Há 86 locais em Lisboa para se dirigir em caso de sismo. “Os lisboetas sabem onde ir”, diz Moedas

O autarca lisboeta adiantou que a câmara tem vindo a reforçar o seu plano de emergência e a cidade está preparada para lidar com um evento sísmico.

Lisboa tem 86 locais para os quais se deve dirigir em caso de sismo, adiantou o presidente da câmara, Carlos Moedas. O autarca adiantou que “as pessoas sabem” onde estes sítios estão e para onde se devem dirigir, em caso de emergência, notando que o sismo de 4,7 na escala de richter sentido esta segunda-feira na zona de Lisboa não teve “consequências”.

Fizemos uma grande revisão do nosso plano de emergência. Há 86 sítios em Lisboa, todos sinalizados. As pessoas sabem sabem onde eles estão e onde se devem dirigir na cidade”, garantiu Moedas, numa conferência de imprensa.

Segundo o autarca, em agosto, quando ocorreu o último sismo na capital portuguesa, a câmara ainda não tinha estes locais. “Os lisboetas sabem que criamos estes pontos de encontro, podem procurá-los na internet”, garantiu, adiantando que a câmara tem vindo a fazer o seu trabalho e “está a fazer o seu trabalho todos os dias”.

“Esta preparação está feita e sabemos como cidade o que devemos fazer”, reforçou.

“Sabemos que vivemos numa cidade com risco sísmico, daí a importância de estarmos preparados”, realçou o presidente de Lisboa, notando o que a autarquia desenvolveu nos últimos anos para lidar com um evento destes. Em 2022 foi lançado o “primeiro sistema de controlo e alerta de tsunami”.

“Temos duas torres de controlo e alerta de tsunamis”, localizadas no Terreiro do Paço e na Praça do Império, existindo um aviso imediato às pessoas com informações sobre os sítios para onde devem ir em caso de tsunami. Moedas referiu que os lisboetas podem consultar estes pontos de encontro no site da câmara e registarem-se no “sistema de aviso, o Aviso LX“.

É importante que mandem mensagem para o 927 944 000 para ficaram no registo e receberem informações sobre o que fazer”, explicou.

O político referiu ainda que, no que diz respeito à app anunciada por Moedas, onde as pessoas podem consultar as prováveis vulnerabilidades sísmicas de um determinado edifício, o político referiu que esta aplicação “serve para pessoa saber onde vive e se não tiver construção antissísmica a quem se deve dirigir”.

“Há um site – da câmara de Lisboa – onde se pode ver qual o tipo de edifício que tenho, exatamente onde está e pode depois contactar lista dos especialistas” para perceber o que pode fazer para melhorar a construção.

Quanto ao sismo que abalou a região de Lisboa, “não houve nenhum dano, nem nenhum pedido de ajuda“. Questionado sobre eventuais falhas na rede telefónica, Moedas disse que “neste momento” não tinha registo, “a rede telefónica da câmara tem estado a funcionar“.

“É um evento que não teve consequência, mas as famílias têm que estar preparadas e ter um kit de preparação. Devem saber onde é o ponto de encontro onde devem ir ter num caso de emergência“, concluiu.

(Notícia atualizada)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Há 86 locais em Lisboa para se dirigir em caso de sismo. “Os lisboetas sabem onde ir”, diz Moedas

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião