Mendes despede-se da SIC e promete defender estabilidade e ética como candidato Presidencial

  • Lusa
  • 2 Fevereiro 2025

O antigo presidente do PSD Luís Marques Mendes fez o seu último programa de comentário político na SIC e afirmou que como candidato presidencial terá como causas "ambição, estabilidade e ética".

O antigo presidente do PSD Luís Marques Mendes fez este domingo o seu último programa de comentário político na SIC e afirmou que como candidato presidencial terá como causas “ambição, estabilidade e ética”. “Tomei esta decisão porque acho, depois da reflexão que fiz, depois de ouvir muita gente, que podia ser útil ao país. Foi sempre o critério que coloquei. E sobretudo há duas ou três preocupações que eu tenho: ambição, estabilidade e ética“, declarou Luís Marques Mendes, na SIC, sobre a decisão de se candidatar a Presidente da República.

O conselheiro de Estado despediu-se do seu espaço de comentário no “Jornal da Noite” da SIC quatro dias antes da sessão de apresentação da sua candidatura às eleições presidenciais de 2026, que está marcada para quinta-feira, em Fafe, no distrito de Braga.

Ressalvando que não iria antecipar o seu discurso de quinta-feira, adiantou que enquanto candidato presidencial irá defender a estabilidade política. “Nós não podemos passar a vida em crises políticas, nós não podemos passar a vida em dissoluções e eleições antecipadas”, considerou. Marques Mendes acrescentou que para isso “é preciso ter alguma capacidade de fazer pontes“.

Por outro lado, prometeu “introduzir com muito mais força” o tema da ética na vida política, referindo que tomou decisões difíceis neste domínio quando liderou o PSD, entre 2005 e 2007, com as quais dentro do partido “quase ninguém concordou”.

“Hoje é preciso ir muito mais longe, mas muito mais longe. Uma parte grande dos portugueses está um bocadinho farta dos políticos, da classe política. Isto não é bom em termos de democracia. Não se resolve com populismo. Resolve-se é a fazer um maior apelo à ética e aprofundar e desenvolver um conjunto de decisões para que as pessoas voltem a confiar”, sustentou.

Segundo Marques Mendes, a par destas duas causas, Portugal precisa de ambição, porque é “um país de um modo geral conformado, resignado, parece que até deprimido, parece que acomodado”, o que se propõe combater se for eleito chefe de Estado. “É uma doença que temos esta de pouca ambição“, comparou.

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EIOPA alerta para riscos no setor segurador em 2025

  • ECO Seguros
  • 2 Fevereiro 2025

O relatório evidencia um panorama de riscos que, embora relativamente estável, exige atenção contínua às ameaças emergentes, especialmente no que diz respeito a financiamento, ESG e segurança digital.

A Autoridade Europeia de Supervisão de Seguros e Pensões Complementares (EIOPA) revela que os riscos para o setor segurador na União Europeia permaneceram estáveis mas com algumas vulnerabilidades decorrentes da volatilidade do mercado e das oscilações nos preços do setor imobiliário.

Segundo o Insurance Risk Dashboard de janeiro de 2025, os riscos macroeconómicos permanecem em nível médio, apoiado nas projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e inflação a manter-se constante. No entanto, o regulador alerta que o cenário global ainda é marcado por tensões geopolíticas que aumentam a incerteza e podem comprometer a cooperação económica internacional.

Quanto aos riscos de crédito estes permanecem estáveis a um nível médio. As exposições medianas das seguradoras a obrigações do Estado e de empresas mantiveram-se globalmente estáveis no terceiro trimestre de 2024 em comparação com o trimestre anterior.

Os riscos de mercado permanecem elevados, com a volatilidade nos mercados de ações e títulos ainda estáveis e os preços imobiliários revelam uma discreta recuperação.

Já os riscos de liquidez e financiamento continuam em nível médio, mas revelaram tendência de agravamento no último trimestre do ano passado. Tal reflete o agravamento das condições de financiamento no quarto trimestre de 2024.

Enquanto isso, os riscos de solvência e rentabilidade mantêm-se em nível médio e inalterados, com os índices de solvência apresentando uma ligeira melhoria para grupos seguradores e seguradoras de ramos Não Vida, enquanto os de seguradoras de Vida permaneceram estáveis.

Os riscos das interconexões e desequilíbrios do setor seguem em nível médio, sem variações relevantes nas exposições a instituições financeiras e títulos soberanos nacionais.

No que diz respeito aos riscos de seguro estes permanecem estáveis mas registaram tendência de piorar nos últimos três meses de 2024, o crescimento dos prémios no ramo Vida foi positivo no terceiro trimestre de 2024, registando subida em termos homólogos, enquanto os ramos Não Vida também manteve crescimento, mas com uma leve desaceleração.

A perceção do mercado sobre o setor segurador segue em nível médio, mas o risco que mostrou sinais de aumentar, com as ações de seguradoras de vida apresentando um desempenho superior ao mercado e o índice preço/lucro dos grupos seguradores permanece estável.

os riscos relacionados a ESG (sigla que pode ser traduzia para ambiente, social, e governança) continuam em nível médio. A EIOPA prevê que este risco vai agravar-se este ano visto que os desafios em acordos ambientais aumentam as dificuldades para mitigar riscos e garantir avanços sustentáveis, ainda que a exposição a títulos verdes permaneceu estável.

Por fim, os riscos de digitalização e cibersegurança seguem em nível médio, mas com um aumento na perceção de risco por parte dos supervisores no quarto trimestre de 2024, o que reflete uma maior probabilidade de incidentes cibernéticos no setor.

O Insurance Risk Dashboard de janeiro de 2025, baseado nos dados do Solvency II, identifica os principais riscos e vulnerabilidades do setor de seguros na União Europeia, utilizando informações extraídas de relatórios de estabilidade financeira e supervisão prudencial. O estudo considera indicadores de risco analisados até o terceiro trimestre de 2024 para dados trimestrais e até o final de 2023 para dados anuais.

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Nova Law faz Call for Papers sobre ligação entre seguros e erradicação a pobreza

  • ECO Seguros
  • 2 Fevereiro 2025

Ainda há barreiras no acesso a seguros para proteger consumidores. Esta iniciativa procura projetos com ideias para ampliar as oportunidades. Conheça as condições de participação.

A Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa (NOVA School of Law) anunciou que até dia 31 de março se podem apresentar abstracts, artigos e posters relacionados com a ligação entre o direito nos seguros e a erradicação da pobreza.

Este call for papers surge no âmbito da 3.º Conferência Internacional do Módulo Jean Monnet sobre Direito dos Seguros da União Europeia: Desafios na era dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A edição deste ano será dedica aos ODS 1, erradicar a pobreza.

Também aceita propostas que explorem ligações entre o ODS 1 e outros objetivos, em especial, ODS 13, ação climática, o 14, proteger a vida marinha, o 15, proteger a vida terrestre, e o 16, paz, justiça e instituições eficazes.

Os interessados devem enviar os abstracts até dia 31 de março. Os que forem selecionados serão informados até dia 31 de maio. Quanto ao prazo para enviar os artigos completos e posters é até dia 1 de julho.

Com o objetivo de aumentar as ligações entre académicos e profissionais jovens e seniores de todo o mundo, serão considerados todos os posters relacionados com o Direito dos Seguros e qualquer ODS.

Todas as candidaturas devem ser enviadas por correio eletrónico para [email protected].

Esta iniciativa surge também porque “os seguros têm um potencial imenso na luta pela erradicação da pobreza”, por oferecer proteção financeira ao impacto de eventos imprevistos”. No entanto, a universidade considera essencial “identificar os obstáculos a uma acessibilidade plena aos seguros”, visto que há ainda limites no acesso a esses produtos desde barreiras jurídicas, económicas, sociais até geográficas.

A coordenação é feita por Margarida Lima Rego, diretora da NOVA School of Law, e por Maria Elisabete Ramos. A comissão científica é composta por Claire Bright, Fabrizio Esposito, Joana Campos Carvalho, Martinho Lucas Pires, Soraya Nour-Sckell, e Diogo Costa Seixas.

Será a coordenação e os membros da comissão científica que vão avaliar os abstracts tendo em conta os seguintes critérios: originalidade e caráter inovador do trabalho; relevância para o tema da conferência; diversidade. Tendo em conta o objetivo da conferência, será dada preferência a abstracts relacionados com recomendações de políticas públicas. Importa salientar que apenas será considerado um abstract por autor, mas é possível apresentar propostas em coautoria.

A conferência insere-se no âmbito do Módulo Jean Monnet “Direito dos Seguros da União Europeia: Desafios na Era dos ODS”, financiado pela União Europeia (Programa Erasmus+).

Mais informações, aqui.

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Universalis Acrisure lança cartão de saúde com a RNA Medical

  • ECO Seguros
  • 2 Fevereiro 2025

A corretora quer inovar em colaboração com seguradoras ou com apoio do grupo a nível internacional disponibilizando produtos com pouca ou nenhuma oferta no mercado.

A Universalis Acrisure anunciou o lançamento do Cartão de Saúde Universalis, que não é um seguro de saúde, em parceria com a RNA Medical, marca da RNA Rede Nacional de Assistência especialista na prestação de cuidados de saúde. A iniciativa surge no âmbito da estratégia de crescimento da corretora no mercado português.

O novo cartão foi desenvolvido pela Direção Técnica de Desenvolvimento de Produtos da Universalis. O objetivo é suprir lacunas na oferta de saúde – disponibilizando soluções em áreas onde a oferta em saúde não é “tão abrangente” ou que “não exista mesmo no mercado” – tornando o acesso a serviços médicos mais fácil e eficiente para os clientes, indica a empresa em comunicado.

Pedro Jota, Chief Underwrinting & Internacional Products Officer da Universalis, indicou que o objetivo da empresa é continuar a inovar criando produtos e soluções em colaboração com seguradoras ou com o apoio do grupo a nível internacional. Essa inovação passa por dar resposta onde a oferta seja mais diminuta ou não exista no mercado.

O Cartão de Saúde Universalis apresenta benefícios para diferentes perfis de clientes. As famílias terão acesso a consultas de especialidades e medicina geral e familiares, ilimitadas e com copagamentos reduzidos. Para os jovens adultos, estão disponíveis consultas médicas online – as duas primeiras gratuitas. Os séniores poderão contar com cobertura alargada, sem períodos de carência, idade limite de adesão e permanência ou exclusão por doenças pré-existentes, além de serviços de enfermagem ao domicílio. As empresas que aderirem ao cartão poderão proporcionar aos seus colaboradores um pacote de saúde que inclui médico ao domicílio e acesso a clínicas, hospitais, ópticas e farmácias.

O cartão custa 8 euros por mês e, para além das condições de oferta de adesão, permite descontos de até 40% em 36 mil prestadores em Portugal.

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UE vai retaliar se for alvo de “tarifas injustas” de Trump

  • Lusa
  • 2 Fevereiro 2025

A União Europeia lamentou o aumento das taxas aduaneiras pelos EUA sobre produtos do Canadá, México e China, e disse que retaliará fortemente se também for alvo de tarifas injustas.

A União Europeia lamentou o aumento das taxas aduaneiras pelos Estados Unidos da América sobre produtos do Canadá, México e China, e disse que retaliará fortemente se também for alvo de tarifas injustas. “A UE acredita firmemente que direitos aduaneiros baixos promovem o crescimento e a estabilidade económica“, disse a Comissão Europeia em comunicado, através do qual considerou a imposição de mais tarifas pelos EUA como “nocivas para todas as partes”. Já se o bloco europeu for também alvo dessas medidas “injustas”, o executivo comunitário vai “retaliará fortemente”.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou no sábado a ordem executiva para a aplicação de taxas aduaneiras aos produtos provenientes do Canadá, do México e da China.

A assinatura, que oficializa a decisão que já tinha sido anunciada, determina a imposição de tarifas de 10% à China, de 25% ao México e de 25% ao Canadá, exceto no petróleo canadiano, que terá tarifa de 10%.

Trump tinha vindo a ameaçar a imposição de tarifas para garantir uma maior cooperação dos países para impedir a imigração ilegal e o contrabando de produtos químicos usados para fazer fentanil, um poderoso opiáceo que está a causar estragos nos Estados Unidos.

Os três países retaliados prometem tomar medidas.

Já no caso da União Europeia ainda não foi tomada uma decisão, mas a preocupação é geral e a França defendeu uma “reposta mordaz” da Europa face às ameaças de novas tarifas aduaneiras pelo Presidente norte-americano.

Trump admitiu hoje que as novas tarifas podem causar sofrimento ao povo norte-americano, mas garantiu que “tudo valerá a pena” porque vai “tornar a América grande de novo”.

“Haverá sofrimento? Sim, talvez (e talvez não). Mas vamos tornar a América grande de novo, e tudo valerá a pena”, escreveu Donald Trump, em letras maiúsculas, no seu perfil da rede social que fundou, a Truth Social, citado pela agência de notícias AFP.

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Mariana Leitão é candidata liberal às presidenciais

  • Lusa
  • 2 Fevereiro 2025

A líder parlamentar da IL, Mariana Leitão, vai apresentar-se às eleições presidenciais de 2026, apoiada pelo partido, anunciou Rui Rocha, reeleito presidente na IX Convenção Nacional.

A líder parlamentar da IL, Mariana Leitão, vai apresentar-se às eleições presidenciais de 2026, apoiada pelo partido, anunciou Rui Rocha, reeleito presidente na IX Convenção Nacional. O anúncio foi feito no final do discurso com que encerrou a convenção: “Portugal precisa da Mariana Leitão“, disse, suscitando aplausos no pavilhão Paz e Amizade, em Loures.

A “defesa da liberdade”, do rigor e a credibilidade são “aspetos essenciais” para o perfil que a IL considera que um candidato presidencial deve ter, disse Rui Rocha. “Mas o desafio que o país tem pela frente é ainda maior”, disse, afirmando que Portugal “precisa de esperança, coragem e ambição”.

Mariana Leitão, 42 anos, gestora, é líder parlamentar da IL, eleita deputada pela primeira vez em 2024, enquanto “número dois” pelo círculo eleitoral de Lisboa.

Foi chefe de gabinete do Grupo Parlamentar entre 2022 e 2024 e, entre 2020 e 2022, presidente do Conselho Nacional. É licenciada em Relações Internacionais e aderiu à IL em 2019, já tendo sido igualmente deputada municipal em Oeiras.

Rocha reeleito com 73,4%

Rui Rocha foi reeleito para um segundo mandato de dois anos à frente da Iniciativa Liberal, após a lista com que se apresentou a eleições ter obtido 73,4% dos votos.

Já a lista do seu adversário na disputa pela liderança, o conselheiro nacional Rui Malheiro, obteve 26,6% dos votos dos membros que participaram na IX Convenção Nacional, no Pavilhão Paz e Amizade, em Loures.

Quando a vitória de Rui Rocha foi anunciada, a maioria dos membros da IL presentes na sala levantaram-se, aplaudiram e gritaram “Rocha, Rocha”, empunhando as bandeiras azuis com a designação do partido. Pouco depois, os membros da nova Comissão Executiva da IL subiram ao palco, onde Rui Rocha discursa agora na qualidade de novo presidente eleito.

Rui Rocha é reeleito para um segundo mandato de dois anos à frente do partido, depois de ter sido eleito pela primeira vez em janeiro de 2023. Na altura, tinha obtido 51,7% dos votos, derrotando Carla Castro (44%) e José Cardoso (4,3%).

Na lista à Comissão Executiva com que se apresentou a estas eleições, Rui Rocha propõe uma renovação de perto de um terço dos membros efetivos (36%) da direção do partido, com nove entradas e igual número de saídas. O número de membros que a compõem mantém-se, no entanto, exatamente igual (25), assim como a proporção de mulheres (24%).

Entre as personalidades que entram na Comissão Executiva de Rui Rocha está a líder parlamentar da IL, Mariana Leitão, até agora conselheira nacional do partido, que sobe ao cargo de vice-presidente.

O coordenador do núcleo territorial da IL em Vila Nova de Gaia, Rui Ribeiro, passa também a integrar a vice-presidência da IL (era até agora vogal), na qual se mantêm Angélique da Teresa e Ricardo Pais de Oliveira.

Os deputados Mário Amorim Lopes e Joana Cordeiro continuam como vogais da direção, cargo que ocupam desde a última convenção eletiva do partido, em janeiro de 2023, assim como o representante da IL no parlamento regional dos Açores, Nuno Barata.

De saída, está o deputado Bernardo Blanco, até agora vice-presidente do partido, que já tinha afirmado que pretendia deixar a direção (que integrava desde 2019), invocando motivos pessoais, tendo apresentado nesta convenção uma lista ao Conselho Nacional da IL.

O deputado no parlamento regional da Madeira Nuno Morna também sai da direção da Iniciativa Liberal, depois de, em junho, ter decidido renunciar ao cargo de coordenador do núcleo do partido no arquipélago. É substituído precisamente pelo novo coordenador, Gonçalo Maia Camelo, que entrou em confronto com Nuno Morna.

De acordo com o regimento da IX Convenção Nacional é aprovada “a moção de estratégia global que obtiver a maioria simples dos votos dos presidentes na Convenção, sendo eleita a Comissão Executiva candidata pela lista proponente da moção de estratégia global mais votada”.

Esta foi apenas a segunda vez na história da IL em que houve uma disputa interna pela liderança do partido.

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Europa tem bases para disciplinar tecnológicas

  • Lusa
  • 2 Fevereiro 2025

A União está numa fase de "sobrerregulação" no digital, mas tem condições para disciplinar as condutas das tecnológicas, afirma o advogado da CMS Portugal, João Leitão Figueiredo.

O advogado da CMS Portugal, João Leitão Figueiredo, afirma que a Europa tem bases para disciplinar as condutas das tecnológicas, estando numa fase de sobrerregulação, e que a questão das redes sociais é essencialmente política. “Eu acho, e esta é a minha opinião e já tenho vindo a expressá-la de há uns anos para cá, que a União Europeia tem sobrerregulado“, afirma o jurista quando questionado sobre as incertezas que se colocam face às redes sociais, depois de a Meta ter anunciado que deixaria de fazer ‘fact-cheking’ nos Estados Unidos.

“Atualmente temos legislação específica para praticamente todas as matérias relacionadas com a tecnologia”, desde a informação, acesso à informação, tratamento da mesma, salienta o jurista. “Diria que já temos pelo menos as bases para disciplinar aquilo que são as condutas das empresas de ‘big tech‘” e “faz-me pouco sentido hiperregular, sendo que já estamos numa fase de sobrerregulação”, pelo que “acho que o que está aqui em causa é acima de tudo uma questão política”, argumenta o jurista.

João Leitão Figueiredo salienta que, pela primeira vez, a União Europeia (UE), ou os países europeus, estão “muito longe dos centros de decisão”.

O centro do mundo “já há muitos anos não é a Europa, mas neste momento já ignora muito o que é a Europa. O único ativo que nós temos são os dados pessoais dos europeus, continuamos a ser um bloco de primeiro mundo com muita informação que é apetitosa para entidades americanas e entidades chinesas”, diz.

O que vemos aqui, que foi iniciado pelo Trump no seu primeiro mandato – houve uma abordagem jurídica, metodológica, política diferente com o Biden e voltamos atrás -” e “foi uma das primeiras coisas que ele anunciou“, diz respeito à “estratégia de controlar as redes sociais”, aponta.

Para já “não vejo que a Europa necessite” de mais legislação, tendo em conta que existe o regulamento dos serviços digitais (DSA), “que já nos permite responsabilizar estas plataformas”, salienta o jurista.

“Estamos à procura de outras plataformas alternativas. Eu acho que aqui a questão também é a guerra (…) pela ocupação do espaço que é atualmente ocupado pelo TikTok, será que vai continuar a ser chinês e sair por inteiro do mercado americano”, questiona.

Será que a Europa vai seguir o caminho, um pouco à semelhança do que fez com a Huawei? Com argumentos maioritariamente políticos, mais até do que técnicos ou jurídicos, eu acho que é acima de tudo essa dúvida“, prossegue o advogado especialista nesta área.

Aliás, a Huawei “foi qualificada pelos Estados Unidos como a empresa mais perigosa quando, depois de tudo aquilo que foi falado, discutido e investigado, que seja do meu conhecimento, nunca foi identificado nenhum elemento, o ‘silver bullet’ nunca foi identificado, o que nos leva a concluir que isto é mais uma guerra” comercial, explicou.

Nos Estados Unidos “temos um momento de grande imprevisibilidade. Eu não vejo, nesta postura mais comercial das negociações políticas do Presidente dos Estados Unidos grande fundamento jurídico para muitas das coisas que estão a ser feitas”. Aliás, “esta mera suspensão dos 75 dias [sobre o TikTok]” de que “veria com bons olhos” a sua compra nos Estados Unidos “pelo Elon Musk ou pelo Larry Ellison, o dono da Oracle, demonstra bem ao que ele vem”, considera.

É um ativo importante, valioso, que lhes permite trabalhar de forma mais adequada determinado tipo de informação“, acrescenta o jurista, referindo que há quem aponte que o algoritmo do TikTok “é mais eficiente” do que os das entidades norte-americanas e que “pode ser uma vantagem competitiva afastá-lo” do alegado controlo chinês.

Apesar da ‘mudança de planos’ da Meta nos Estados Unidos, as redes sociais vão ter de cumprir a legislação europeia. “O que muda é o lado lá do Atlântico, não tanto o lado cá, que poderá é ser pressionado a seguir uma linha mais próxima ao dos Estados Unidos”, diz o jurista. João Leitão Figueiredo não vê grande preocupação do ponto de vista da legislação europeia.

Em Portugal, considera que há “fragilidades” ao nível “da inspeção e validação daquilo que é suposto fazer cumprir nos termos da legislação europeia”.

Agora, “será que temos também a capacidade técnica para ir tão longe? Porque a maior parte das questões que são invocadas têm a ver com a possibilidade de controlo de cidadãos europeus, a possibilidade de partilhar informações de cariz pessoal com o governo chinês, ou, como em tempos se discutiu, mesmo com as empresas americanas, a partilha dessa informação com as autoridades americanas”, refere.

“Acho que nós já temos a informação e temos algumas instituições europeias a trabalhar para combater práticas que não são lícitas” e existe “um conjunto significativo de sanções aplicadas a algumas empresas pela violação da legislação da União Europeia”, diz. O que não quer dizer “que não possamos fazer muito mais e muito melhor, ainda que exista, segundo me parece, uma certa inércia das entidades portuguesas neste aspeto“, considera.

Outros países com outro tipo de entidades “têm sido bastante mais enérgicos e intensos no combate a determinado tipo de práticas que são qualificadas como ilícitas”.

Defende “coragem política para implementar determinado tipo de políticas que sejam (…) mais efetivas no combate aos desvios comportamentais ou comerciais destas entidades”, dando o exemplo de Portugal no âmbito da proteção de dados.

“A nossa autoridade continua bastante frágil, quer seja no aspeto da inspeção, monitorização e aplicação de sanções. Quando contrapomos, por exemplo, com a Espanha, a diferença é gritante”, aponta.

Portugal “acaba por ser um bocadinho, ou poder se transformar como um porto seguro para as entidades que não cumprem, por contraponto a países como a Irlanda, França e, em particular, a Espanha, em que existe, objetivamente, a capacidade de investigar e aplicar sanções”, em que “tivemos dois, três processos” por violação de dados.

“É conhecido publicamente que existem inúmeras situações de violação de dados, mas não há, aparentemente, decisões finais no âmbito desses processos, ao passo que em Espanha muito rapidamente temos acesso à decisão final”, sublinha.

Portanto, “cada vez que nós legislamos e tentamos criar um quadro regulatório que garanta os direitos, as liberdades e as garantias dos cidadãos europeus e dos residentes da União Europeia, mas depois não temos entidades devidamente capacitadas – quando digo isto não tem a ver com a falta de capacidade técnica -, mas muitas vezes é falta de meios humanos e de meios financeiros para exercer condignamente as suas funções”, adverte.

Isto “prejudica o cidadão europeu, em particular o cidadão português, porque salvo raras honrosas exceções, todos estes ‘players’ do mercado internacional, nenhum deles é europeu”, mas dos Estados Unidos e da China, remata.

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Revolut quer sucursal em Portugal este ano

  • Lusa
  • 2 Fevereiro 2025

A Revolut quer ser concorrente direto dos bancos em Portugal e para isso quer ter uma sucursal e um IBAN nacional. E mantém objetivo de dois milhões de clientes.

A Revolut mantém o objetivo de abrir uma sucursal e obter um IBAN nacional, tendo ainda como meta atingir os dois milhões de utilizadores este ano, disse à Lusa Rúben Germano, diretor-geral da sucursal em Portugal.

O objetivo [de abrir a sucursal] mantém-se, é o objetivo deste ano”, referiu, admitindo que este projeto, que anunciou no ano passado, se atrasou um pouco, mas que já está a trabalhar com a equipa central da Revolut para avançar em 2025. “Queremos lançar uma conta de depósitos com o IBAN português associado à nossa conta. É um dos focos, depois de lançada a sucursal”, destacou. A Revolut opera com um IBAN da Lituânia neste momento.

A Revolut quer ser “conta principal do cliente”, destacou Rúben Germano, apontando a domiciliação de salários e débitos diretos como serviços a prestar com a conta com IBAN nacional, um alargamento da atividade da aplicação financeira, especialista no segmento de viagens.

No futuro, a entidade pretende avançar para segmentos como o crédito à habitação, um serviço que vai começar na Lituânia e que poderá avançar depois para a Irlanda.

O responsável explicou que o objetivo é iniciar esta estratégia em mercados mais maduros e depois alargar aos restantes países, incluindo Portugal.

A Revolut lançou, entretanto, o crédito pessoal e quer ainda apostar nos cartões de crédito este ano, revelou.

Quanto à operação, a Revolut captou meio milhão de clientes num ano, e conta agora com 1,6 milhões em Portugal. Para este ano, indicou Rúben Germano, o objetivo é chegar aos dois milhões de utilizadores.

Neste momento, a empresa conta com 1.300 trabalhadores em Portugal e continua a crescer em contratações. A nível global contabiliza cerca de 10 mil trabalhadores, indicou. “O mercado português é muito atrativo a nível de competências”, explicou o responsável.

Rúben Germano apontou ainda a crescente concorrência no universo de ‘fintech’, ou seja, tecnológicas financeiras, em Portugal. “Isso é bom para todos nós. Somos mais rápidos e exigentes connosco próprios, mais rápidos para o mercado e mais rápidos para o consumidor, que normalmente tenta baixar os preços”, destacou.

Cada vez mais estamos a entrar no mercado do banco tradicional e esse é o nosso objetivo”, referiu, apontando que a Revolut quer ser “o banco principal do cliente” e uma “concorrência direta aos bancos tradicionais”. Ainda assim, a empresa não quer abrir agências, mas está a testar máquinas ATM em Espanha, referiu. Paralelamente, instalou máquinas de venda automática de cartões, com três a operar no aeroporto do Porto, segundo Rúben Germano.

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França defende “resposta mordaz” da UE à ameaça de novas taxas aduaneiras dos EUA

  • Lusa
  • 2 Fevereiro 2025

A França defendeuma "reposta mordaz" da Europa face às ameaças de novas tarifas dos EUA, enquanto o Japão disse estar "profundamente preocupado" com as repercussões para a economia mundial.

A França defende uma “reposta mordaz” da Europa face às ameaças de novas tarifas aduaneiras pelo Presidente norte-americano, enquanto o Japão disse estar “profundamente preocupado” com as repercussões para a economia mundial. O ministro francês da Indústria, Marc Ferracci, declarou que as negociações comerciais da Europa com Donald Trump “devem assumir uma forma de equilíbrio de poder“, um dia depois de os Estados Unidos terem imposto direitos aduaneiros de 25% sobre os produtos provenientes do Canadá e do México, e 10% adicionais aos já em vigor sobre os produtos chineses.

Numa altura em que Donald Trump ameaçou impor sanções também à União Europeia, “é evidente que temos de reagir“, afirmou Marc Ferracci, quando a Europa ainda aguarda as decisões da administração norte-americana. “Para ser eficaz, a resposta deve centrar-se nos produtos que são importantes para o seu homólogo e para o país com o qual está a negociar” e tem de “ter um impacto na economia norte-americana, de forma a constituir uma ameaça credível nas negociações”, defendeu Ferracci.

O ministro francês apelou a uma “melhor proteção” da indústria na União Europeia, através da introdução de uma “lei europeia de compra”, que dê preferência aos produtos fabricados na Europa. “O nosso desafio é mantermo-nos unidos e tirar partido da força que esta união nos dá, ou seja, um mercado comum de que os Estados Unidos não podem prescindir“, acrescentou, numa altura em que os 27 ainda estão divididos entre uma abordagem simplesmente “defensiva” – comprando produtos norte-americanos como gás natural liquefeito ou armas para tentar evitar um conflito comercial com Trump – ou uma abordagem mais “ofensiva” com possíveis medidas de retaliação.

Já o ministro das Finanças japonês, Kastunobu Kato, afirmou, na Fuji TV, que o Japão está “profundamente preocupado” com as potenciais repercussões na economia global das novas taxas aduaneiras impostas pelos Estados Unidos à China, ao Canadá e ao México.

Kato sublinhou ainda a necessidade de “avaliar cuidadosamente” as possíveis consequências dos anúncios de Donald Trump no mercado cambial, afirmando que o Japão deve tomar “medidas adequadas”.

O presidente norte-americano justificou as suas medidas com o desejo de punir os países que não controlam a imigração ilegal e são passivos em relação ao tráfico, em solo norte-americano, do opioide fentanil.

Os três países visados prometeram retaliar com as suas próprias medidas, ou já começaram a revelá-las: o Canadá, cujos recursos energéticos serão parcialmente isentos, vai impor tarifas de retaliação de 25% sobre 30 mil milhões de dólares de produtos norte-americanos a partir de terça-feira.

Sem entrar em pormenores, Pequim disse que está a preparar uma resposta para defender os “direitos e interesses” chineses e que irá apresentar uma queixa contra Washington junto da Organização Mundial do Comércio (OMC).

A presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, referiu-se a “medidas tarifárias e não tarifárias para defender os interesses do México”, como retaliação aos EUA.

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China promete responder a novas tarifas de Trump

  • Lusa
  • 2 Fevereiro 2025

A China promete retaliar contra as novas tarifas dos EUA sobre os produtos chineses, impostas pelo Presidente norte-americano Donald Trump, e reafirmou que as guerras comerciais "não têm vencedores".

A China promete retaliar contra as novas tarifas dos Estados Unidos sobre os produtos chineses, impostas pelo novo Presidente norte-americano Donald Trump, e reafirmou que as guerras comerciais “não têm vencedores”. Horas antes, Trump assinou uma ordem executiva para a aplicação de taxas aduaneiras aos produtos provenientes do Canadá, do México e da China, a partir de 4 de fevereiro.

O comércio entre os Estados Unidos e a China representou cerca de 500 mil milhões de euros nos primeiros 11 meses de 2024, mas o balanço é amplamente desfavorável aos Estados Unidos, com um défice de cerca de 260 mil milhões de euros, segundo dados de Washington.

“A China está fortemente insatisfeita e firmemente contra” as tarifas, disse o Ministério do Comércio chinês, em comunicado, anunciando “medidas correspondentes para proteger resolutamente os direitos e interesses” chineses. “Não há vencedores numa guerra comercial ou tarifária“, afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, noutro comunicado.

Pequim anunciou que vai apresentar uma queixa contra Washington junto da Organização Mundial do Comércio (OMC) pelo que chamou de “imposição unilateral de taxas alfandegárias em grave violação das regras da OMC“. Estes impostos “não só são inúteis para resolver os problemas dos Estados Unidos, como também prejudicam a cooperação económica e comercial normal”, denunciou o Ministério do Comércio.

O decreto presidencial de Trump determina a imposição de tarifas de 10% à China, de 25% ao México e de 25% ao Canadá, exceto no petróleo canadiano, que terá tarifa de 10%.

Trump tinha vindo a ameaçar a imposição de tarifas para garantir uma maior cooperação dos países para impedir a imigração ilegal e o contrabando de produtos químicos usados para fazer fentanil, um poderoso opiáceo que está a causar estragos nos Estados Unidos.

O documento não só acusa a China de passividade no tráfico de droga para os Estados Unidos, mas vai mais longe e disse que o país asiático “apoia e expande ativamente o negócio da droga “para envenenar” os norte-americanos. “A China espera que os Estados Unidos analisem e lidem com problemas como o fentanil de forma objetiva e racional, em vez de ameaçar constantemente outros países com tarifas“, disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.

Pouco antes, também a Presidente do México, Claudia Sheinbaum, e o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, anunciaram, em retaliação, a imposição de taxas aduaneiras aos produtos vindos dos Estados Unidos.

De acordo com a Casa Branca, a ordem também inclui um mecanismo para aumentar as taxas aduaneiras em caso de retaliação do México, Canadá ou China — os três principais parceiros comerciais dos Estados Unidos e que no total representam mais de 40% das importações do país.

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ECO Quiz. DeepSeek, Hernâni Dias e salário mínimo

  • Tiago Lopes
  • 2 Fevereiro 2025

Agora que termina mais uma semana, chegou a altura de testar o seu conhecimento. Está a par de tudo o que se passou?

A semana que agora termina ficou marcada pelo aparecimento da DeepSeek, uma empresa chinesa de inteligência artificial, que causou um forte impacto no mercado ao desafiar o domínio das maiores tecnológicas do setor. Com avanços significativos nos seus modelos de IA e uma estratégia agressiva de inovação, a empresa conquistou a atenção de investidores e analistas, alterando a dinâmica competitiva global. O movimento reflete a crescente influência da China no desenvolvimento de inteligência artificial e a capacidade das novas empresas de desafiar os líderes estabelecidos com soluções inovadoras e acessíveis.

Hernâni Dias, ex-secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, e antigo presidente da Câmara Municipal de Bragança está a ser investigado pela Procuradoria Europeia por suspeitas de ter recebido contrapartidas durante o seu percurso como autarca. Paralelamente, é alvo de suspeitas que o ligam à criação de empresas familiares enquanto o Governo preparava a lei dos solos, com o objetivo de tirar vantagem, através dessas imobiliárias, da passagem de terrenos rústicos para urbanos. Demitiu-se esta semana no seguimento da notícia que dava conta da investigação da Procuradoria Europeia.

O ECO publica todas as semanas um quiz, que desafia a sua atenção. Tem a certeza que está a par de tudo o que se passou durante a semana? Teste o seu conhecimento.

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IL elege o próximo líder e anuncia candidato presidencial

  • Lusa
  • 2 Fevereiro 2025

A Iniciativa Liberal elege na IX Convenção Nacional o próximo presidente do partido e, caso Rui Rocha confirme a reeleição, anuncia o candidato que o partido apoiará às presidenciais de 2026.

A Iniciativa Liberal elege este domingo na IX Convenção Nacional o próximo presidente do partido e, caso Rui Rocha confirme a reeleição, anuncia o candidato que o partido apoiará às presidenciais de 2026. A eleição será feita ‘online’ e começa às 09h00, mas os resultados só serão anunciados por volta das 13h00 no Pavilhão Paz e Amizade, em Loures, onde termina hoje a IX Convenção Nacional da IL.

Depois do anúncio dos resultados, a convenção encerra com o discurso do novo presidente. Rui Rocha já afirmou que, caso seja reeleito, irá anunciar nessa ocasião o candidato que a IL vai apoiar nas eleições presidenciais de 2026.

Além da próxima Comissão Executiva (e respetivo presidente), os membros irão também votar na composição de todos os órgãos nacionais da IL para os próximos dois anos: Conselho Nacional, Conselho de Fiscalização e Conselho de Jurisdição.

A líder parlamentar da IL, Mariana Leitão, tem sido apontada como possível candidata mas as eleições presidenciais de 2026 não foi tema no primeiro dia da convenção.

Apenas o deputado da IL Rodrigo Saraiva, cujo nome também tem sido falado para as presidenciais, se referiu ao assunto para afastar essa possibilidade. “O meu nome até apareceu em sondagens pela primeira vez. Vocês, como sabem, eu gosto muito de Belém, mas gosto mais do Estádio de Belém do que do Palácio de Belém“, ironizou Rodrigo Saraiva, por ser adepto do clube de futebol Belenenses, que joga no Restelo, em Belém.

No sábado, primeiro dia da IX Convenção Nacional, Rui Rocha interveio duas vezes, deixando em ambas as ocasiões várias críticas ao Governo da Aliança Democrática (AD), que acusou de “publicidade enganosa” e de apresentar um plano que “não está a funcionar”.

Prometendo que a norma da IL será apresentar-se a eleições sozinha, Rui Rocha desafiou os membros da IL a “combater o populismo” também internamente, deixando críticas implícitas a Rui Malheiro, que o tinha previamente acusado de nepotismo.

Já Rui Malheiro, no único discurso que fez, apelou a uma renovação do partido que promova a valorização das bases, respeite a diversidade de opiniões e não veja na pluralidade um obstáculo, mas uma força.

Esta será apenas a segunda vez na história da IL em que haverá uma disputa interna pela liderança do partido, depois de, em 2023, Rui Rocha ter ganho as eleições internas com 51,7% dos votos, derrotando Carla Castro e José Cardoso.

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