Crédito Agrícola fecha 2024 com lucros recorde de 438,2 milhões de euros
O resultado líquido da instituição liderada por Licínio Pina disparou mais de 47%, superando pela primeira vez a fasquia dos 400 milhões de euros, ajudado pela subida da margem financeira.
O Crédito Agrícola encerrou 2024 com um resultado líquido recorde de 438,2 milhões de euros, o que representa um aumento de 47,4% face aos lucros registados um ano antes, segundo revelou a instituição em comunicado.
“É com grande satisfação que partilho os resultados do ano de 2024. O Grupo CA superou os 400 milhões de euros, registando o melhor desempenho de sempre e uma rentabilidade dos capitais próprios acima de 16 p.p.”, adiantou o presidente do banco, Licínio Pina, citado em comunicado.
O líder da instituição destacou que “o crescimento orgânico na concessão de crédito e na subscrição de seguros, sem descurar o risco, e na subscrição responsável de soluções de investimento por parte de famílias e empresas, contribuíram significativamente para este notável marco”. “Em 2024, destacámo-nos pelo crescimento da nossa carteira de Associados e Clientes, pelo sucesso da dinâmica comercial, pela redução consistente de ativos não produtivos e pelo reforço do nosso compromisso com as pessoas, as comunidades e o planeta”, acrescentou.
O banco beneficiou do ambiente de taxas de juro elevadas, que tem ajudado os resultados do setor bancário e que suportou a subida da margem financeira – que diz respeito à diferença entre os juros cobrados nos empréstimos e os juros pagos nos depósitos – para 783 milhões de euros, 4,5% acima do valor registado em 2023.
Com esta subida, o produto bancário subiu 6,5% para 1.057,3 milhões de euros. A suportar o produto bancário esteve ainda o crescimento nos resultados de contratos de seguros, para 115,6 milhões de euros, mais 27,6% que o valor alcançado no ano anterior.
Já as comissões líquidas aumentaram 3,8% para 158,8 milhões de euros.
Os custos de estrutura aumentaram 8,9% para 458,7 milhões de euros, “decorrentes sobretudo do esforço do Grupo com o aumento de custos com pessoal em 10,3% face ao período homólogo (+25,7 milhões de euros)”, explica o comunicado.
A carteira de crédito a clientes (bruto) cresceu 5,7%, para 12.742 milhões de euros, o que equivale a uma quota de mercado do Crédito Agrícola de 6%.
Já os depósitos de clientes ascenderam a 22.019 milhões de euros no final de dezembro de 2024, o que compara com 20.004 milhões de euros em dezembro de 2023 (+10,1%), levando a quota de mercado do Crédito Agrícola a crescer para 8,2% no final do ano, revela a instituição.
O banco fechou ainda 2024 com uma redução das provisões e imparidades face ao período homólogo em 127,6 milhões de euros, “que verificaram um reforço de 1,5 milhões de euros em 2024, o que compara com um reforço de 129,1 milhões de euros em 2023”.
“Hoje e no futuro, o Grupo CA mantém-se empenhado em colocar a sua robustez financeira ao serviço do progresso económico-social do nosso país, praticando uma banca com propósito e sustentável que continue a merecer a confiança de todos os nossos stakeholders”, concluiu Licínio Pina.
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