Resultado global da Generali sobe 8,9% no primeiro trimestre
Vendas e lucros dos ramos Não Vida levaram a um desempenho positivo a nível global do Grupo Generali no primeiro trimestre do ano. Recompra de ações vai continuar este ano.
A Generali, que detém em Portugal a seguradora Generali Tranquilidade, divulgou esta quinta-feira os resultados relativos ao primeiro trimestre de 2025, destacando um resultado operacional consolidado de 2,1 mil milhões de euros, uma subida de 8,9% em termos homólogos, impulsionada por todos os segmentos de negócio e especialmente pelo ramo Não Vida.
O total de prémios brutos subscritos atingiu 26,5 mil milhões de euros alavancado pelo desempenho dos seguros Não Vida com uma subida de 8,6%, com primazia nos ramos que não o Automóvel. O resultado líquido ajustado subiu 7,6% para 1,2 mil milhões de euros, e a posição de solvência manteve o nível de 210% registado há um ano.
Cristiano Borean, CFO global do grupo italiano, o diretor geral Marco Sesana, e Giulio TerzariolCEO da área seguradora da Generali divulgaram, no encontro com os acionistas, que o ramo Não Vida registou um resultado operacional superior a mil milhões de euros, mais 18,7% que em igual período do ano passado. Estes ramos beneficiaram de um forte crescimento das receitas, impulsionados principalmente pelos ramos Não Automóvel, bem como de uma melhoria no rácio combinado que registou um valor de 89,4%, menor que em igual trimestre de 2024.
O negócio de Vida registou fluxos líquidos significativos, com um resultado operacional de 992 milhões de euros, superior em 2,3% ao do primeiro trimestre do ano passado, com as áreas preferenciais de Proteção & Saúde e Híbridos e Unit-Linked a apresentarem “desempenhos sólidos”, referiu Borean.
A divisão Asset & Wealth Management deu uma contribuição sólida ao resultado operacional do Grupo de 272 milhões de euros, sobretudo suportada pela consolidação da Conning Holdings Limited e de 146 milhões por parte da Banca Generali, participada atualmente em processo de aquisição pela Mediobanca.
A Generali relembrou ainda os objetivos estratégicos contidos no seu novo plano “Lifetime Partner 27: Driving Excellence” que aponta para forte crescimento dos lucros por ação entre 8% e 10%, geração de fluxos líquidos acumulados de holding superiores a 11 mil milhões de euros e um aumento do dividendo por ação superior a 10%.
A administração comandada pelo CEO Philippe Donnet pretende conseguir mais de 7 mil milhões de euros em dividendos acumulados até 2027, executar o compromisso de recompra de ações de pelo menos 1,5 mil milhões de euros ao longo do horizonte do plano, começando já em 2025 com a recompra de 500 milhões de euros.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Resultado global da Generali sobe 8,9% no primeiro trimestre
{{ noCommentsLabel }}