal afirmou que esta é “a base ideológica e o pensamento político” da IL e que corporiza aquilo em que o partido acredita, mas sem ser “panfletário ou um programa eleitoral”.

Referindo que o atual documento tem “posições demasiado eleitorais e detalhadas” e “posições contraditórias” com aquelas que a IL tem vindo a defender, Bernardo Blanco afirmou que era preciso eliminar “alguns riscos políticos” e mostrar que o partido evoluiu.

Sobre aquilo que mudou nesta nova proposta — que assegurou ter sido “o processo mais participado da história da IL” — o deputado detalhou que foram retiradas “posições mais problemáticas”.

“Inserimos novos temas onde o programa político atual nada diz. Poder local, sustentabilidade migrações, habitação. Muitos deles não podemos deixar que fiquem apenas para outros partidos”, adiantou.

O programa é dividido em seis eixos: direitos, liberdades e garantias; organização política; soberania; economia; sociedade e estado social.

Entre as “posições corajosas” que tem a certeza que “mais nenhum partido colocaria”, Bernardo Blanco apontou a ideia de que IL “não se revê num Estado paternalista que force uma igualdade de resultados” ou a defesa de um “Estado enxuto, com uma Administração Pública transparente, instituições fortes, descentralizado e orçamentalmente responsável”.

Uma “função pública mais pequena, eficiente e qualificada, sujeita a avaliações de mérito e adequadamente remunerada” ou a ideia de “quer os lucros quer os prejuízos privados não devem ser socializados” são outros dos aspetos deste documento nos quais os liberais se assumem como o partido do “primado da liberdade individual”.

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Zurich e Aon lançam seguro para projetos de hidrogénio verde e azul

  • ECO Seguros
  • 7 Julho 2024

Produto surge após 2 anos de investigação. O seguro oferece cobertura de construção, atraso no arranque, sobre operações, interrupção de negócios, limites de carga marítima e responsabilidade civil.

O grupo Zurich e a Aon lançaram um seguro que oferece cobertura para projetos de hidrogénio azul e verde com despesas de capital até 250 milhões de dólares. Em comunicado conjunto, a Zurich anuncia ser a principal seguradora deste produto e a Aon o corretor exclusivo.

Sierra Signorelli: “O hidrogénio limpo tem um potencial imenso como alternativa ecológica aos combustíveis fósseis e acreditamos firmemente que pode desempenhar um papel fundamental na transação energética”.

É um seguro oferece cobertura de construção, atraso no arranque, cobertura operacional, interrupção de negócios, limites de carga marítima e responsabilidade civil. Inclui ainda uma cobertura para tecnologias de captura, utilização e armazenamento de carbono.

Com esta iniciativa as companhias visam acelerar o desenvolvimento de projetos de hidrogénio limpo. “Os seguros são um fator-chave para facilitar a transação para Net-zero, proporcionando proteção e conhecimento sobre risco”, assinalou Sierra Signorelli, diretora-geral de seguros comerciais da Zurich.

Este produto surge dois anos após de investigação, também junto dos clientes, onde recolheram dados sobre as necessidades e desafios de projetos de hidrogénio azul e verde.

O hidrogénio azul é menos poluente que a sua versão cinzenta, visto que deriva do gás natural com o CO2 produzido no processo a ser capturado, armazenado e enterrado no solo, em vez de emitido para a atmosfera. Já o hidrogénio verde é produzido através de eletrólise, com recurso a energia elétrica e água (H20) para separar as moléculas de hidrogénio (H2) e oxigénio (O2) através da corrente elétrica. O hidrogénio pode abastecer autocarros, comboios e camiões para transporte, ser utilizado na aviação e no transporte marítimo.

Além disso tem potencial de substituir o gás natural no aquecimento de edifícios e já é utilizado em diversos processos industriais, como refinação de petróleo, fabrico de aço, tratamento de metais e produção de produtos químicos. “O hidrogénio limpo tem um potencial imenso como alternativa ecológica aos combustíveis fósseis e acreditamos firmemente que pode desempenhar um papel fundamental na transação energética”, afirmou Sierra Signorelli.

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Una Seguros lança novo portal para agentes

  • ECO Seguros
  • 7 Julho 2024

É ferramenta centralizada e intuitiva a partir da qual os agentes podem aceder e gerir informação em tempo real de forma rápida e eficiente, garante a seguradora.

A seguradora Una Seguros anunciou o lançamento do novo portal de agentes – o Portal U. A plataforma promove melhoria na eficiência e na qualidade do serviço prestado ao cliente. “Acreditamos que esta inovação tecnológica não só aumentará a eficiência operacional dos nossos agentes, mas também elevará a experiência geral dos nossos clientes.”, assinalou Nuno David, CEO da Una Seguros, citado num comunicado da seguradora.

Nuno David, CEO da Una Seguros: “Estamos entusiasmados com o lançamento do Portal U, uma plataforma que reflete o nosso compromisso contínuo em apoiar e fortalecer a nossa rede de mediação”

Trata-se de um ferramenta centralizada e intuitiva, a partir da qual, os agentes podem aceder e gerir informação em tempo real de forma rápida e eficiente. Desenvolvida com o objetivo de facilitar e otimizar as operações do dia a dia dos agentes de seguros, a companhia garante que esta ferramenta melhora a rapidez, transparência e a comunicação das operações.

A plataforma já ficou disponível desde o início deste mês. Assim, a Una Seguros quer reforçar a sua posição no mercado pois considera que este investimento revela um compromisso contínuo com a inovação e excelência no atendimento. “Estamos entusiasmados com o lançamento do Portal U, uma plataforma que reflete o nosso compromisso contínuo em apoiar e fortalecer a nossa rede de mediação,” afirmou Nuno David.

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Cerca de 60% dos franceses inscritos já votaram

  • ECO e Lusa
  • 7 Julho 2024

Nas últimas legislativas, em 2022, o número de eleitores inscritos que já tinham votado até 17h00 locais era de 38,11%, adianta o Ministério do Interior.

Os franceses estão a acorrer às urnas nesta segunda volta das eleições. Até às 17h00 locais, 59,71% dos eleitores inscritos tinha votado, valor substancialmente acima dos 38,11% dos eleitores que tinham votado à mesma hora na segunda volta das últimas legislativas, segundo os dados do Ministério do Interior.

Uma subida de 21,6 pontos percentuais que confirma a tendência de corrida às urnas já assinalada pelos dados conhecidos às 12h locais (11h00 em Portugal) de uma taxa de participação de 26,63%, 7,5 pontos percentuais acima da segunda volta das legislativas de 2022, e um valor recorde desde 1981.

O valor registado às 17h00 locais (16h00 em Lisboa) é ainda superior ao assinalado na primeira volta que, à mesma hora, tinha uma taxa de participação de 59,39%.

Na primeira volta, a 30 de junho, a União Nacional (RN, sigla em francês), partido de extrema-direita de Marine Le Pen, conseguiu vencer pela primeira vez as eleições legislativas, ao obter 33,1% dos votos e quase duplicar o seu apoio desde que a França elegeu a sua Assembleia Nacional pela última vez, em 2022.

Seguiu-se a aliança de esquerda Nova Frente Popular (que junta socialistas, ecologistas e comunistas e é liderada pela França Insubmissa (LFI, partido de esquerda radical de Jean-Luc Mélenchon), com 28%.

Já o Ensemble (Juntos), agrupamento centrista e liberal encabeçado pelo Renascimento, partido do Presidente Emmanuel Macron, obteve 20%.

As últimas três projeções para as eleições legislativas em França, divulgadas na sexta-feira, dão a vitória à União Nacional (RN, extrema-direita), afastando contudo o cenário de maioria absoluta para o partido de Marine Le Pen e Jordan Bardella.

São necessários pelo menos 289 assentos parlamentares para uma maioria absoluta em França, as três sondagens para a segunda volta das eleições apontam para um intervalo entre 170 e 230 deputados para a RN.

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PM britânico garante que continua firme em reconhecer Estado da Palestina

  • Lusa
  • 7 Julho 2024

Starmer estabeleceu também o objetivo de facilitar "um aumento e uma aceleração da ajuda humanitária e do apoio financeiro à Autoridade Palestiniana".

O novo primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, disse hoje ao presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, que continua firme na sua intenção de reconhecer o Estado da Palestina, tal como refletido nos princípios da campanha do Partido Trabalhista.

Durante a conversa telefónica de hoje entre os dois, Starmer afirmou que a sua “política de longa data sobre o reconhecimento (da Palestina) para garantir a sua legitimidade internacional e contribuir para um processo de paz não mudou e que é um direito inegável de todos os palestinianos”.

Na conversa, a primeira entre os dois desde que Starmer tomou posse, na sexta-feira, na sequência da esmagadora vitória dos trabalhistas nas eleições gerais do dia anterior, o novo primeiro-ministro informou Abbas das suas prioridades para a região, incluindo a obtenção de um cessar-fogo e o regresso dos reféns detidos pelas milícias palestinianas.

Além disso, Starmer estabeleceu também o objetivo de facilitar “um aumento e uma aceleração da ajuda humanitária e do apoio financeiro à Autoridade Palestiniana”, de acordo com um comunicado de Downing Street.

Por seu lado, Abbas afirmou a sua disponibilidade para trabalhar com o primeiro-ministro britânico “para alcançar a paz através de uma solução de dois Estados baseada na legitimidade internacional”, e apelou à “importância do reconhecimento britânico do Estado da Palestina”, segundo um comunicado publicado pela agência noticiosa oficial palestiniana WAFA.

“O presidente palestiniano expressou a sua confiança de que a formação do novo Governo britânico contribuirá para reforçar as relações mútuas de amizade e cooperação entre os dois povos amigos, e desejou ao seu governo sucesso nos esforços para o progresso e prosperidade do seu país”, acrescentou-se no comunicado.

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Banco Mundial duplica emissão de garantias financeiras para 20 mil milhões até 2030

  • Lusa
  • 7 Julho 2024

Nova plataforma de emissão de garantias para os investidores dará prioridade aos projetos de grande impacto, otimizando a alocação de recursos, diz o Banco Mundial.

As entidades que compõem o Banco Mundial começaram esta semana a utilizar uma plataforma única para emissão de garantias aos investidores, pretendendo duplicar para 20 mil milhões de dólares por ano até final da década.

“A plataforma, sediada na Agência Multilateral de Garantias ao Investimento (MIGA), junta produtos e peritos do Banco Mundial, da Corporação Financeira Internacional (IFC), e da MIGA para a simplicidade, eficiência e rapidez, com o objetivo de aumentar as emissões anuais do Grupo Banco Mundial para 20 mil milhões de dólares [18,4 mil milhões de euros] em 2030”, lê-se no comunicado.

A junção das garantias ao investimento enquadra-se no conjunto de medidas que o Grupo está a tomar para agilizar os procedimentos e melhorar a eficácia do financiamento do desenvolvimento, ao abrigo da nova estratégia aprovada pelos acionistas e pelo G20 depois da tomada de posse de Ajay Banga, que pretende tornar os bancos multilaterais de desenvolvimento maiores, melhores e mais ousados.

A plataforma “servirá de ponto de contacto único para todas as garantias do Grupo Banco Mundial, assegurando a melhor solução para os clientes, no que diz respeito às necessidades dos projetos e às prioridades do desenvolvimento”, apresentada como um cardápio com várias opções.

No comunicado, o Grupo Banco Mundial diz que haverá três tipos de cobertura: garantias de crédito para empréstimos ao setor público ou privado, garantias para projetos de financiamento comercial envolvendo entidades públicas, e seguros de riscos políticos e comerciais para projetos do setor privado ou em parcerias público-privadas.

“A solução transformadora da plataforma deverá revolucionar o panorama do financiamento do desenvolvimento, revitalizando o papel das garantias no desenvolvimento e alinhando-se com o esforço global de mobilização de capital privado para o desenvolvimento, e complementa o apoio a nível nacional do Banco na criação de um ambiente propício para a mobilização de capital privado”, lê-se ainda no texto.

A nova plataforma de emissão de garantias para os investidores dará prioridade aos projetos de grande impacto, otimizando a alocação de recursos e facilitando o crescimento dos países onde os projetos são lançados, explica ainda o Banco Mundial.

No ano fiscal de 2024, que terminou em 1 de julho, o Grupo Banco Mundial emitiu mais de 10 mil milhões de dólares (9,3 mil milhões de euros) em novas garantias usando produtos que serão parte da nova plataforma: 8,2 mil milhões de dólares (7,5 mil milhões de euros) da MIGA, 1,4 mil milhões de dólares (1,2 mil milhões de euros) da IFC, e quase 700 milhões de dólares do Banco Mundial, conclui-se no comunicado.

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#23 Inglaterra ‘sem’ treinador e Países Baixos quebram jejum

O ECO estabeleceu uma parceria com o jornal desportivo online Bola na Rede, para o acompanhamento do Euro 2024. O jornalista Diogo Reis é Enviado Especial à Alemanha e escreve uma crónica diária.

A caminhada dos underdogs Suíça e Turquia chegou ao fim nos quartos-de-final do Euro 2024. Acabou a tinta, mas a verdade é que estiveram a ponto de escrever mais um verso na sua história. Em Dusseldorf, a Suíça foi eliminada pela Inglaterra nas grandes penalidades e, mais tarde, a Turquia sofreu reviravolta a 20 minutos do fim e prepara-se agora para voltar para casa. No futebol a distância do “quase” ao destino final são muitos quilómetros. Tudo pode mudar repentinamente, há casos incontáveis. Assim as meias-finais do Euro estão definidas: Espanha x França e Inglaterra x Países Baixos. Quem vai levar a coroa?

Os 4 Cantos do Dia

Saída de Gareth Southgate é para ontem

Gareth Southgate não tem capacidade para assumir a Seleção da Inglaterra. Os resultados até podem contrariar (depende do ponto de vista, visto que já chegou pelo menos a três meias-finais em Europeus/Mundial e está invicto há 12 jogos em Euros no tempo regulamentar), mas o futebol é testemunha. Tem como objetivo acumular o máximo de talento (há imenso) num só 11 e, para isso, já colocou jogadores em posições desconfortáveis. Extração de potencial e gestão não é algo que Southgate tem conseguido. Basta ver os jogos da Inglaterra, se não adormecer claro…. Chegou às meias-finais sem quase saber como.

Penáltis é que não…

Não, não é trauma de Portugal. Em cinco desempates por penáltis em Campeonatos da Europa, antes da Suíça, a Inglaterra apenas tinha ganho uma vez e foi em 1996 frente à Espanha. E a Suíça ia pelo mesmo caminho: uma vitória nas últimas cinco decisões por penáltis (contra a França no último Europeu). Depois de duas edições consecutivas nos quartos-de-final, a Suíça volta a cair em penáltis, tendo em conta que nunca ultrapassaram esta fase. Estiveram muito perto e deixam uma imagem extremamente positiva. Valeu Xhaka, Akanji, Embolo, Ndoye e outros nomes.

Candidato a melhor jogador do Euro 2024?

Cody Gakpo é dos jogadores que mais impressiona neste Euro 2024. O extremo do Liverpool quer ser líder destes Países Baixos e está a ser, sendo o melhor marcador do torneio com três golos (igualado com Georges Mikautadze, Jamal Musiala e Ivan Schranz). Parece um casamento perfeito entre as características de Gakpo com o estilo de jogo dos Países Baixos, que aposta forte na construção e progressão pelos corredores laterais. Já teve melhores exibições neste torneio, mas ainda esteve envolvido no segundo golo, que acabou por ser atribuído como auto-golo de Mert Muldur (Turquia).

Lembras-te da última vez que os Países Baixos chegaram às meias-finais de um Europeu?

Euro 2004. Os Países Baixos não chegam às meias-finais de um Campeonato da Europa, desde que perderam com Portugal por 2-1 há 20 anos. A Seleção Nacional viria a ser derrotada pela Grécia numa final inesquecível para os portugueses. Agora os Países Baixos atingiram a sexta meia-final e pretendem continuar a fazer história. Não venciam dois jogos numa fase a eliminar de um Europeu desde 1988, que decorreu na … Alemanha, e entram no top 3 de países com mais vitórias em Europeus, igualados com a França (23). A Alemanha tem 30 e a Espanha 26.

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Rocha recusa tirar ilações após chumbo da alteração dos estatutos

  • Lusa
  • 7 Julho 2024

"Não creio que discussões estatutárias tenham qualquer leitura para qualquer dos lados", diz presidente da IL, destacando a derrota da moção da oposição interna.

O presidente da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, recusou-se hoje a retirar ilações e conclusões sobre a sua liderança e o papel da direção após a proposta de estatutos que apoiava ter sido chumbada no sábado.

“Eu não creio que de uma discussão estatutária haja conclusões a tirar sobre seja lá o que for do ponto de vista da direção, da condução, ou dos pretendentes à condução do partido”, disse hoje Rui Rocha à chegada à VIII Convenção Nacional da IL, que termina hoje em Santa Maria da Feira (distrito de Aveiro).

Por outro lado, Rui Rocha salientou que a proposta da oposição interna “foi derrotada por uma maioria significativa dos presentes”.

“Não creio que discussões estatutárias tenham qualquer leitura para qualquer dos lados, mas, se tiverem, tem a ver com a derrota de uma moção que foi apresentada e derrotada maioritariamente nesta convenção”, frisou.

Rui Rocha rejeitou também abrir um novo processo de discussão estatutária até ao final do seu mandato, por não acreditar que “haja energia suficiente para os liberais, e também para os senhores jornalistas, acompanharem muitas mais reuniões desta natureza”.

A VIII Convenção Nacional da IL termina hoje, em Santa Maria da Feira, com a votação do programa político e a intervenção do líder, Rui Rocha, um dia depois de falhar o objetivo de aprovar novos estatutos.

No sábado, foi a incapacidade das duas propostas em discussão de alcançar a maioria qualificada de dois terços nas duas votações que fez com que a IL saísse de Santa Maria da Feira com os mesmos estatutos que entrou, após um dia inteiro a apresentar e debater estas duas visões.

Em votação estavam a proposta do Conselho Nacional, afeta à direção e que resultou de um grupo de trabalho, e uma outra de um conjunto de opositores internos, entre os quais o ex-candidato presidencial Tiago Mayan Gonçalves e o antigo presidente liberal Miguel Ferreira da Silva.

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Sindicato exige ajuste salarial para enfermeiros após valorização de outras profissões

  • Lusa
  • 7 Julho 2024

"A carreira de enfermagem classificada como uma das mais complexas (grau 3) dentro da administração pública não pode ser subvalorizada em comparação com outras profissões", diz sindicato.

O Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem (SIPEnf) exigiu um ajuste salarial para a profissão, tendo em conta “recentes atribuições de valorizações” a outras carreiras, segundo um comunicado hoje divulgado.

Na nota, a estrutura sindical disse que, “no seguimento de recentes atribuições de outras valorizações, incluindo as salariais, a outras profissões, o SIPEnf vem exigir um reajuste salarial condizente com a complexidade e responsabilidade da profissão de enfermagem”.

Afirmando que nada move os enfermeiros “contra as outras classes profissionais”, o sindicato assegura que “a carreira de enfermagem classificada como uma das mais complexas (grau 3) dentro da administração pública não pode ser subvalorizada em comparação com outras profissões”.

“Não podemos aceitar que a nossa profissão, de alta complexidade e vital para o SNS [Serviço Nacional de Saúde] , seja equiparada a outras menos exigentes. Devemos pressionar o Governo e utilizar todos os meios, incluindo a comunicação social, para deixar claro que não aceitaremos menos do que merecemos”, disse Fernando Parreira, presidente do SIPEnf, citado na mesma nota.

A organização, que integra uma plataforma com outros sindicatos do setor para as negociações com o Governo, deu conta de várias exigências para a profissão.

A estrutura sindical “reivindica a progressão no mínimo de dois níveis remuneratórios da grelha salarial dos enfermeiros para todos” e a “negociação de um acordo coletivo de trabalho que unifique os dois tipos de contratação existentes”, ou seja, Contrato Individual de Trabalho – CIT e Contrato de Trabalho em Funções Públicas (CTFP), “assegurando igualdade de condições para todos os enfermeiros”.

O sindicato exige ainda a “implementação de medidas que reconheçam e minimizem os riscos e a penosidade associados à profissão de enfermagem, com condições específicas de acesso à aposentação”, defendendo “a reforma aos 62 anos, com base em estudos da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que indicam a perda de um ano de vida a cada sete anos de trabalho por turnos”.

Para o SIPEnf, é também essencial “uma avaliação de desempenho objetiva, baseada em critérios mensuráveis e não em critérios subjetivos”, bem como uma “solução imediata para os problemas decorrentes da incorreta, ou da não aplicação da lei, como a contagem de pontos e a progressão na carreira”.

A estrutura sindical lamenta ainda que nem sempre haja união entre os sindicatos. “A desunião tem historicamente enfraquecido as nossas negociações, permitindo que o Governo explore a divisão”, referiu.

Cinco sindicatos de enfermeiros assinaram, em 03 de julho, com o Ministério da Saúde um protocolo negocial que incluiu a revisão das grelhas salariais, mas avisaram que não aceitam aumentos inferiores a 400 euros nas negociações que se vão iniciar.

“Os enfermeiros não vão aceitar aumentos salariais de menos de 400 euros, ou seja, menos do que dois índices remuneratórios na sua carreira. Deixámos isso bem claro hoje na mesa negocial”, adiantou nessa altura à agência Lusa o presidente do Sindicato dos Enfermeiros (SE), Pedro Costa, após a reunião que decorreu no Ministério da Saúde.

O SE integra uma plataforma de cinco estruturas sindicais – que inclui também o Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem (SIPEnf), o Sindicato Independente de Todos os Enfermeiros Unidos (SITEU), o Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (SINDEPOR) e o Sindicato Nacional dos Enfermeiros (SNE) – que assinou este protocolo negocial, ou seja, os termos e as matérias a negociar entre as duas partes.

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Borrell esclarece que Orbán não representou UE na reunião dos Estados Turcos

  • Lusa
  • 7 Julho 2024

Esclarecimento de Josep Borrell surge depois de os dirigentes da UE já terem sido obrigados a demarcar-se da reunião que Orbán realizou na sexta-feira, no Kremlin, com o Presidente russo.

O Alto Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros esclareceu que o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, não tinha mandato para representar a UE na reunião de sexta-feira e sábado de líderes da Organização dos Estados Turcos (OTS).

O esclarecimento de Josep Borrell surge depois de os dirigentes da UE já terem sido obrigados a demarcar-se da reunião que Orbán realizou na sexta-feira, no Kremlin, com o Presidente russo, Vladimir Putin, dias depois de a Hungria ter assumido, a 01 de julho, a presidência rotativa do Conselho da UE, que exercerá até 31 de dezembro.

Num comunicado emitido a noite passada, Borrell explicou que este papel “não implica qualquer representação da União” em questões de política externa, cuja função cabe ao Alto Representante da UE para os Negócios Estrangeiros — o próprio Borrell – e ao presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

“A Hungria não recebeu qualquer mandato do Conselho da UE para avançar nas relações com a Organização dos Estados Turcos”, acrescentou o dirigente espanhol.

Segundo Borrell, a visita de Orbán à reunião informal dos dirigentes da OTS, realizada em Shusha, no Azerbaijão, insere-se nas “relações bilaterais” entre a Hungria e esta entidade.

A Organização dos Estados Turcos, criada em 2009, inclui o Azerbaijão, o Cazaquistão, o Quirguistão, a Turquia e o Uzbequistão, participando também nos seus trabalhos o Turquemenistão e a Hungria, na qualidade de observadores.

No comunicado, Borrell aproveitou para denunciar as tentativas da OTS de “legitimar como observador” da sua organização a autoproclamada República Turca do Norte de Chipre, uma “entidade secessionista” que ocupa o terço norte da ilha desde 1974 e cuja existência só é reconhecida internacionalmente pela Turquia.

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Franceses acorrem às urnas. É o valor mais alto desde 1981

  • ECO e Lusa
  • 7 Julho 2024

Até ao meio-dia, quase 26,3% dos eleitores inscritos tinha exercido o direito de voto, um valor 7,5 pontos acima da segunda volta das últimas legislativas em 2022. É o valor mais elevado desde 1981.

Os franceses estão a acorrer mais às urnas nesta segunda volta, do que nas última eleições legislativas e valor mais alto desde 1981. Até ao meio-dia (11h de Portugal) a taxa de participação dos eleitores inscritos era de 26,63%, um valor 7,5 pontos percentuais acima da segunda volta das legislativas de 2022, segundo os dados oficiais do Ministério do Interior.

Este valor é o mais elevado para umas eleições legislativas desde 1981 (28,3%), quando a esquerda chegou ao poder.

Na primeira volta, a 30 de junho, a União Nacional (RN, sigla em francês), partido de extrema-direita de Marine Le Pen, conseguiu vencer pela primeira vez as eleições legislativas, ao obter 33,1% dos votos e quase duplicar o seu apoio desde que a França elegeu a sua Assembleia Nacional pela última vez, em 2022.

Seguiu-se a aliança de esquerda Nova Frente Popular (que junta socialistas, ecologistas e comunistas e é liderada pela França Insubmissa (LFI, partido de esquerda radical de Jean-Luc Mélenchon), com 28%.

Já o Ensemble (Juntos), agrupamento centrista e liberal encabeçado pelo Renascimento, partido do Presidente Emmanuel Macron, obteve 20%.

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