Ministro da Defesa rejeita novos impostos para investimento na NATO
Nuno Melo afastou a possibilidade de ser criado um novo imposto para financiar o aumento do investimento de Portugal na NATO.
O ministro da Defesa afastou esta sexta-feira a possibilidade de ser criado um novo imposto para financiar o aumento do investimento de Portugal na NATO, garantindo também que as responsabilidades sociais do Estado não serão postas em causa.
“Seremos capazes de satisfazer este compromisso com a NATO. Não precisamos de mais impostos”, afirmou Nuno Melo à Lusa, à margem da conferência “Proteger a Europa: enfrentar as ameaças de hoje e de amanhã”, uma iniciativa do grupo do Partido Popular Europeu (PPE) no Parlamento Europeu, que decorre hoje em Lisboa.
Um dos principais centros de investigação da Europa e conselheiro habitual das instituições europeias, o Bruegel propôs que os países estudem a criação de um novo imposto para ajudar a pagar o esforço necessário para chegar à meta da NATO (sigla em inglês da Organização do Tratado do Atlântico Norte).
A recomendação dos peritos, avançada esta sexta-feira pelo DN, adianta que os países atrasados na meta da NATO, como Portugal, Espanha, Malta ou Irlanda, são os principais alvos desta proposta.
Uma sugestão que o ministro da Defesa rejeita para Portugal, sublinhando que o objetivo financeiro será conseguido com base em alguns pressupostos, como a manutenção do Estado social e a não criação de novos impostos.
“Em nenhum momento poderá ser posto em causa o Estado Social” (…) não poderemos prejudicar a economia, muito pelo contrário.
“Em nenhum momento poderá ser posto em causa o Estado Social” e “não poderemos prejudicar a economia, muito pelo contrário”, afirmou.
Segundo explicou, o investimento na defesa até reforçará a economia portuguesa.
“Sabemos que as indústrias de defesa pagam salários mais altos, investem mais em investigação e desenvolvimento, dão um retorno muito maior para o Produto Interno Bruto”, referiu, adiantando que o esforço de investimento na defesa implicará assegurar que “cada aquisição ou modernização de equipamento ou infraestrutura terá que contar sempre com a indústria portuguesa”.
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