Cada pessoa oferece em média seis presentes no Natal. 70% tencionam gastar até 250 euros

+ M,

A maioria dos portugueses começa a comprar presentes de Natal ainda em novembro e 20% prefere ir comprando ao longo do ano, numa "tendência crescente de planeamento antecipado". 

O controlo orçamental entre os portugueses para a compra de presentes de Natal é generalizado, com cerca de seis em cada 10 a definirem um orçamento para esse fim, sendo esta prática mais comum entre mulheres, famílias com crianças pequenas e classe média. Cada pessoa oferece, em média, seis presentes e 70% dos inquiridos têm intenções de gastar até 250 euros, no total.

As conclusões são de um estudo estudo de mercado promovido pela Sonae Sierra — gestora de centros comerciais como NorteShopping, Colombo e CascaiShopping –, que analisou, em outubro de 2025, os hábitos e comportamentos de 800 consumidores nacionais na quadra natalícia.

No momento da escolha das prendas, os gostos e necessidades das pessoas (70%) são o fator mais determinante, seguidos da utilidade (47%) e do significado emocional (30%). Números que “indicam um comportamento de consumo cada vez mais refletido e consciente, em detrimento de compras por impulso”, refere-se em nota de divulgação do estudo.

E isso reflete-se também no facto de a maioria dos portugueses começar a comprar presentes de Natal ainda em novembro. Na verdade, 46% começam o processo de compras de prendas de Natal no início desse mês, enquanto 20% esperam pela Black Friday. Já um em cada quatro (25%) deixam a tarefa para dezembro. Há ainda, no entanto, 20% dos consumidores portugueses que preferem ir comprando ao longo do ano, numa “tendência crescente de planeamento antecipado”.

Os centros comerciais são, de forma destacada, o principal local de compras natalícias dos portugueses, com 79% a afirmarem fazer compras nestes espaços, sendo que, entre estes, 57% elegem este espaço como o seu canal preferido, especialmente as pessoas entre os 25 e os 34 anos. A segunda posição é ocupada pelos super e hipermercados (14%), seguidos das plataformas online (11%) e do comércio tradicional (9%), sendo este último maioritariamente escolhido pela faixa etária dos 55 e os 64 anos.

Apesar de o estudo mostrar que as pessoas estão a encarar o Natal de forma cada vez mais racional e planeada, o mesmo indica que a emoção e a tradição continuam a ser os pilares desta quadra festiva, sendo o Natal visto como um momento de união familiar e partilha por 73% dos portugueses. As emoções mais evocadas alegria (56%), proximidade (54%) e nostalgia (52%).

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