Worten constrói maior plataforma logística do país em Castanheira do Ribatejo

  • Lusa
  • 18 Julho 2025

Intitulada de Worten Orders Park, a nova plataforma vai permitir "ganhos de eficiência e capacidade de resposta" à Worten, com inauguração prevista para 2028.

A Worten vai construir o maior centro logístico de Portugal, em Castanheira do Ribatejo, que trará “ganhos de eficiência” e permitirá criar novos postos de trabalho, com inauguração prevista para 2028.

Segundo indicou Pedro Chainho, Head of Supply Chain da Worten, à Lusa, esta plataforma, apelidada de Worten Orders Park, surge numa altura “desafiante” na logística, com um aumento na complexidade da operação, nomeadamente com a gestão de várias geografias, e vai permitir “ganhos de eficiência e capacidade de resposta”.

A construção começa esta sexta-feira e decorrerá ao longo dos próximos dois anos, em parceria com a Merlin Properties, que é proprietária e será responsável pela construção, estando prevista a “transição de todas as pessoas e equipamentos para o novo centro com dimensão maior”.

Este novo local terá 350 pessoas a trabalhar de forma regular, quando estiver finalizado, número que será mais elevado nos picos de procura, nomeadamente no verão, Natal e Black Friday.

Além disso, está também prevista a criação de tipos de posto de trabalho diferentes, nomeadamente relacionados com a área tecnológica desta nova plataforma.

“Há muito engenheiro aqui, muitas áreas de engenharia, há muitas áreas de fluxos de processos, e portanto também torna o local mais atrativo para trabalhar porque passa a ser uma logística diferente e menos monótona e portanto há uma criação de valor para o tipo de colaboradores que passam a trabalhar no Orders Park”, apontou Pedro Chainho.

Estão também previstos investimentos na inovação tecnológica, nomeadamente com a aposta num sorter, uma máquina que permite uma automatização e classificação e separação das encomendas, que pode chegar até às 10 mil encomendas por hora, com o objetivo de entregar mais rápido.

A empresa tem em vista que seja possível que os clientes encomendem “até o mais tarde possível”, ou seja, que os clientes encomendem até à meia-noite e no dia a seguir estejam a receber o artigo em casa, no escritório, onde seja, adiantou.

Estão assim a “investir muito aqui”, sinalizou o responsável, ainda que sem adiantar valores, assegurando no entanto que “vai haver bastante investimento que vai ser diferenciador”.

Esta plataforma vai abastecer todas as lojas de retalho do país, bem como Espanha, tanto continental como Canárias, e o negócio internacional, nas geografias onde a marca já está presente.

No que toca à sustentabilidade, será “instalada uma estrutura renovável solar para minimizar o impacto das operações logísticas, sistemas de reaproveitamento de água e melhorar também o conforto térmico das equipas”.

O Worten Orders Park terá 115.000 metros quadrados, que serão ocupados pela Worten por fases, com a inauguração da infraestrutura prevista para 2028.

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Cabeça de lista do PAN por Santarém sai da direção e desfilia-se do partido

  • Lusa
  • 18 Julho 2025

Cabeça de lista do PAN por Santarém nas últimas legislativas, Vera Matos desfilia-se do partido por considerar que não é "uma mais-valia" para o PAN.

A cabeça de lista do PAN por Santarém nas últimas legislativas, Vera Matos, apresentou a sua demissão da Comissão Política Nacional e desfiliou-se do partido, sendo a sexta saída da direção desde maio.

A dirigente integrava a Comissão Política Nacional — órgão máximo da direção entre congressos — eleita pela lista da porta-voz, Inês de Sousa Real, e a sua decisão foi transmitida ao partido no início da semana.

Vera Matos, na comunicação da decisão ao partido, a que a Lusa teve acesso, explica que se desfilia por considerar que não é “uma mais-valia” para o PAN.

“Neste momento, não acrescento mais valor e despeço-me de todos. A quem sempre me tratou com respeito e consideração, só posso agradecer por toda a experiência que levo daqui. Que alcancem tudo aquilo que sejam os vossos objetivos pessoais, profissionais e que sejam felizes, acima de tudo”, lê-se na mesma mensagem. Contactada pela Lusa, Vera Matos não quis prestar quaisquer declarações sobre esta decisão.

Esta é a sexta demissão do partido liderado por Inês de Sousa Real desde as eleições legislativas de 18 de maio. A última conhecida foi a de Carlos Macedo que, no sábado, anunciou, além da demissão, a desfiliação do partido, que acusou de estar “sem rumo, completamente à deriva” e com a liberdade de opinião interna ferida.

Neste momento, não acrescento mais valor e despeço-me de todos.

Vera Matos

Cabeça de lista do PAN por Santarém nas últimas legislativas

No fim de maio, demitiu-se a cabeça de lista do PAN por Viseu nas eleições legislativas de 2024, Carolina Pia, que saiu da Comissão Política Nacional em divergência com a direção.

Anabela Castro e Nuno Pires anunciaram a sua saída do mesmo órgão logo no dia das eleições e Pedro Fidalgo Marques anunciou, em 24 de maio, a sua saída da comissão política permanente, embora mantendo-se na Comissão Política Nacional.

Em 23 de maio, quando eram conhecidas apenas as saídas dos primeiros dois dirigentes, a porta-voz do PAN afirmou que tem liderado o partido com abertura, garantindo ter a “consciência mais do que tranquila” e recusando-se a alimentar o que considera serem narrativas “falsas e infundadas” sobre a sua direção.

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Euribor a três meses volta a ficar abaixo de 2%

  • Lusa
  • 18 Julho 2025

A taxa Euribor desceu a três, a seis e a 12 meses e no prazo mais curto para um valor abaixo de 2%.

A taxa Euribor desceu esta sexta-feira a três, a seis e a 12 meses em relação a quinta-feira e no prazo mais curto para um valor abaixo de 2%. Com estas alterações, a taxa a três meses, que recuou para 1,995%, manteve-se abaixo das taxas a seis (2,049%) e a 12 meses (2,065%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, baixou esta sexta-feira, ao ser fixada em 2,049%, menos 0,029 pontos que na quinta-feira. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a maio indicam que a Euribor a seis meses representava 37,75% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,32% e 25,57%, respetivamente.

  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também caiu, ao ser fixada em 2,065%, menos 0,022 pontos.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses desceu esta sexta-feira, para 1,995%, menos 0,029 pontos do que na sessão anterior, depois de seis sessões consecutivas acima de 2%.

As médias mensais da Euribor voltaram a cair em junho nos dois prazos mais curtos, menos intensamente do que nos meses anteriores e de forma mais acentuada a três meses.

Já a 12 meses, a média mensal da Euribor manteve-se em 2,081%.

A média da Euribor em junho desceu 0,103 pontos para 1,984% a três meses e 0,066 pontos para 2,050% a seis meses.

Na última reunião de política monetária em 04 e 05 de junho, em Frankfurt, o Banco Central Europeu (BCE) desceu as taxas de juro em 0,25 pontos base, tendo a principal taxa diretora caído para 2%.

Esta descida foi a oitava desde que o BCE iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024 e, segundo os analistas, deverá ser a última deste ano.

A próxima reunião de política monetária do BCE está marcada para 23 e 24 de julho em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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⛽ Preços dos combustíveis descem na próxima semana

O preço do gasóleo deverá descer 1,5 cêntimos e o da gasolina deverá descer meio cêntimo.

Os preços da gasolina e do gasóleo deverão aliviar na próxima semana. De acordo com fontes do setor citadas pela Automóvel Club de Portugal (ACP), o preço da gasolina deverá descer 0,5 cêntimos e o do gasóleo 1,5 cêntimos.

Neste sentido, e uma vez que os dados da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG) mostram um preço médio do litro de gasóleo em Portugal de 1,609 euros esta quinta-feira, o litro de diesel deverá passar a custar 1,594 euros a partir de segunda-feira.

Por seu lado, o litro da gasolina, que marca uma média de 1,691 euros esta quinta-feira, deverá passar a 1,686 euros no início da próxima semana.

Os preços ao consumidor final podem diferir, contudo, consoante o posto de abastecimento escolhido.

A evolução dos preços dos combustíveis leva também em conta o comportamento da cotação do petróleo e derivados nos mercados internacionais e ainda a cotação do euro face ao dólar na semana que passou.

Esta sexta-feira as cotações do barril de petróleo Brent, que serve de referência na Europa, estavam a valorizar 0,71% para os 67,84 dólares pelas 10 horas e 50 minutos. Contudo, nos últimos cinco dias nota-se uma estagnação desta cotação.

(Notícia atualizada pela última vez às 10h53)

 

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Força Aérea só fez cinco dos 14 pedidos do INEM para helitransporte

  • ECO
  • 18 Julho 2025

Entre o início da parceria, a 1 de julho, e a passada segunda-feira, a Força Aérea recebeu 14 pedidos das unidades do CODU para helitransportar vítimas, mas apenas realizou cinco, segundo o Expresso.

O apoio da Força Aérea Portuguesa (FAP) ao helitransporte civil de emergência pré-hospitalar está a ser residual. Segundo o Expresso (acesso pago), desde o início da parceria com o INEM, a 1 de julho, e até às 14h00 de segunda-feira, o Comando Aéreo da FAP recebeu 14 pedidos das unidades do Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) para helitransportar vítimas para os hospitais públicos, mas apenas realizou cinco (o que corresponde a 35% do total de acionamentos pedidos).

A reduzida intervenção dos militares deve-se, essencialmente, à incapacidade de assegurarem a missão no tempo clínico ajustado, ou seja, inferior à demora do transporte terrestre. O INEM garante que, “caso se verifique que o helitransporte não pode realizar-se por qualquer motivo, o CODU procura sempre uma alternativa igualmente viável e que tenha o menor impacto no estado de saúde do doente”.

O ministro da Defesa recusa que a Força Aérea tenha falhado. “Todas as respostas solicitadas à FAP foram dadas no tempo previsto e de acordo com as solicitações anteriormente definidas ao nível do CODU”, afirma Nuno Melo, acrescentando que “a FAP está ao serviço do povo português, garantindo respostas onde não existam alternativas, com elevado estado de prontidão, equipas qualificadas e em permanência”.

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Hospital de Braga faz contratos milionários com empresa de diretor de serviço

  • ECO
  • 18 Julho 2025

Hospital de Braga começou a contratar serviços a empresa privada detida pelo seu diretor de oftalmologia em 2010. Contratos continuaram após unidade passar para as mãos do Estado.

Desde 2010, o Hospital de Braga tem feito contratos sem concurso de serviços médicos de oftalmologia à Iberoftal, empresa privada do próprio diretor daquele serviço na unidade pública, Fernando Vaz, avançou esta quinta-feira a CNN Portugal. O médico já foi entretanto afastado, com a direção do hospital a aceitar um pedido de demissão feito pelo próprio.

Só desde 2019, quando deixou de ser uma parceria público-privada (PPP) e passou para as mãos do Estado, foram feitos contratos no valor de 27,7 milhões de euros, e nos últimos dois anos, em três ajustes diretos, foram entregues mais de nove milhões de euros para consultas, cirurgias e injeções, entre outros, à empresa em causa até 2027.

Além destas irregularidades, Fernando Vaz assume ainda funções de coordenador de Oftalmologia no Instituto CUF Porto e no Hospital CUF Porto, o que contraria o que está previsto na lei para os médicos que exercem direções de serviço no Serviço Nacional de Saúde (SNS), de acordo com a estação televisiva.

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Entrevista a Patrícia Viana. Edição de julho/agosto da Advocatus

  • ADVOCATUS
  • 18 Julho 2025

Na Advocatus de julho/agosto pode ler a entrevista à sócia da Abreu Advogados, Patrícia Viana, e especiais sobre o mercado asiático de advocacia, o setor de M&A e o programa do Governo para a Justiça.

Patrícia Viana integra a Abreu Advogados desde 2008 e é membro não executivo do Conselho de Administração. Sócia desde 2016, trabalha essencialmente em operações imobiliárias e é co-coordenadora da área de prática de direito imobiliário da sociedade liderada por Inês Sequeira Mendes. Entre os anos 2006 a 2010 desenvolveu a sua atividade sobretudo na assessoria de promotores imobiliários na construção, licenciamento e venda de empreendimentos residenciais e turísticos tendo integrado a equipa responsável pelo licenciamento e desenvolvimento de diversos projetos turísticos. Desde 2016 que coordena a área de prática de direito imobiliário da Abreu Advogados a qual integra também a sub especialidade de direito da imigração.

A sócia da Abreu Advogados defende que diminuir a carga fiscal na construção, continuar o caminho de desburocratização e rapidez dos licenciamentos e reintroduzir elegibilidade dos investimentos imobiliários no Golden Visa poderiam ser fatores de estímulo para o setor. E assegura: a “visibilidade das mulheres” tem de aumentar para deixarem de ser “uma entre trinta homens ou a tal quota”.

Patrícia Viana, sócia co-coordenadora pela área de prática de direito imobiliário da Abreu Advogados, em entrevista ao ECO/AdvocatusHugo Amaral/ECO

No primeiro semestre do ano, o mercado português de M&A movimentou mais de 4.000 milhões de euros. Ainda assim, houve uma queda de 23% no número de operações e de 38% no capital investido face a 2024. Apesar do contexto global desafiante, as firmas de advogados mantêm-se otimistas quanto à recuperação do mercado no segundo semestre. Infraestruturas, energia, tecnologia e imobiliário são apontados como os setores com maior potencial de crescimento nos próximos meses. Um especial a ler nesta edição.

O Governo apresentou o programa em junho e, apesar da polémica, insiste em reforçar os poderes do juiz para travar os expedientes dilatórios dos arguidos. Quer ainda uma Justiça cuja reforma seja feita “passo a passo”. Nesta edição falamos com o bastonário da Ordem dos Advogados e com seis advogados sobre as linhas gerais deste Governo para a Justiça.

Nesta edição pode também ler um especial sobre o negócio das sociedades de advogados. A CMS, a Melo Alves e a Morais Leitão são três firmas que apostaram no mercado asiático. Num balanço feito à Advocatus revelaram que o impacto da entrada na Ásia no crescimento e posição global das firmas foi muito positivo. Mas apesar da “aposta ganha”, existem desafios a ultrapassar.

Com o objetivo de unir o Direito e a tecnologia, foi lançado a Lexstream. Um projeto inovador que quer transformar o ensino jurídico através de IA, com foco em formatos modernos como vídeos, podcasts e experiências imersivas. Entre os serviços está o podcast “Byte the Law”, com dois hosts com vozes 100% geradas por IA e conteúdo escrito por especialistas. A Advocatus foi saber mais deste projeto junto do fundador Francisco de Abreu Duarte.

Anne Vogdt é a advogada do mês desta edição. A of counsel da Proença de Carvalho inaugurou a German Desk do escritório. À Advocatus, assume que um dos grandes desafios é garantir que prestam um serviço “verdadeiramente adaptado à realidade” e às “expectativas do investidor alemão”. E alerta: a prioridade é afirmar a German Desk como uma estrutura de “referência” no apoio a empresas alemãs que investem ou operam em Portugal, e vice-versa.

Duarte Vasconcelos, sócio fundador da Vasconcelos Advogados, fez um balanço “muito positivo” dos 13 anos de atividade. Assume que a firma gosta de ter uma postura “discreta”, definindo-se assim como uma “alternativa” aos escritórios do “mainstream”. Sobre o futuro, revela que o principal desafio é “acompanhar o ritmo acelerado das transformações tecnológicas, legislativas e regulatórias, sem perder a identidade e os valores que nos definem”. Descubra todos os pormenores na rubrica sociedade do mês.

Duarte Vasconcelos, sócio fundador da Vasconcelos AdvogadosHugo Amaral/ECO

A TELLES prestou assessoria jurídica à Inter-Risco – Sociedade de Capital de Risco, uma gestora de private equity em Portugal, na aquisição de uma participação estratégica no Grupo Veracruz, grupo luso-brasileiro de produção sustentável de amêndoas com práticas de agricultura regenerativa em Portugal. A equipa foi liderada por Guilherme Seabra Galante, counsel da área de Corporate, Transacional e Private Equity, e contou com o apoio dos associados André Magalhães e Catarina Isidro. Descubra todos os pormenores da operação na rubrica negócio do mês da 168.ª edição.

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CIP aplaude descida do IRC e sugere novo regime fiscal para PME

  • Lusa
  • 18 Julho 2025

Apesar de elogiar a medida, Armindo Monteiro alerta que "a carga de verificação, a carga administrativa e de contabilidade" sobre as PME é "penalizante", defendendo por isso um regime fiscal próprio.

O presidente da CIP, Armindo Monteiro, considera positiva a descida do IRC anunciada pelo primeiro-ministro, defendendo que, para as PME, além da redução fiscal, seja criado um novo regime tributário, a pensar nos pequenos negócios.

Em declarações à Lusa, o líder da CIP – Confederação Empresarial de Portugal considerou “extremamente positivo” o anúncio feito por Luís Montenegro na quinta-feira, na abertura do debate do Estado da Nação no Parlamento, onde confirmou que o Conselho de Ministros aprovará esta sexta-feira uma proposta de lei para voltar a reduzir o IRC em 2026, 2027 e 2028.

O executivo quer baixar a taxa geral dos atuais 20% para 19% no próximo ano, seguindo-se uma descida para 18% em 2027 e, de novo, um corte para 17% em 2028.

Para a CIP, esta “é uma medida positiva”, por aproximar as empresas portuguesas “das condições que os empresários europeus já têm — taxas de tributação mais baixas”, sendo bom “para potenciar os investimentos, seja de portugueses, seja de investidores estrangeiros”. No entanto, Armindo Monteiro afirma que a confederação empresarial olha para a descida de uma forma “não exuberante”.

“Encaramos naturalmente de forma positiva, não exuberante, por duas razões: em primeiro, porque ela é mais reduzida que aquela que foi prometida no XXIV Governo Constitucional; a segunda questão é que ela só terá plena realização daqui a três anos e, tendo em conta a situação que se vive no mundo, todas estas dificuldades que se abatem sobre as empresas, [de que] as tarifas decretadas pela Administração Trump são apenas e só um exemplo, era importante efetivamente que isto acontecesse já, para que as empresas tivessem aqui mais alguma forma de apoio”, reclama.

No ano passado, o anterior Governo de Montenegro queria descer o IRC a um ritmo mais acelerado, de dois pontos percentuais, até a taxa chegar aos 15% em 2027. Porém, acabou por recuar para conseguir o apoio do PS no Orçamento do Estado para 2025. Em alternativa, o executivo propôs um desagravamento anual de um ponto e a implementar durante mais tempo. A taxa de IRC passou de 21% para 20%, em vez dos 19% inicialmente pretendidos pelo anterior executivo. A taxa de IRC aplicada à primeira fatia dos lucros das pequenas e médias empresas (até aos 50.000 euros de matéria coletável) já é mais baixa do que a taxa geral.

Montenegro também anunciou no Parlamento que o Governo proporá uma redução dos atuais 16% para 15% em 2026. À Lusa, Armindo Monteiro afirma que, “para além da descida da taxa de IRC, é preciso rever, efetivamente, o regime de enquadramento [das PME], ou seja, que seja criado um regime fiscal para tributar estas atividades que estão abaixo de um determinado volume de negócios”.

“A carga de verificação, a carga administrativa, de contabilidade sobre estes pequenos negócios é tão penalizante” que têm um custo enorme de cumprir com as obrigações”, explica, referindo-se aos “pequenos negócios, pequenos restaurantes, pequenos cafés, pequenos supermercados, oficinas, vários serviços de empresários em nome individual”.

Questionado se deveria ser criado um código fiscal próprio, o líder da CIP explica que, na opinião da confederação, deveria ser pensado “um regime próprio — o regime das micro e pequenas empresas, que seria mais simplificado para determinação do valor [de imposto] a pagar”.

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17 promotores musicais exigem transparência à Câmara Municipal de Sevilha na adjudicação do Icónica Fest

  • Servimedia
  • 18 Julho 2025

As entidades assinalaram que representam 25% do faturamento da música em Espanha.

Estas empresas promotoras informaram que apresentaram formalmente vários pedidos à Câmara Municipal de Sevilha, à sua Delegação de Cultura e à sociedade municipal Contursa (Congresos y Turismo de Sevilla), com o objetivo de «obter informações públicas e completas sobre os procedimentos administrativos seguidos para a adjudicação do uso da Plaza de España durante os meses de verão, no âmbito da celebração do Icónica Fest».

Elas indicam que estas dezassete promotoras de toda a Espanha representam uma parte substancial do tecido profissional dos espetáculos musicais e festivais no território nacional e que todas elas manifestaram o seu interesse «legítimo» em participar em qualquer procedimento público de licitação que seja convocado para a programação de eventos musicais na Plaza de España, espaço declarado Bem de Interesse Cultural (BIC) e de uso público.

Os promotores denunciam que, apesar do valor patrimonial do enclave «e do evidente impacto dos eventos realizados nele», não há qualquer convocatória pública «nem procedimento transparente através do qual tenha sido adjudicada a utilização deste espaço emblemático à atual promotora do festival — identificada nos meios de comunicação como Green Cow S.L. —, nem a assinatura de um contrato em regime de concorrência ou igualdade de oportunidades».

Através de escritos apresentados nos dias 18 de maio, 29 de maio, 4 de junho e 15 de junho de 2025, os signatários solicitaram o processo completo de adjudicação do uso da Plaza de España, as condições e tramitação dos contratos com a atual promotora, informações sobre a cessão da gestão do evento através da empresa municipal Contursa, a identificação do pessoal funcional e técnico envolvido e o acesso aos processos relacionados com a declaração do evento como atividade de interesse geral (acústica, impacto, etc.).

«Apesar da reiteração destes pedidos — feitos em conformidade com o estabelecido na Lei 39/2015, na Lei 9/2017 de Contratos do Setor Público e na Lei de Transparência Pública da Andaluzia —, não foi obtida qualquer resposta oficial por parte da Câmara Municipal nem das suas entidades dependentes. Paralelamente, foram divulgadas nos meios de comunicação declarações de responsáveis públicos nas quais se alude à prorrogação da exploração da Plaza de España por um período de até seis anos com uma taxa inicial de 190 000 euros anuais, sem que conste qualquer procedimento legal habilitante», acrescentam.

As dezassete entidades promotoras signatárias sublinham que todas elas produziram eventos musicais «de grande qualidade» em diferentes comunidades autónomas e que têm solidez financeira e capacidade organizativa «mais do que comprovadas». Algumas delas colaboraram com administrações públicas, geriram festivais em espaços históricos ou patrimoniais e atraíram milhares de espetadores, «sempre respeitando os princípios da legalidade, transparência e proteção do ambiente», insistem.

Consideram que a Plaza de España «não pode tornar-se um espaço reservado sem concorrência real, sobretudo quando existem múltiplos agentes culturais interessados e qualificados para propor projetos de alto nível, capazes de reforçar a projeção nacional e internacional de Sevilha como capital cultural do sul da Europa».

Por isso, concluem assinalando que, «tendo em conta a opacidade e a possível violação dos princípios da concorrência e da legalidade, as entidades signatárias formulam reserva expressa do exercício de ações legais perante as autoridades administrativas, judiciais ou de fiscalização competentes, com o objetivo de garantir que o uso dos espaços públicos patrimoniais — como a Plaza de España — seja regido pelos princípios básicos que devem inspirar a ação pública: publicidade, igualdade, objetividade e livre concorrência”.

Além disso, indicam que reafirmam a sua vontade de participar num modelo de gestão cultural «aberto, transparente e ao serviço dos cidadãos», e instam a Câmara Municipal de Sevilha «a corrigir esta situação com a convocatória de um procedimento público para futuras edições do festival e qualquer outro evento de caráter musical ou cultural que pretenda realizar-se neste espaço singular».

As dezassete entidades são: La Música No Se Toca, Producciones Coruñesas, Rehalar, Zahara 2000, Concert Tour Gestiones, Territorio Musical, MPH, Nervión Flynn Producciones, Mandaldrian, La Rock Entertainments, Terra Music & Events, Riff Producciones, Doble A Servicios Acústicos, Onubense de Eventos y Espectáculos, Iniciativas Culturales Mar Menor, Berin Iglesias e J&J Music Events.

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Fundação Jiménez Díaz lidera novamente lista da Forbes dos melhores hospitais da Espanha

  • Servimedia
  • 18 Julho 2025

A revista Forbes publicou hoje o seu ranking com os 25 centros de saúde de referência em Espanha. Pelo terceiro ano consecutivo, o Hospital Universitário Fundación Jiménez Díaz lidera a classificação.

Na lista dos 25 centros de saúde de referência em Espanha, o centro madrileno, que celebra em 2025 o seu 90.º aniversário, é o hospital de alta complexidade com o menor tempo de espera cirúrgica do país e destaca-se pelo seu compromisso com a excelência e a inovação. Entre os seus marcos recentes, destaca-se o facto de ter sido o primeiro na Comunidade de Madrid a incorporar um segundo robô Da Vinci nas suas salas de cirurgia. Além disso, foi reconhecido em vários rankings nacionais e internacionais e recebeu prémios como o Prémio Top 20 em Gestão Hospitalar Global.

Completam o «top 5» os hospitais La Paz, 12 de Outubro, Gregorio Marañón e Clínic de Barcelona. A seleção, que avaliou mais de 700 centros públicos e privados, inclui também instituições como o Hospital Ruber Internacional, o Hospital La Fe de Valência, o Centro Médico Teknon, o Hospital Universitário Rey Juan Carlos e o Marqués de Valdecilla, entre outros.

Para elaborar a lista, a Forbes levou em consideração os principais rankings nacionais e internacionais de saúde, bem como os prémios, reconhecimentos e marcos acumulados pelos centros. A análise procura refletir a qualidade dos cuidados e a excelência do sistema hospitalar espanhol.

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Telefónica sobe 13,5% na bolsa nos seis meses de presidência de Marc Murtra

  • Servimedia
  • 18 Julho 2025

Marc Murtra completa seis meses à frente da Telefónica. Neste período, os investidores deram um claro voto de confiança ao novo presidente da operadora.

Desde que assumiu a presidência em 18 de janeiro passado, as ações da Telefónica valorizaram 13,5%, chegando a 4,50 euros, um desempenho que supera o setor de telecomunicações europeu, que no mesmo período valorizou 6%. Essa valorização permite que a capitalização da Telefónica alcance 25,5 mil milhões de euros.

A subida das ações obrigou os pessimistas a retirarem-se da operadora. Marshall Wace e Canada Pension Plan Investment Board reduziram as suas posições para menos de 0,5% nos últimos meses, e apenas a BlackRock permanece com uma posição superior a esse limite, de acordo com os registos da Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários (CNMV).

Num ano marcado pela instabilidade derivada das tensões comerciais e geopolíticas, o setor das telecomunicações, e também a Telefónica, atuou como refúgio. No caso da operadora espanhola, a sua rentabilidade por dividendo, de 6,7%, funciona como um atrativo para os investidores.

Após a subida destes meses, os investidores estarão atentos aos resultados semestrais que a Telefónica apresentará no próximo dia 30 de julho e, sobretudo, ao plano estratégico que anunciará antes do final do ano.

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UE aprova 18.º pacote de sanções contra a Rússia, “um dos maiores até hoje”

  • Lusa
  • 18 Julho 2025

Novas sanções "cortam ainda mais o orçamento de guerra do Kremlin", descreveu Kaja Kallas, alta-representante para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança.

A União Europeia (UE) aprovou esta sexta-feira o 18.º pacote de sanções contra a Rússia por causa da invasão à Ucrânia, “um dos maiores”, que limita o acesso de bancos russos a financiamento e pretende “banir” os gasodutos.

“A UE acabou de aprovar um dos maiores pacotes de sanções contra a Rússia até hoje”, escreveu a alta-representante para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Kaja Kallas, nas redes sociais.

Kaja Kallas sustentou que as sanções “cortam ainda mais o orçamento de guerra do Kremlin e perseguem os mais 105 navios da ‘frota fantasma’, dos facilitadores, e limitam o acesso dos bancos russos a financiamento”.

A ex-primeira-ministra da Estónia acrescentou que os gasodutos Nord Stream também “vão ser banidos” e que a indústria militar russa “será mais pressionada”, assim como as instituições financeiras chinesas que “permitem escapar às sanções” aplicadas até hoje.

A UE também vai “bloquear a exportação de tecnologia utilizadas em drones (os veículos aéreos sem piloto e tripulação que a Rússia tem utilizada para depauperar os sistemas de defesa antiaérea que a Ucrânia utiliza).

Kaja Kallas anunciou que a UE também vai atingir a Rosneft, uma das maiores refinarias russas, que está localizada na Índia, e as pessoas que estão a “doutrinar as crianças ucranianas”.

A alta-representante da UE para a diplomacia esperava a aprovação no início da semana, mas chegou três dias depois de ser ultrapassado um impasse com Bratislava por causa do fim da utilização do gás russo.

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