Estas cinco escolas portuguesas estão entre as melhores do mundo na formação de executivos
Nova SBE consolida a liderança entre escolas portuguesas, subindo 11 posições na tabela da formação aberta. Católica, ISEG, ISCTE, PBS/FEP também estão em destaque no ranking do "Financial Times"
Há cinco escolas de negócios portuguesas entre as melhores do mundo, no que diz respeito à formação de executivos. Na edição deste ano do ranking do Financial Times, a Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa (Nova SBE) consolida a liderança nacional, melhorando 11 posições nos programas abertos. Também o ISEG sobe 11 posições nesse tipo de formação. Já nos programas customizados, é a Porto Business School em conjunto com a Faculdade de Economia da Universidade do Porto que mais sobem.
“Em 2025, a Nova SBE consolida a sua posição como líder nacional, ocupando o primeiro lugar em Portugal, tanto nos programas customizados como nos programas abertos”, sublinha a escola liderada por Pedro Oliveira, numa nota enviada às redações.
No que diz respeito aos programas abertos a todos, a Nova SBE aparece em 30.º lugar no ranking do Financial Times, melhorando 11 posições face à edição do ano passado.

Já nos programas feitos à medida para organizações individuais, a Nova SBE ocupa o 15.º lugar da tabela, piorando duas posições face ao último ano. Mantém-se, ainda assim, “no grupo restrito das quinze instituições de topo a nível global“, salienta a escola.
“Este reconhecimento internacional é um reflexo do compromisso da Nova SBE com a formação de líderes preparados para transformar organizações e sociedades. Continuamos a desafiar os limites do ensino executivo, combinando ciência, inovação e propósito para criar impacto real”, afirma Pedro Oliveira, dean da Nova SBE.
Católica melhora nos programas abertos, mas piora nos fechados
Na edição deste ano dos rankings do Financial Times, a Católica LisbonSchoolof Business & Economics, à semelhança da Nova SBE, melhora a sua posição nos programas abertos, mas piora nos customizados.
Na formação aberta a todos, esta escola aparece em 37º lugar na tabela, subindo cinco posições face ao resultado do último ano.
Já na formação customizada, ocupa a posição 50, deslizando 20 posições em comparação com a edição de 2024 do ranking do jornal britânico.
“A Católica Lisbon School of Business and Economics volta a ser reconhecida pelo 18º ano consecutivo no ranking Financial Times executive education, posicionando-se entre as melhores escolas de negócios do mundo nos programas de inscrição aberta e formação customizada para empresas”, assinala a escola em comunicado.
Na visão de Filipe Santos, dean desta escola, ocupar há 18 anos o lugar de uma das melhores escolas de negócios do mundo na formação executiva “é motivo de grande orgulho e uma prova da consistência e compromisso com a excelência”. “Este reconhecimento sublinha, em particular, a qualidade do nosso corpo docente e a inovação dos nossos programas, pilares essenciais na formação de líderes preparados para antecipar tendências, tomar decisões estratégicas e liderar com visão, responsabilidade e impacto”, realça o mesmo.
ISEG entre as melhores, mas piora em ambos os rankings

Se na edição passada o Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) era uma das escolas que podia celebrar por ter melhorado as suas classificações, desta vez a história é diferente. A escola presidida por João Duque mantém-se entre as melhores do mundo, mas piora tanto na formação executiva aberta a todos, como nos programas customizados.
No que diz respeito aos programas abertos, o ISEG aparece no lugar 68 do ranking do Financial Times, descendo 11 lugares.
Já nos programas customizados, a quebra é menor: nove lugares, para a posição 48 da tabela mundial.
João Duque, presidente desta escola, sublinha que o ISEG não trabalha para rankings, mas realça que este reconhecimento é um incentivo para que se continue a trabalhar com “ambição, consistência e paixão“. “Sempre ao serviço daquela que é a nossa missão de desenvolver líderes conscientes, preparados para criar valor nas organizações e na sociedade“, frisa.
E acrescenta: “deixa-nos também muito satisfeitos que cinco escolas portuguesas façam parte deste ranking, pois atesta a qualidade da oferta em formação executiva que Portugal tem para oferecer, e reforça a capacidade que o nosso país tem de atrair – eventualmente, reter – os líderes do futuro”.
ISCTE também cai na formação aberta, mas melhora na customizada
À semelhança do ISEG, também o Iscte Executive Education continua entre os melhores do mundo, mas desce no ranking do Financial Times da formação de executivos aberta a todos. Nos programas feitos à medida de organizações, consegue, contudo, melhorar face ao último ano.
No que diz respeito à formação de executivos aberta, esta escola de negócios ocupa o lugar 67 do ranking do jornal britânico, piorando três posições face à edição do ano passado.
Já nos programas feitos à medida, há uma melhoria homóloga. Neste caso, o Iscte aparece em 44.º lugar, melhorando um lugar em comparação com a última edição.
Para José Crespo de Carvalho, presidente do Iscte Executive Education, estes resultados “são um sinal inequívoco da confiança que as organizações globais depositam” nesta escola, mas também da dedicação dos docentes e da motivação dos alunos. “Estar no top 50 mundial é motivo de orgulho, mas não é um ponto de chegada. É um incentivo renovado para continuar a transformar líderes e organizações, com impacto real e alcance global”, declara.
Escolas do Porto são as únicas que melhoram em ambos os rankings

Entre as cinco escolas nacionais que aparecem nesta edição do ranking do Financial Times, só uma melhora tanto na formação de executivos aberta a todos, como nos programas customizados. Em causa está a Universidade do Porto (Faculdade de Economia e Porto Business School).
No que diz respeito aos programas abertos a todos, a Universidade do Porto aparece no lugar 43 da tabela do Financial Times, subindo uma posição face ao resultado da última edição.
Já nos programas customizados, a melhoria é mais acentuada. Com uma subida de cinco posições, a Universidade do Porto chega ao 42.º lugar do ranking do jornal britânico. “Com estes resultados, a PBS destaca-se como a escola de negócios portuguesa que mais subiu na categoria de programas customizados, um reconhecimento adicional da qualidade dos programas desenvolvidos em parceria com empresas e organizações“, é sublinhado numa nota enviada às redações.
Para José Esteves, dean da Porto Business School, “estes resultados reforçam o posicionamento internacional da Porto Business School como uma escola de excelência na formação executiva, focada na preparação de líderes para os desafios atuais e do futuro”.
Estes rankings do Financial Times analisam a formação de executivos, nas 85 melhores escolas em programas abertos e as 95 melhores em programas customizados.
Nos programas abertos, o “ouro” é London Business School, que toma o lugar à HEC Paris (que ocupa agora o segundo lugar). Já na formação customizada, o topo do pódio é ocupado pela IMD – International Institute for Management Development, que “rouba” o lugar cimeiro à Insead (que aparece agora em quinto lugar).
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