Estas cinco escolas portuguesas estão entre as melhores do mundo na formação de executivos

Nova SBE consolida a liderança entre escolas portuguesas, subindo 11 posições na tabela da formação aberta. Católica, ISEG, ISCTE, PBS/FEP também estão em destaque no ranking do "Financial Times"

cinco escolas de negócios portuguesas entre as melhores do mundo, no que diz respeito à formação de executivos. Na edição deste ano do ranking do Financial Times, a Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa (Nova SBE) consolida a liderança nacional, melhorando 11 posições nos programas abertos. Também o ISEG sobe 11 posições nesse tipo de formação. Já nos programas customizados, é a Porto Business School em conjunto com a Faculdade de Economia da Universidade do Porto que mais sobem.

“Em 2025, a Nova SBE consolida a sua posição como líder nacional, ocupando o primeiro lugar em Portugal, tanto nos programas customizados como nos programas abertos”, sublinha a escola liderada por Pedro Oliveira, numa nota enviada às redações.

No que diz respeito aos programas abertos a todos, a Nova SBE aparece em 30.º lugar no ranking do Financial Times, melhorando 11 posições face à edição do ano passado.

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Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa (Nova SBE)Hugo Amaral/ECO

Já nos programas feitos à medida para organizações individuais, a Nova SBE ocupa o 15.º lugar da tabela, piorando duas posições face ao último ano. Mantém-se, ainda assim, “no grupo restrito das quinze instituições de topo a nível global“, salienta a escola.

“Este reconhecimento internacional é um reflexo do compromisso da Nova SBE com a formação de líderes preparados para transformar organizações e sociedades. Continuamos a desafiar os limites do ensino executivo, combinando ciência, inovação e propósito para criar impacto real”, afirma Pedro Oliveira, dean da Nova SBE.

Católica melhora nos programas abertos, mas piora nos fechados

Na edição deste ano dos rankings do Financial Times, a Católica LisbonSchoolof Business & Economics, à semelhança da Nova SBE, melhora a sua posição nos programas abertos, mas piora nos customizados.

Na formação aberta a todos, esta escola aparece em 37º lugar na tabela, subindo cinco posições face ao resultado do último ano.

Já na formação customizada, ocupa a posição 50, deslizando 20 posições em comparação com a edição de 2024 do ranking do jornal britânico.

“A Católica Lisbon School of Business and Economics volta a ser reconhecida pelo 18º ano consecutivo no ranking Financial Times executive education, posicionando-se entre as melhores escolas de negócios do mundo nos programas de inscrição aberta e formação customizada para empresas”, assinala a escola em comunicado.

Na visão de Filipe Santos, dean desta escola, ocupar há 18 anos o lugar de uma das melhores escolas de negócios do mundo na formação executiva “é motivo de grande orgulho e uma prova da consistência e compromisso com a excelência”. “Este reconhecimento sublinha, em particular, a qualidade do nosso corpo docente e a inovação dos nossos programas, pilares essenciais na formação de líderes preparados para antecipar tendências, tomar decisões estratégicas e liderar com visão, responsabilidade e impacto”, realça o mesmo.

ISEG entre as melhores, mas piora em ambos os rankings

Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG)Hugo Amaral/ECO

Se na edição passada o Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) era uma das escolas que podia celebrar por ter melhorado as suas classificações, desta vez a história é diferente. A escola presidida por João Duque mantém-se entre as melhores do mundo, mas piora tanto na formação executiva aberta a todos, como nos programas customizados.

No que diz respeito aos programas abertos, o ISEG aparece no lugar 68 do ranking do Financial Times, descendo 11 lugares.

Já nos programas customizados, a quebra é menor: nove lugares, para a posição 48 da tabela mundial.

João Duque, presidente desta escola, sublinha que o ISEG não trabalha para rankings, mas realça que este reconhecimento é um incentivo para que se continue a trabalhar com “ambição, consistência e paixão“. “Sempre ao serviço daquela que é a nossa missão de desenvolver líderes conscientes, preparados para criar valor nas organizações e na sociedade“, frisa.

E acrescenta: “deixa-nos também muito satisfeitos que cinco escolas portuguesas façam parte deste ranking, pois atesta a qualidade da oferta em formação executiva que Portugal tem para oferecer, e reforça a capacidade que o nosso país tem de atrair – eventualmente, reter – os líderes do futuro”.

ISCTE também cai na formação aberta, mas melhora na customizada

À semelhança do ISEG, também o Iscte Executive Education continua entre os melhores do mundo, mas desce no ranking do Financial Times da formação de executivos aberta a todos. Nos programas feitos à medida de organizações, consegue, contudo, melhorar face ao último ano.

No que diz respeito à formação de executivos aberta, esta escola de negócios ocupa o lugar 67 do ranking do jornal britânico, piorando três posições face à edição do ano passado.

Já nos programas feitos à medida, há uma melhoria homóloga. Neste caso, o Iscte aparece em 44.º lugar, melhorando um lugar em comparação com a última edição.

Para José Crespo de Carvalho, presidente do Iscte Executive Education, estes resultados “são um sinal inequívoco da confiança que as organizações globais depositam” nesta escola, mas também da dedicação dos docentes e da motivação dos alunos. “Estar no top 50 mundial é motivo de orgulho, mas não é um ponto de chegada. É um incentivo renovado para continuar a transformar líderes e organizações, com impacto real e alcance global”, declara.

Escolas do Porto são as únicas que melhoram em ambos os rankings

Faculdade de Economia da Universidade do Porto

Entre as cinco escolas nacionais que aparecem nesta edição do ranking do Financial Times, só uma melhora tanto na formação de executivos aberta a todos, como nos programas customizados. Em causa está a Universidade do Porto (Faculdade de Economia e Porto Business School).

No que diz respeito aos programas abertos a todos, a Universidade do Porto aparece no lugar 43 da tabela do Financial Times, subindo uma posição face ao resultado da última edição.

Já nos programas customizados, a melhoria é mais acentuada. Com uma subida de cinco posições, a Universidade do Porto chega ao 42.º lugar do ranking do jornal britânico. “Com estes resultados, a PBS destaca-se como a escola de negócios portuguesa que mais subiu na categoria de programas customizados, um reconhecimento adicional da qualidade dos programas desenvolvidos em parceria com empresas e organizações“, é sublinhado numa nota enviada às redações.

Para José Esteves, dean da Porto Business School, “estes resultados reforçam o posicionamento internacional da Porto Business School como uma escola de excelência na formação executiva, focada na preparação de líderes para os desafios atuais e do futuro”.

Estes rankings do Financial Times analisam a formação de executivos, nas 85 melhores escolas em programas abertos e as 95 melhores em programas customizados.

Nos programas abertos, o “ouro” é London Business School, que toma o lugar à HEC Paris (que ocupa agora o segundo lugar). Já na formação customizada, o topo do pódio é ocupado pela IMDInternational Institute for Management Development, que “rouba” o lugar cimeiro à Insead (que aparece agora em quinto lugar).

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ARCOlisboa destaca dinamismo das vendas

  • Lusa
  • 1 Junho 2025

A Feira Internacional de Arte Contemporânea ARCOlisboa 2025 termincom "resultados positivos". Destaca-se o "dinamismo das vendas" e os mais de 14 mil visitantes.

A Feira Internacional de Arte Contemporânea ARCOlisboa 2025 terminou este domingo com “resultados positivos”, segundo a organização, que destaca o “dinamismo das vendas” e os mais de 14.000 visitantes num balanço da iniciativa.

Em comunicado, a organização, que integra a IFEMA Madrid e a Câmara Municipal de Lisboa, considera que esta oitava edição da feira reafirmou “o seu papel como plataforma internacional da arte contemporânea em Portugal”. “O dinamismo das vendas reportado pelas galerias participantes reflete o firme compromisso dos colecionadores, tanto portugueses como internacionais, com a arte contemporânea“, indica.

Quanto aos estimados mais de 14 mil visitantes, o balanço assinala a “adesão significativa” dos jovens “impulsionada pela iniciativa do Ministério da Cultura, que promoveu o acesso gratuito a menores de 25 anos na sexta-feira e no sábado”, considerando que tal “contribuiu para aproximar a arte contemporânea das novas gerações e reforçar o compromisso da ARCOlisboa com a formação de novos públicos culturais”.

O atrativo das propostas artísticas apresentadas pelas galerias participantes [83 de 17 países], aliado ao dinâmico programa cultural das instituições públicas e privadas da cidade, foi fundamental para atrair colecionadores e profissionais de destaque a nível mundial”, refere a diretora da ARCOlisboa, Maribel Lopez, citada no comunicado.

A organização adianta que a Câmara Municipal de Lisboa comprou 14 obras de sete artistas – Gabriela Albergaria, Ana Jotta, Carla Filipe, Mónica de Miranda, Maria Condado, João Maria Gusmão e Jonathan Saldanha -, enquanto a Fundação ARCO adquiriu obras das artistas Carla Filipe, Marina González e Nana Mandl.

Em relação aos prémios atribuídos, cujo “número continua a crescer”, o comunicado indica que a galeria madrilena Travesía Cuatro venceu o III Premio Fundação Millennium bcp para o melhor expositor, tendo o Prémio Opening Lisboa distinguido o Enhorabuena Espácio, com os artistas Venuca Evanán e Fátima Rodrigo, enquanto a galeria Method, com os artistas Ammama Malik, Shivangi Kalra e Sajid Wajid Shaikh, recebeu uma menção especial.

Os novos Prémio Aquisição Museu de Arte Contemporânea Armando Martins (MACAM) e Prémio Aquisição Coleção Studiolo — Candela A. Soldevilla, da colecionadora espanhola, foram atribuídos à obra de Glenda Leon – galeria Max Estrella – e à obra de Leonor Serrano Rivas – galeria Carlier | Gebauer -, e de Jorge Queiroz – Bruno Múrias -, respetivamente.

O Prémio de Aquisição MEXTO Property Investment foi atribuído à artista Ana Malta, da galeria This is not A White Cube.

A nona edição da ARCOlisboa vai decorrer de 28 a 31 de maio de 2026, mais uma vez no edifício da Cordoaria Nacional.

Lusa/Fim

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Projeções dão empate nas presidenciais na Polónia

  • Lusa
  • 1 Junho 2025

Os dois candidatos da segunda volta das eleições presidenciais na Polónia estão empatados, segundo uma sondagem à boca das urnas, que não permite antecipar um vencedor.

Os dois candidatos da segunda volta das eleições presidenciais na Polónia, realizada este domingo, estão empatados, segundo uma sondagem à boca das urnas, que não permite antecipar um vencedor.

As projeções, divulgadas nas emissoras polacas, dão uma curta vantagem ao atual presidente da Câmara de Varsóvia, o liberal europeísta Rafal Trzaskowski, com 50,3% dos votos, contra 49,7% do seu adversário conservador, o historiador independente Karol Nawrocki.

O estudo da Ipsos tem uma margem de erro de dois pontos percentuais.

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Ageas premeia projetos inovadores na prevenção

  • ECO Seguros
  • 1 Junho 2025

Aos vencedores foi-lhes atribuído um selo e um troféu e o acesso a análises preventivas e serviços de gestão de risco por parte das equipas, Ageas Seguros.

A Ageas Seguros anunciou os vencedores da 5.ª edição do Prémio Inovação em Prevenção que premeia as práticas empresariais mais inovadoras e eficazes na área de prevenção. Os projetos são distinguidos em três categorias, nomeadamente, pessoas, património e ambiente e com um prémio para o Melhor Projeto de Inovação em Prevenção.

Aos vencedores foi-lhes atribuído um selo e um troféu e o acesso a análises preventivas e serviços de gestão de risco por parte das equipas, Ageas Seguros – serviços PAR e Ageas Repara. Ainda, com a atribuição de propostas de valor formativas pelos parceiros ISQ e IAPMEI, bem como visibilidade mediática e espaço publicitário.

A Herdade da Malhadinha Nova foi reconhecida com a distinção “Melhor Projeto em Ambiente” pela aplicação de práticas regenerativas e circulares, como a compostagem, reutilização de águas através da sua ETAR biológica, eficiência no uso da água e mobilidade elétrica com a aquisição de diversas viaturas, além do uso de energia solar, que corresponde a 20% do consumo.

Na categoria do Património a Ilhaplast foi distinguida pela implementação de rigorosas medidas de segurança e prevenção na produção de embalagens para medicamentos, que asseguram a qualidade e a proteção do património.

Já a Gofoam foi reconhecida na categoria pessoas pelo seu programa de segurança e bem-estar dos colaboradores, que inclui ginástica laboral, inspeções proativas de riscos e otimização dos processos de trabalho, com o objetivo de prevenir acidentes e melhorar as condições da comunidade interna. A Gofoam foi ainda reconhecida com o prémio “Melhor Projeto de Inovação em Prevenção”.

Destaque, ainda, para as empresas que receberam uma menção honrosa: na categoria de Ambiente, a Addvolt foi distinguida pela sua solução inovadora para eletrificar e descarbonizar veículos de refrigeração, reduzindo emissões de CO2 e promovendo a sustentabilidade no setor dos transportes. Na categoria de Património, a Cartonagem São Tiago, foi reconhecida pelo seu investimento numa nova unidade produtiva com foco na otimização de processos e na sustentabilidade, através da modernização da sua unidade de Braga.

“Estes projetos demonstram não só ganhos de eficiência operacional, mas também a criação de ambientes de trabalho mais protegidos e sustentáveis. Esperamos que as práticas agora reconhecidas inspirem outras organizações a priorizar a gestão de riscos, tornando o setor empresarial mais seguro e as comunidades mais protegidas”, afirma Gustavo Barreto, Membro da Comissão Executiva do Grupo Ageas Portugal e Membro do Júri.

O premeio para o melhor projeto contou com vários parceiros: Instituto de Soldadura e Qualidade (ISQ), Confederação Empresarial de Portugal (CIP), Agência para a Competitividade e Inovação (IAPMEI), Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), COTEC Portugal, Compete 2030, Ordem dos Economistas, Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP), Agência Nacional de Inovação (ANI) e A Cor do Dinheiro.

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Seguradoras europeias criticam FiDA. “Arrisca-se a criar mais problemas do que aqueles que resolve”

Para a Insurance Europe o atual Regulamento de Acesso a Dados Financeiros impõe custos extra às empresas, podendo atrasar a inovação. Veja as recomendações que apresenta.

Ainda que reconheça que o Regulamento de Acesso a Dados Financeiros (FiDA) possa “trazer ganhos”, a Insurance Europe (IE) considera que a proposta apresentada pela Comissão Europeia e pelo Conselho Europeu “tal como está arrisca-se a criar mais problemas do que aqueles que resolve”, indicou em comunicado.

Na prática, o Regulamento FiDA estabelece um novo ecossistema de partilha de dados financeiros, baseado no consentimento do consumidor e em regras para garantir segurança e transparência. Define regras estritas.

A federação que representa as associações nacionais de seguros e resseguros da Europa, à qual se associa a Associação Portuguesa de Seguradores (APS), considera que para as empresas se tornarem “mais competitivas e proporcionarem benefícios aos seus clientes”, o FiDA deve “evitar acrescentar novos custos e complexidade que as atrasem”. Por outro lado, defende que o regulamento “não deve abrir a porta para que as grandes empresas tecnológicas e as empresas não comunitárias acedam aos dados dos cidadãos da UE de formas que possam prejudicar a privacidade dos dados ou a concorrência leal”.

No que aos encargos financeiros para as empresas diz respeito, a Insurance Europe defende que no modelo que está sobrecarga as empresas “sem uma imagem clara dos benefícios para o consumidor, mercado ou inovação”. Por isso, propõe implementar por fases e, só passar da fase inicial se tiverem resultados os benefícios previstos, na fase seguinte defende que se podem adicionar novas categorias de dados.

Além disso, as seguradoras europeias defendem que a implementação gradual permite que as empresas consigam suportar financeiramente os custos da regulação ao mesmo tempo que apostam na melhoria da experiência do cliente e inovação.

Relativamente ao conteúdo, a Insurance Europe defende que deve “garantir clareza jurídica desde o início (…) assegurando “que as definições e exclusões de dados específicos, como os dados sensíveis e os dados proprietários, são claras e explicitamente mencionadas no texto”. A IE acredita que de outra forma, trará “maiores riscos jurídicos e operacionais”.

A Insurance Europe defende que “as grandes empresas tecnológicas e as empresas não comunitárias não devem ser autorizadas a atuar como prestadores de serviços de informação financeira”. Desta forma, acredita que vai ajudar “a proteger os dados dos clientes da UE, evitará a concorrência desleal e apoiará uma economia europeia de dados forte e segura

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Fidelidade desafiou mercado a “Pensar Maior” no atendimento ao cliente

  • ECO Seguros
  • 1 Junho 2025

O terceiro encontro da iniciativa que reúne parceiros, colaboradores, redes de distribuição e acionistas contou com representantes das marcas Delta Cafés, Dove, El Corte Inglés.

A Fidelidade reuniu colaboradores, rede de distribuição, parceiros de negócios e convidados para refletir sobre as principais tendências e expectativas do consumidor, bem como a importância da qualidade no atendimento e da satisfação do cliente.

Sérgio Carvalho, diretor de Marketing e Clientes, sublinhou que “a excelência será chave para continuarmos a conquistar espaço na vida dos nossos clientes e merecer a sua preferência”,

No terceiro encontro da iniciativa “Road to Pensar Maior”, intitulada de “Pensar Maior o Cliente”, vozes internas da seguradora cruzaram-se com testemunhos de outras marcas como Delta Cafés, Dove, El Corte Inglés, bem como com a perspetiva da gastronomia através do chef Rodrigo Castelo, do restaurante Ó Balcão. O debate percorreu as principais tendências de consumo, a importância de garantir um atendimento de excelência em todos os pontos de contacto e a necessidade de adaptar propostas de valor a diferentes gerações sem perder o foco na proximidade.

O diretor de marketing e clientes da Fidelidade, Sérgio Carvalho, sublinhou que “a excelência será chave para continuarmos a conquistar espaço na vida dos nossos clientes e merecer a sua preferência”, reforçando que a seguradora pretende acompanhar cada fase do ciclo de vida dos consumidores “e conhecer as suas preferências, para proporcionarmos uma experiência única a cada pessoa. Com a proximidade que nos caracteriza”.

O Road to Pensar Maior é um ciclo de eventos corporativos que reúne colaboradores, rede de distribuição, parceiros de negócio e acionistas, com o objetivo de inspirar e mobilizar os diferentes públicos envolvidos para os temas da distribuição, da longevidade e dos clientes.

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Diretor de campanha de Mendes acusa Rio de regressar por “pequena vingança”

  • Lusa
  • 1 Junho 2025

O diretor da campanha presidencial de Marques Mendes, Duarte Marques, acusou Rui Rio de apoiar Gouveia e Melo para Belém como uma "oportunidade para fazer a sua pequena vingança".

O diretor da campanha presidencial de Marques Mendes, Duarte Marques, acusou Rui Rio de apoiar Gouveia e Melo para Belém como uma “oportunidade para fazer a sua pequena vingança” e não pelo interesse nacional. O ex-líder do PSD Rui Rio foi apresentado no sábado, no Porto, como mandatário nacional da candidatura de Gouveia e Melo a Presidente da República.

Não foi o interesse nacional que colocou Rui Rio a apoiar Gouveia e Melo mas sim uma ideia de vingança. Rio não lida bem com as críticas. E nunca lidou bem com a independência de Luís Marques Mendes como comentador. Assim, aproveitou esta oportunidade para fazer a sua pequena vingança“, criticou o também antigo deputado do PSD Duarte Marques, numa publicação na rede social X.

Na sua intervenção no Porto, Rui Rio defendeu que o país precisa de um presidente que “não se perca no comentário avulso”, mas aposte no que é “nobre e estruturante”.

Para o antigo líder social-democrata entre 2018 e 2022, o país precisa de um chefe de Estado “que não se feche no Palácio de Belém e aproveite a comunicação social para falar com os portugueses, mas que não caia na tentação de fazer dela um modo de vida”.

Precisamos de um Presidente com dimensão e sentido de Estado, condições essenciais para um exercício pleno das suas funções: para ser o verdadeiro guardião do regular funcionamento das instituições democráticas, o árbitro e moderador entre poderes, e, fundamentalmente, a entidade de último recurso da vida nacional, porque reconhecidamente livre, isento e independente“, defendeu Rio.

O almirante Gouveia e Melo apresentou formalmente a sua candidatura a Presidente da República na quinta-feira, no mesmo dia em que o PSD aprovou o apoio ao ex-líder Marques Mendes para Belém.

Mendes, que foi comentador televisivo na SIC durante mais de uma década, apresentou a candidatura a Belém no início de fevereiro, em Fafe, para as eleições presidenciais de janeiro do próximo ano.

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Secretário-geral fica com a gestão interina na IL

  • Lusa
  • 1 Junho 2025

O secretário-geral da Iniciativa Liberal, Miguel Rangel, vai dirigir interinamente o partido até à próxima convenção, na sequência da demissão "com efeitos imediatos" de Rui Rocha

O secretário-geral da Iniciativa Liberal (IL), Miguel Rangel, vai dirigir interinamente o partido até à próxima convenção, na sequência da demissão “com efeitos imediatos” do presidente dos liberais, Rui Rocha. Numa mensagem enviada este domingo aos militantes, o partido refere que os vice-presidentes do partido comunicaram que “não pretendem exercer a sua prerrogativa estatutária de assumir” o cargo de presidente da comissão executiva.

O objetivo é “darem a palavra aos membros da Iniciativa Liberal para poderem eleger um novo presidente”, lê-se ainda na mensagem. Por isso, e de acordo com os estatutos, a comissão executiva vai continuar em gestão, coordenada pelo secretário-geral até à eleição, em convenção, do novo líder dos liberais, acrescenta-se na nota.

Não foi ainda anunciada a data da próxima convenção.

Rui Rocha, que se demitiu no sábado de líder da IL, reconheceu que o partido não atingiu “a preponderância que todos desejavam” nas legislativas de 18 de maio.

Em declarações aos jornalistas, numa conferência de imprensa, Rui Rocha anunciou que vai ocupar o lugar como deputado na Assembleia da República, e explicou que sai por não estar agarrado ao cargo e perante um ciclo político novo.

Explicou que a decisão surge da avaliação feita por si de dois anos e meio de liderança do partido e dos recentes resultados das eleições legislativas, nas quais a Iniciativa Liberal alcançou o melhor resultado em legislativas, crescendo no número de votos e em deputados eleitos.

Nas legislativas de 18 de maio, a IL conseguiu eleger nove deputados, mais um do que nas eleições anteriores, em 2024.

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Montenegro tem formação de Governo “em curso” e está preparado para prova de 4 anos

  • Lusa
  • 1 Junho 2025

O primeiro-ministro afirmou que o processo de formação de Governo "está em curso", e assegurou que está preparado para uma legislatura de quatro anos, avisando que tem "coração de trepador".

O primeiro-ministro afirmou este domingo que o processo de formação de Governo “está em curso”, e assegurou que está preparado para uma legislatura de quatro anos, avisando que tem “coração de trepador”, adequada aos altos e baixos da governação. Luís Montenegro deu o tiro de partida para o Bike Tour Lisboa/Oeiras 2025, um passeio ciclístico que liga a Praça do Comércio a Oeiras, e foi questionado se tem pedalada para uma legislatura de quatro anos.

Tenho certeza que sim, é uma corrida longa, feita de várias etapas, e etapas que umas vezes são mais planas, mais – como se diz no ciclismo – para roladores, e outras vezes têm mais altos e baixos, são mais para trepadores, portanto para aqueles que têm a resistência forte, que têm um batimento cardíaco mais baixo. Este é o meu caso, eu tenho uma pulsação de trepador“, afirmou.

Montenegro detalhou que a sua pulsação “não chega aos 50 batimentos por minuto”, e que os seus médicos “ainda hoje dizem que é uma pulsação muito adequada àqueles que trepam montanhas”.

O primeiro-ministro afirmou que esta será “uma semana sempre exigente”, admitindo que a posse do Governo possa ocorrer esta semana, como afirmou no sábado o Presidente da República. “Nós vamos ainda proceder à escolha dos membros do Governo, isso ainda não está feito”, disse.

Já à pergunta se ainda não há convites feitos, respondeu: “Está em curso, está em curso”.

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Polestar 3: O gigante sueco que sonha ser atleta

O Polestar 3 long range alia um destacável desempenho elétrico, luxo escandinavo e tecnologia de topo, mas o preço elevado e a bagageira limitada desafiam famílias exigentes.

Quando um carro custa mais de 90 mil euros, não basta ser bonito. Tem de justificar cada cêntimo com argumentos sólidos. O Polestar 3 Long Range Dual Motor (LRDM) apresenta-se como a resposta sueca aos caprichos das famílias modernas que querem um SUV elétrico premium sem abdicar da performance nem do conforto. Mas será que este “flagship” nórdico consegue equilibrar a equação entre ambição e realidade familiar?

A história da Polestar é uma das mais fascinantes metamorfoses da indústria automóvel moderna. Nascida em 1996 como Flash Engineering, uma pequena equipa sueca que corria no campeonato nacional de turismos, a marca evoluiu de especialista em preparação de Volvos para corrida até se tornar, em 2017, numa marca independente de veículos elétricos premium. Esta transformação acelerou quando a Volvo adquiriu totalmente a Polestar em 2015, reposicionando-a como a sua divisão de alta performance elétrica.

O Polestar 3, revelado oficialmente em outubro de 2022, representa a maturidade desta evolução. É o primeiro modelo da marca a utilizar a plataforma SPA2, desenvolvida especificamente para veículos elétricos, e partilha esta base tecnológica com o Volvo EX90. Posicionado como o “flagship” da marca, este SUV de “segmento E” quer demonstrar que a eletrificação não significa necessariamente abdicar da alma desportiva que sempre caracterizou a Polestar.

Com 517 cavalos e 910 Nm de binário extraídos de dois motores síncronos de ímanes permanentes, o Polestar 3 LRDM com pack performance (versão testada pelo ECO) acelera dos 0 aos 100 km/h em apenas 4,7 segundos. Mas a velocidade máxima limitada a 210 km/h sugere que os engenheiros suecos preferiram privilegiar a eficiência à velocidade pura.

A bateria de 111 kWh (107 kWh úteis) fornecida pela CATL promete uma autonomia WLTP de até 628 quilómetros na versão long range dual motor, um valor que coloca o Polestar 3 numa posição confortável face à concorrência. No entanto, os consumos declarados de 19,8 a 21,8 kWh/100 km revelam que esta generosidade energética tem um preço, especialmente quando comparados com rivais mais eficientes como o Tesla ModelY.

O carregamento rápido a 250 kW permite recuperar 70% da bateria em apenas 30 minutos, uma capacidade fundamental para viagens longas. Porém, o carregamento em corrente alternada limita-se a modestos 11 kW, o que significa que uma carga completa numa wallbox doméstica que demora mais de 10 horas a carregar 100%.

Gigante gentil com aspirações desportivas

Pesando entre 2.584 e 2.670 kg, o Polestar 3 é indiscutivelmente um peso-pesado. No entanto, os engenheiros suecos conseguiram um feito notável: fazer com que este gigante se comporte de forma surpreendentemente ágil no alcatrão. A distribuição de peso 50:50 entre eixos, combinada com a suspensão pneumática adaptativa e o sistema de vetorização de binário no eixo traseiro, transforma este SUV familiar numa espécie de “atleta disfarçado”.

A direção assistida eletricamente, configurável em três modos distintos, adapta-se tanto aos passeios familiares quanto às incursões mais dinâmicas.

Para uma “família moderna”, o Polestar 3 oferece argumentos convincentes, mas também algumas deceções. Os cinco lugares são espaçosos e confortáveis, com bancos ergonómicos que proporcionam excelente suporte lateral sem comprometer o conforto em viagens longas. O interior, fiel à tradição escandinava, prima pela qualidade dos materiais e pelo design minimalista, mesmo recorrendo extensivamente a materiais reciclados.

Com um preço de partida de 94.900 euros (acrescido de DLTP), o Polestar 3 LRDM posiciona-se num território de luxo onde cada euro deve ser justificado. Para uma família que procura um SUV elétrico premium, a equação “value for money” torna-se complexa.

Contudo, a bagageira revela-se um ponto menos positivo. Com apenas 484 litros na traseira e modestos 32 litros na frente, fica aquém do esperado para um SUV desta dimensão e preço. Para uma família em férias ou para quem transporta regularmente equipamentos volumosos, esta limitação pode ser frustrante, especialmente quando rivais como o BMW iX oferecem capacidades superiores.

O sistema de infoentretenimento baseado em Android, impulsionado por um processador Nvidia, representa o que de mais moderno existe no mercado. O ecrã central de 14,5 polegadas é intuitivo e responsivo, oferecendo uma experiência digital de alta qualidade.

Porém, nem tudo são rosas no reino digital. O controlo dos vidros exclusivamente por botões virtuais é uma solução questionável que pode causar distração durante a condução. Da mesma forma, os ajustes dos retrovisores exteriores e do volante apenas por botões capacitivos no volante revelam-se menos práticos do que seriam desejáveis.

Com um preço de partida de 94.900 euros (acrescido de DLTP), o Polestar 3 LRDM posiciona-se num território de luxo onde cada euro deve ser justificado. Para uma família que procura um SUV elétrico premium, a equação “value for money” torna-se complexa.

Fica a sensação que o Polestar 3 é um excelente automóvel que poderia ser extraordinário com alguns ajustes. Talvez seja exatamente isso que o torna tão tipicamente sueco.

Pelos pontos positivos, temos um veículo com um desempenho excecional, tecnologia de ponta, qualidade de construção exemplar e uma marca em ascensão com credenciais ambientais sólidas. A autonomia generosa é também um argumento forte para famílias ativas. Mas o preço elevado, a bagageira limitada, alguns detalhes ergonómicos questionáveis e consumos que poderiam ser melhores constituem pontos de fricção importantes. Quando comparado com alternativas como o Tesla Model Y Performance (mais barato e eficiente) ou o BMW iX (mais espaçoso), o Polestar 3 LRDM enfrenta uma batalha difícil.

É claramente um automóvel impressionante que honra a herança desportiva da marca. Consegue ser simultaneamente um SUV familiar confortável e um veículo de performance convincente, algo que poucos conseguem equilibrar com tal mestria.

Para famílias que valorizam o design escandinavo, a performance elétrica e não se importam de pagar um prémio por uma marca em ascensão, o Polestar 3 LRDM pode justificar o investimento. No entanto, para o consumidor pragmático que procura o melhor valor pelo dinheiro, existem alternativas que oferecem mais espaço, melhor eficiência ou preços mais atrativos.

Fica a sensação que o Polestar 3 é um excelente automóvel que poderia ser extraordinário com alguns ajustes. Talvez seja exatamente isso que o torna tão tipicamente sueco: ambicioso, bem executado, mas ainda com margem para evoluir. Para quem pode pagar o privilégio, é uma escolha defensável. Para todos os outros, vale a pena esperar para ver como a concorrência responde.

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Gouveia e Melo ataca “reação corporativa” à sua candidatura

  • Lusa
  • 1 Junho 2025

O candidato à Presidência da República Henrique Gouveia e Melo atacou a "reação corporativa e profundamente antidemocrática" à sua candidatura de quem acha que a política é "um clube fechado".

O candidato à Presidência da República Henrique Gouveia e Melo atacou a “reação corporativa e profundamente antidemocrática” à sua candidatura de quem acha que a política é “um clube fechado”. “Aproveito a oportunidade para chamar a vossa atenção sobre uma reação corporativa e profundamente antidemocrática que tenho vindo a assistir nos últimos dias“, disse Henrique Gouveia e Melo num jantar com apoiantes no Centro de Congressos da Alfândega do Porto. Para o almirante, tratou-se de “uma reação de uma determinada franja de sociedade instalada“.

“Se por um lado são arautos da democracia e apelam à resistência e ao dever cívico dos cidadãos para participarem ativamente na política e na vida da comunidade, por outro atacam ferozmente qualquer cidadão que tente imiscuir-se na definição política que eles próprios acham que criaram”, sustentou.

Após uma longa salva de palmas dos seus apoiantes, dirigiu-se-lhes dizendo que “a política não é um clube fechado onde só se entra por convite, muito menos poderá ser refém de qualquer casta”. “A democracia não é isso“, vincou.

O antigo presidente da Câmara do Porto e do PSD Rui Rio é o mandatário nacional da candidatura de Henrique Gouveia e Melo à Presidência da República, foi hoje anunciado. O anúncio foi feito num jantar que está a decorrer hoje no Centro de Congressos da Alfândega do Porto, tendo o nome de Rui Rio sido anunciado pelo próprio Henrique Gouveia e Melo e o ex-líder do PSD entrado na sala de seguida, sob aplausos.

No seu discurso, em que referiu que era sua intenção “não voltar aos palcos principais da política nacional”, Rui Rio apontou “a instável conjuntura externa” a “complexa situação económica e social” do país e a “degradação acentuada que a própria qualidade da democracia tem sofrido” como motivos para regressar à vida pública.

Henrique Gouveia e Melo anunciou oficialmente a sua candidatura à Presidência da República na quinta-feira, em Lisboa.

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Rui Rio é o mandatário nacional de Gouveia e Melo

  • Lusa
  • 31 Maio 2025

O antigo presidente da Câmara do Porto e líder do PSD, Rui Rio, é o mandatário nacional da candidatura de Henrique Gouveia e Melo à Presidência da República-

Henrique Gouveia e Melo (E), cumprimenta o mandatário da campanha, Rui Rio (D), durante o jantar de apresentação da sua candidatura à Presidência da República, evento promovido pela Associação Cívica Honrar Portugal no edifício da Alfandega, no Porto, 31 Maio 2025. MANUEL FERNANDO ARAÚJO/LUSA

O antigo presidente da Câmara do Porto e líder do PSD Rui Rio é o mandatário nacional da candidatura de Henrique Gouveia e Melo à Presidência da República. O anúncio foi feito num jantar que está a decorrer este sábado no Centro de Congressos da Alfândega do Porto, tendo o nome de Rui Rio sido anunciado pelo próprio Henrique Gouveia e Melo e o ex-líder do PSD entrado na sala de seguida, sob aplausos.

No seu discurso, em que referiu que era sua intenção “não voltar aos palcos principais da política nacional”, Rui Rio apontou “a instável conjuntura externa” a “complexa situação económica e social” do país e a “degradação acentuada que a própria qualidade da democracia tem sofrido” como motivos para regressar à vida pública.

Aceitei porque reconheço nesta candidatura uma convergência de pensamento relativamente à situação do país e às ações concretas que urge implementar. Aceitei porque sinto que o candidato tem a visão correta, a capacidade necessária e a determinação para continuar a servir Portugal“, disse Rui Rio no seu discurso.

O antigo líder do PSD afirmou ainda que aceitou o convite de Gouveia e Melo por ver no almirante na reserva “a sobriedade, a coragem e a frontalidade” que quer que caracterizem o Presidente da República. “Transversal a toda a sociedade e descomprometido com qualquer interesse partidário. Convicto nas suas ideias e determinado na prossecução dos seus objetivos“, vincou Rui Rio.

O antigo autarca do Porto considerou ainda que o almirante é “independente dos interesses corporativos dominantes e capaz de incentivar as rotutas indispensáveis à reposição da qualidade da nossa democracia e ao esvaziamento do populismo que a degrada”. “Se vejo no candidato as características que acabo de descrever, então sinto que não tenho o direito de ceder à minha comodidade pessoal e recusar o honroso convite que me foi feito“, completou.

Já Henrique Gouveia e Melo disse que viu sempre em Rui Rio “um homem íntegro, do centro, um homem equilibrado com grande sentido de Estado, que esteve disponível para o diálogo e para contribuir para as reformas de que o país necessita”. “Enquanto líder da oposição, no passado, e ao longo da sua extensa atividade política, é verdadeiramente um homem que encarna o melhor das gentes do Norte e estou muito grato por ser o meu mandatário nacional”, disse o candidato presidencial.

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