BCP avança quase 2,5% e puxa por Lisboa

Lisboa terminou a sessão desta terça-feira com ganhos ligeiros, seguindo a tendência da generalidade das praças europeias. Títulos do BCP valorizaram 2,48%, acompanhando a tendência do setor.

A bolsa de Lisboa terminou a sessão desta terça-feira em terreno positivo, impulsionada pelos ganhos de mais de 2% do BCP e acompanhando a tendência positiva do setor na Europa. A Galp Energia impediu uma subida mais expressiva, depois de apresentar resultados.

Pela Europa, o Stoxx 600 somou 0,4%, enquanto o alemão DAX ganhou 0,6% a par com o francês CAC-40, o britânico FTSE 100 valorizou 0,1% e o espanhol IBEX-35 subiu 1,4%. Por cá, Lisboa acompanhou o sentimento positivo vivido pela generalidade das praças europeias. O PSI somou 0,33% para 5.883,42 pontos, com nove cotadas em terreno positivo e as restantes seis no “vermelho”.

A puxar pelo desempenho do índice de referência nacional esteve o BCP. Os títulos do banco liderado por Miguel Maya somaram 2,48% para 14,90 cêntimos, acompanhando a tendência positiva do setor, numa altura em que se perspetiva uma subida das taxas de juro nos EUA. O setorial Stoxx 600 Banks valorizou 2.22%.

Ainda entre os “pesos pesados” nota positiva também para a Jerónimo Martins e para a EDP. As ações da retalhista dona do Pingo Doce avançaram 1,16% para 20,12 euros, no dia em que o conselho de administração da Jerónimo Martins aprovou a distribuição de um prémio extraordinário de 550 euros a cerca de 80 mil colaboradores, num total de 55 milhões de euros. Já os títulos da elétrica portuguesa avançaram 1,03% para 4,396 euros.

Nota positiva também para as cotadas ligadas ao setor da pasta e do papel. A Altri avançou 1,02% para 6,46 euros; a Navigator ganhou 0,56% para 6,46 euros; e a Semapa valorizou 0,15% 13,16 euros.

Em contraciclo, e a evitar ganhos mais expressivos do PSI esteve a Galp Energia. As ações da petrolífera portuguesa recuaram 0,84% para 11205 euros, após ter apresentado resultados abaixo do esperado pelos analistas. No primeiro trimestre deste ano, a empresa registou um lucro de 155 milhões de euros, seis vezes mais do que há um ano, mas 10% abaixo das previsões dos analistas do BPI devido a mais encargos financeiros e com impostos, enquanto o EBITDA subiu 70% para 869 milhões de euros, também defraudando as expectativas do mercado. Nota negativa ainda para os títulos dos CTT, que recuaram 1,73% para 4.270 euros.

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