Presidente da Bondalti aplaude alívio nas exigências de sustentabilidade. “Tudo o que seja menos pressão burocrática é muito positivo”

João de Mello, presidente da Bondalti, aplaude a vontade da Comissão Europeia em construir uma indústria química competitiva na Europa.

O presidente da Bondalti aplaude as medidas de simplificação das exigências de sustentabilidade apresentadas esta quinta-feira pela Comissão Europeia. “Tudo o que que seja ter menos pressão burocrática nas empresas é muito positivo”, afirmou João de Mello em declarações ao ECO. “São medidas bastante positivas que darão um alento à indústria, sem dúvida”.

A Comissão Europeia apresentou, esta quarta-feira, as medidas para simplificar as normas europeias de sustentabilidade. O número de empresas abrangidas pela Diretiva de Relatórios de Sustentabilidade Corporativa vai encolher em 80%, no âmbito do pacote de simplificação lançado esta quarta-feira pela Comissão Europeia, o Omnibus. A aplicação das exigências também é adiada em dois anos.

Foi também conhecido o Pacto da Indústria Limpa, que avança com 100 mil milhões de euros para financiar a transição verde e cria um Banco para a Descarbonização Industrial com a mesma quantia, a amealhar no espaço de 10 anos.

A indústria química está a viver um momento complicado, derivado da regulamentação excessiva e também da energia elétrica cara ou nada competitiva. E também aí a presidente da Comissão Europeia foi muito vocal, dizendo que iriam trabalhar para que houvesse uma indústria química competitiva na Europa, para alavancar investimentos e fazer com que as empresas possam competir à escala global”, destacou João de Mello sobre o discurso de Ursula von der Leyen.

O presidente da Bondalti, empresa química que em 2023 teve receitas superiores a 500 milhões de euros, elogiou a referência da presidente do Executivo de Bruxelas à necessidade “de aumentar, de vez, as interligações entre países, para que a energia seja efetivamente algo europeu e transnacional”, e à manutenção da energia nuclear.

Sobre o Pacto para a Indústria Limpa, que visa reduzir em 30% as emissões da indústria, João de Mello salientou que a indústria química é essencial para que se atinjam as metas de descarbonização definidas. “Todos temos noção que as camadas jovens não nos perdoariam se não avançássemos nessa direção”, afirmou.

O presidente da Bondalti salientou “a afirmação muito clara da parte da presidente da Comissão Europeia de que a indústria tem que ser competitiva, que a indústria química europeia é para existir, nomeadamente a indústria eletrointensiva, e que tudo fará para que as empresas voltem a investir e que o setor seja gerador de emprego qualificado, com a utilização de energias limpas e tecnologias avançadas”.

Isto tudo é muito positivo. Há que pôr em prática agora“, apelou. João de Mello elogiou também o compromisso de Ursula von der Leyen de, dentro de um ano, realizar uma cimeira em Antuérpia para fazer o balanço do que foi feito. “Isso a mim também me dá um alento que as coisas vão avançar e vão ser postas em prática”, disse.

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