Nas notícias lá fora: Gás, Rússia e Unilever
A proposta ibérica para limitar os preços do gás pode custar 6.200 milhões de euros. Países pedem orientação clara sobre pagamento de gás em rublos.
A proposta ibérica para travar a subida dos preços de gás no mercado grossista de eletricidade pod custar 6.200 milhões de euros. Os Estados-membros da UE alegam que a orientação de Bruxelas sobre o pagamento de gás russo em rublos é ambígua e pedem uma clarificação. Desde o início da guerra, a Rússia quase que duplicou as receitas provenientes de combustíveis fósseis. Unilever admite voltar a subir preços, pressionada pelo aumento de custos de produção.
El Economista
Proposta ibérica para travar preços do gás pode custar 6.200 milhões de euros
A medida conjunta de Portugal e Espanha para limitar os preços do gás natural e forçar a descida do preço da eletricidade pode custar 6.200 milhões de euros, assumindo um preço do gás no mercado de 100 euros por MWh. O cálculo foi feito pelo jornal espanhol El Economista.
Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre/conteúdo em espanhol).
Bloomberg
Abril de 2022 perto de ser o pior mês de sempre para as obrigações
O mercado obrigacionista mundial caminha para fechar o pior mês desde 1990, o primeiro ano para o qual há registos. Os investidores têm vindo a ajustar os portefólios ao novo ciclo de subida das taxas de juro, que tornam menos atraentes as obrigações que foram emitidas em contextos económicos de juros mais baixos. O índice da Bloomberg que mede o desempenho global deste mercado afundou 4.9% em abril.
Leia a notícia completa na Bloomberg (aceso condicionado/conteúdo em inglês).
Bloomberg
Países criticam posição ambígua de Bruxelas sobre pagar gás em rublos
Vários Estados-membros estão a pressionar a Comissão Europeia para que dê uma orientação mais clara sobre o que fazer em relação à exigência da Rússia de apenas aceitar o pagamento do gás em rublos. Os países dizem que a posição é ambígua. Numa reunião à porta fechada na quinta-feira, a Comissão Europeia já garantiu que vai afinar as diretrizes.
Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado/conteúdo em inglês).
The Guardian
Rússia duplica receitas com combustíveis fósseis desde o início da guerra
A Rússia quase que duplicou as receitas provenientes da venda de combustíveis fósseis à UE desde o início da invasão à Ucrânia, beneficiando, deste modo, da subida de preços e apesar da redução da procura. Durante os dois primeiros meses de guerra, o governo russo arrecadou 62 mil milhões de euros com exportações de petróleo, gás natural e carvão, segundo um estudo realizado pelo Centre for Research on Energy and Clean Air. Deste total, cerca de 44 mil milhões de euros foram provenientes de países da UE, valor que contrasta com os 140 mil milhões de dólares em todo o ano passado, isto é, cerca de 12 mil milhões por mês.
Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre/conteúdo em inglês).
Reuters
Unilever admite voltar a subir preços face a maiores custos de produção
A Unilever, que detém marcas como Dove, Axe e Vaseline, alertou na quinta-feira que espera voltar a aumentar os preços dos seus produtos, na sequência da escalada dos preços da energia e das matérias-primas, acentuada pela guerra na Ucrânia. O grupo aumentou a sua previsão relativa aos custos de produção no segundo semestre deste ano para 2,7 mil milhões de euros, valor que contrasta com os 1,5 mil milhões estimados anteriormente. A empresa já tinha efetuado um aumento superior a 8% nos preços dos seus artigos.
Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado/conteúdo em inglês).
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