BCP aprova pagamento de dividendo de três cêntimos por ação e recompra de ações de 150 milhões

BCP vai reduzir capital... para aumentar capital. Acionistas aprovaram distribuição de dividendos de três cêntimos por ação mas também atualizar a política de remuneração da administração.

O BCP realizou na quinta-feira uma assembleia geral de acionistas onde tomou várias decisões, desde logo a aprovação do pagamento de dividendos de 453,4 milhões de euros relativos ao exercício de 2024, mas também uma redução e aumento de capital, que passa por um programa de recompra de ações próprias e sem a emissão de novas ações.

O banco liderado por Miguel Maya, tal como avançado em abril em vário comunicados enviados ao mercado, propunha a aplicação de resultados, de modo a serem distribuídos 453,4 milhões de euros em dividendos, o que corresponde a um dividendo unitário por ação de 0,03 euros. Uma deliberação que foi aprovada esta quinta-feira em AG, de acordo com o comunicado publicado esta sexta-feira na CMVM.

Em cima da mesa dos acionistas estavam ainda mais duas deliberações “a redução do capital social do Banco em até 150 milhões de euros, com a finalidade especial de execução de programa de recompra de ações próprias e de extinção de ações próprias já adquiridas ou que venham a ser adquiridas no âmbito do referido programa, envolvendo a extinção de até 755.699.497 ações próprias representativas de até 5% da totalidade de ações representativas do capital social, bem como sobre as reservas conexas”. Para depois o aumentar novamente para três mil milhões de euros, “por incorporação da reserva especial” que venha a ser constituída no âmbito da redução de capital, “pelo valor correspondente ao da redução do capital social daí resultante e sem emissão de novas ações”.

O BCP anunciou, a 8 de abril, o lançamento de um programa de recompra de ações, que se iniciou a 14 de abril e com data prevista de finalização a 14 de outubro.

Os acionistas aprovaram ainda uma deliberação sobre a aquisição e alienação de ações e de obrigações próprias, mas o comunicado ao mercado não dá mais detalhes.

Sem detalhes está também a decisão de atualização da política de remuneração dos membros dos órgãos de administração e de fiscalização. Na reunião magna foi também aprovada a atualização da política interna de seleção e avaliação de adequação dos membros dos órgãos de administração e fiscalização e dos titulares de funções essenciais.

Os acionistas foram ainda chamados a aprovar a ratificação da cooptação de um administrador para o mandato 2022-2025. Em causa estava a nomeação de Esmeralda Dourado como administradora não executiva independente, que foi aprovada em janeiro pela administração do BCP, mas que tinha de ser ratificada na assembleia-geral do banco. A cooptação da empresária e gestora já tinha sido autorizada pelo BCE, o que permitiu preencher a vaga existente no conselho de administração para o mandato que termina ainda este ano.

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