Regulador britânico investiga fusão da Direct Line com a Aviva
A avaliação do regulador quanto aos impactos na concorrência da fusão das duas seguradoras nesta primeira fase da investigação deverá ser divulgado dia 10 de julho.
A proposta da Aviva para adquirir a Direct Line por cerca de 3,7 mil milhões de libras estrelinas (4,39 mil milhões de euros) está a ser investigada para que se verifique se o acordo poderá reduzir a concorrência no mercado de seguros do Reino Unido, avançou o órgão britânico que regula o mercado, Competition and Markets Authority (CMA).
Nesta primeira fase da investigação, a CMA convida as partes interessadas, isto é, entidades cujo interesse económico pode ficar afetado pela junção das empresas, a enviar comentários escritos onde partilhem as suas elações acerca da fusão até dia 29 de maio.
A autoridade deverá anunciar se a fusão passou a primeira parte da investigação a 10 de julho de 2025. Se a CMA identificar potenciais preocupações em matéria de concorrência durante a avaliação inicial, as empresas terão a oportunidade de propor soluções para evitar a passagem a uma segunda fase de investigação. Se avançar para a segunda fase, serão realizadas avaliações por grupos de inquérito constituídos por especialistas independentes que vão supervisionar a investigação.
A Aviva, seguradora que oferece pensões, seguros de vida e de saúde, cobertura automóvel, residencial e de viagem, venceu a corrida para a compra da Direct Line no final do ano passado. Se a aquisição avançar, as operações da Direct Line e da Aviva vão se fundir, abrangendo vários produtos de seguros pessoais, incluindo automóvel e habitação. Tratar-se-ia de uma mega-fusão porque deve criar uma das maiores seguradoras de seguros de habitação e automóveis do país, devendo controlar 20% do mercado.
Enquanto a Aviva antecipa benefícios como redução da despesa e melhoria do serviço ao cliente, surgem preocupações quanto a possíveis despedimentos e possíveis aumentos dos preços dos seguros.
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