Carris Metropolitana arranca em julho de 2022, após “luz verde” do Tribunal de Contas
Visto do Tribunal de Contas permite iniciar processo de transição e de implementação da nova operação. Rede será composta por cerca de 600 linhas rodoviárias.
A Carris Metropolitana terá os primeiros autocarros a circular em julho de 2022, informou a Área Metropolitana de Lisboa (AML) esta quinta-feira, depois de a empresa ter recebido finalmente “luz verde” do Tribunal de Contas (TdC).
Aquele que é um dos maiores concursos públicos do país, lançado pela AML, no valor de 1.200 milhões de euros, recebeu o visto do TdC, permitindo, assim, a entrada em vigor dos contratos de serviço público de transporte rodoviário que serão geridos pela recém-criada Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML), a nova empresa municipal da AML.
O concurso foi lançado em fevereiro de 2020 e prevê sete anos de operação rodoviária, refere o mesmo comunicado. “Passou diversas fases de diligências instrutórias que agora terminam com o visto do TdC no passado dia 17 de agosto, permitindo dar início ao processo de transição e de implementação da nova operação (dez meses), ficando previsto o arranque em julho de 2022“.
O investimento de cerca de 1.200 milhões de euros realizado com a operação da Carris Metropolitana permitirá aumentar o serviço em cerca de 40% em relação à oferta do período pré-pandemia, “com mais carreiras, mais percursos e circulações, autocarros mais modernos, mais eficientes e ambientalmente mais sustentáveis, aumentando a qualidade do serviço prestado”.
Entre os aspetos a melhorar destacam-se a “integração tecnológica e um planeamento e ajustamento do serviço às necessidades existentes, a promoção da pontualidade, regularidade, confiabilidade do sistema e uma maior simplificação das redes e serviços a prestar”.
Além disso, será promovida a sustentabilidade ambiental “através da renovação e qualificação da frota, com uma diminuição da idade média dos autocarros de 15 anos para menos de um ano e a inclusão de uma cota de veículos não poluentes e energeticamente eficientes, com medidas de eco-condução, condução económica, segura e confortável”.
A rede de serviço de autocarros, desenhada pela AML em conjunto com os 18 municípios, será composta por cerca de 600 linhas rodoviárias que servirão aproximadamente 2,7 milhões de potenciais utilizadores, passando o serviço a pertencer à marca única e integradora Carris Metropolitana.
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