Taxa de juro dos depósitos cai para 2,28%. Está em mínimos de agosto de 2023
Remuneração dos depósitos bancários voltou a cair pelo 11.º mês consecutivo para 2,28%. Atualmente, só cinco países na Zona Euro pagam menos que os bancos portugueses pelas poupanças das famílias.
A política monetária do Banco Central Europeu (BCE) continua a penalizar as famílias com depósitos bancários. De acordo com dados do Banco de Portugal divulgados esta terça-feira, a taxa de juro média dos novos depósitos a prazo de particulares diminuiu pelo 11.º mês consecutivo, passando de 2,39% em outubro para 2,28% em novembro.
O regulador revela também que nos novos depósitos com prazo até um ano, a taxa de juro média diminuiu 0,11 pontos percentuais para 2,30%. “Esta continuou a ser a classe de prazo com a remuneração média mais elevada e representou 97% dos novos depósitos em novembro, refere o Banco de Portugal em comunicado. Além disso, o Banco de Portugal revela que “o montante de novas operações de depósitos a prazo de particulares decresceu 1.543 milhões de euros em novembro, totalizando 11.612 milhões de euros.”
Esta tendência de queda da remuneração dos depósitos nacionais é comum à média da Zona Euro, com a taxa de juro dos novos depósitos a cair há 12 meses no espaço da área do euro.
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Segundo dados divulgados também esta terça-feira pelo Banco Central Europeu (BCE), a remuneração média dos depósitos na Zona Euro situou-se em novembro nos 2,61%, como resultado de uma correção de 0,12 pontos percentuais face à taxa média de outubro, mas cerca de 0,33 pontos percentuais acima da média da taxa de juro praticada pelos bancos portugueses.
Desde março de 2015 que a taxa de juro dos depósitos nacionais permanece abaixo da remuneração média da Zona Euro. Segundo dados do Banco de Portugal e do BCE, apenas os bancos espanhóis, croatas, eslovenos, gregos e cipriotas pagam atualmente menos que os bancos portugueses pelas poupanças das famílias.
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