Alcochete queixa-se de oferta insuficiente no arranque da Carris Metropolitana
No primeiro dia do novo serviço verificaram-se problemas diversos relacionados com os horários, insuficiente oferta face ao número de utilizadores e a inexistência de “postaletes”, aponta a autarquia.
A Câmara Municipal de Alcochete alertou esta quinta-feira para a insuficiente oferta de transporte no arranque da operação Carris Metropolitana no concelho, tendo já exigido uma “rápida e eficaz” resolução do problema.
Numa nota divulgada na sua página no Facebook, a autarquia de Alcochete (PS), no distrito de Setúbal, explica que no primeiro dia do novo serviço verificaram-se problemas diversos relacionados com os horários, insuficiente oferta face ao número de utilizadores e a inexistência de “postaletes” identificativos das carreiras nas paragens.
Face a estes constrangimentos detetados, a Câmara Municipal de Alcochete exigiu à Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML) “uma resolução rápida e eficaz”. Os novos autocarros amarelos da Carris Metropolitana começaram a operar na quarta-feira em Alcochete, Moita, Montijo, Palmela e Setúbal, um primeiro passo para uniformizar os transportes rodoviários de passageiros em toda a Área Metropolitana de Lisboa (AML).
Com a Carris Metropolitana, a oferta de transporte público no município de Alcochete aumenta em 10%, lê-se na nota divulgada esta quinta. No total, o concelho passa a contar com 19 linhas (carreiras), entre as quais duas linhas urbanas novas (Freeport-Fórum Cultural; São Francisco-Alcochete) e uma linha intermunicipal (Alcochete-Terminal Fluvial do Montijo, com passagem por Samouco e São Francisco).
Segundo a autarquia, toda a frota de autocarros é nova, existem 28 novas paragens e um Espaço Navegante para aquisição e carregamento do passe mensal. Anualmente, a câmara municipal investe cerca de 350 mil euros na nova rede de transportes públicos, verba que se destina ao financiamento do Passe Navegante.
Com a nova operadora metropolitana foram criadas quatro zonas de operação, duas envolvendo municípios da margem norte e outras duas na margem sul do Tejo. A ‘área 1’ inclui Amadora, Cascais, Lisboa, Oeiras e Sintra, a ‘área 2’ Loures, Mafra, Odivelas e Vila Franca de Xira, a ‘área 3’ Almada, Seixal e Sesimbra e a ‘área 4’ Alcochete, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela e Setúbal.
A operação começou na quarta-feira pela ‘área 4’ e nas restantes áreas dentro de um mês, em 1 de julho.
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