Hoje nas notícias: Pensões, bens “made in USA” e sondagem

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Dois terços dos pensionistas recebem até 480,43 euros por mês, segundo os dados do Relatório da Conta da Segurança Social de 2023. Para os consumidores nacionais, é sobretudo o receio de subida de preços a ditar a procura por alternativas a produtos norte-americanos. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quarta-feira.

Dois terços das pensões da Segurança Social abaixo dos 480 euros

Dois terços dos pensionistas recebem até 480,43 euros por mês, ou seja, 1.359.573 reformados (66% do total) ganham até ao valor do Indexante dos Apoios Sociais, segundo os dados que constam do Relatório da Conta da Segurança Social de 2023. A pensão média de velhice aumentou para 544,88 euros (+ 7,7%), devido às reformas mais altas dos novos pensionistas e à atualização anual. A idade dos beneficiários no regime geral cresceu três meses, para 75 anos e 7 meses. O documento destaca ainda Castelo Branco (25,2%), Guarda (25,1%) e Portalegre (24,9%) como os distritos onde mais de um quarto dos habitantes está reformado, enquanto em Faro (16,5%) e em Lisboa (17,3%) estes têm uma expressão mais baixa.

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Portugueses muito disponíveis para substituírem bens “made in USA”

A reação mais provável dos consumidores da Zona Euro a um cenário de guerra comercial alargada será o afastamento dos produtos “made in USA”, em grande medida por razões de preferência, mas, no caso dos portugueses, a expectativa das subidas de preços pesa mais. A tendência é visível nos resultados do último inquérito do Banco Central Europeu às expectativas dos consumidores, realizado ainda em março: em média, 44% dos inquiridos da área do euro estão predispostos a substituir bens e serviços norte-americanos alegando razões de preferência, sendo que o preço é apenas a segunda razão mais determinante, para 38%; entre os consumidores nacionais, a expectativa de um aumento de preços é mais determinante para 44% dos inquiridos, seguindo-se, com 41%, motivos relacionados com novas preferências de consumo.

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AD cai por causa dos mais pobres. Esquerda e Chega recuperam

A candidatura da Aliança Democrática (34,8%) é a que mais cai ao quinto dia da sondagem diária da Pitagórica para o Jornal de Notícias, a TSF e a TVI/CNN, já após os debates entre todos os partidos com representação parlamentar. A coligação formada pelo PSD e o CDS perdeu o voto da classe baixa, mas o PS (26,6%) e a Iniciativa Liberal (6,8%) também caem, ainda que menos. Por sua vez, o Chega (16,8%) aproveita estas quedas, assim como a esquerda: o Bloco de Esquerda é o partido que mais cresce, alcançando agora os 2,3%, mais 0,5 pontos percentuais do que na sondagem anterior; o Livre sobe quatro décimas e passa para 3,8%, e a CDU também ganha terreno e alcança os 3,5%, mais 0,3 pontos percentuais. O PAN mantém-se nos 0,6%, menos de um terço dos votos que permitiram eleger Inês Sousa Real para a Assembleia da República nas eleições de 2024.

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Estrangeiros com ordem de expulsão representam menos de 0,7% dos residentes desde 2007

Desde a criação da Lei de Estrangeiros em 2007 que o número de imigrantes com ordem de expulsão — ou seja, com medidas de afastamento coercivo por não cumprirem requisitos legais — representou sempre menos do que 0,7% dos estrangeiros com autorização de residência. Isto significa que o número de imigrantes a viver de forma irregular ao longo das últimas décadas tem sido residual. O ano com maior registo foi mesmo o de 2007, com 2.536 ordens de afastamento coercivo, ou seja, de expulsão administrativa — sendo que também elas podem ser recorridas e não se terem concretizado. O ano com menor número, até agora, foi 2023, ano de transição do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) para a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), com 344 ordens de expulsão.

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Reserva Nacional de Medicamentos: Governo tinha despacho para criar grupo de trabalho, mas não avançou

O alerta do bastonário dos Farmacêuticos, Hélder Mota Filipe, para o facto de não haver uma Reserva Nacional Estratégica de Medicamentos está a gerar polémica. O Infarmed, autoridade que regulamenta os medicamentos, respondeu que “Portugal tem instalado um polo da reserva europeia de medicamentos, que garante acesso em 24 horas” e que “durante o apagão o acesso da população aos fármacos estava garantido”. O Ministério da Saúde reiterou o mesmo: “Portugal tem, em contexto europeu, uma reserva estratégica de medicamentos. É ativada através do Resc EU/Mecanismos Europeu de Proteção Civil. Há 16 países com lotes (armazéns) com medicamentos. Um deles é Portugal”. Mas o bastonário insiste na ideia, até porque o Governo tinha pronto um despacho conjunto dos ministérios da Defesa e da Saúde para criar um o grupo de trabalho que deveria apresentar uma proposta para a criação de uma Reserva Nacional para a área da Saúde, Medicamentos e dispositivos. Só que o despacho não avançou devido à queda do Governo e à sua entrada em funções de gestão.

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