Efacec ganha dois novos contratos no Chile
A empresa liderada por Ângelo Ramalho, que ainda aguarda o desfecho final do processo de reprivatização, assegurou dois novos projetos na América do Sul, no valor de 1,5 milhões de euros.
A Efacec, que está em pleno processo de venda ao grupo DST, anunciou esta quarta-feira a assinatura de dois novos contratos para a execução de projetos de subestações no Chile, no valor de 1,5 milhões de euros, com clientes que voltam a confiar na empresa portuguesa para expandir o sistema elétrico do país.
Na região de Colina, a empresa sediada em Matosinhos vai desenvolver uma nova subestação para a Abengoa, um projeto que visa fornecer energia a um novo centro de processamento de dados, ainda em construção, com uma potência máxima estimada de 40MW.
Já para a Cobra, segundo indicou esta tarde num comunicado enviado às redações, a Efacec vai estar envolvida na amplificação das subestações de Runge, Molina Pumahue, Gorbea, Victoria e Picarte, ficando com a responsabilidade do sistema de controlo e de proteção.
“Acreditamos que o sucesso dos trabalhos anteriores que realizamos para a Cobra e a Abengoa fizeram com que confiassem mais uma vez na Efacec. A Cobra valorizou a nossa tecnologia para o desenvolvimento destes projetos. Com a Abengoa, a Efacec obteve uma valorização técnica notável em projetos anteriores que alavancou este novo trabalho, também devido aos bons resultados obtidos anteriormente entre as equipas de trabalho de ambas as empresas”, resumiu Patrício Pereda, responsável comercial pela área da automação no Chile.
Há duas semanas, a empresa tinha anunciado a conclusão do projeto do metro ligeiro de Odense, na Dinamarca, cuja componente eletromecânica desenvolveu integralmente num contrato de 50 milhões de euros, apresentado como “um dos maiores de engenharia portuguesa na mobilidade sustentável”.
Enquanto aguarda o desfecho final do processo de reprivatização, os resultados da Efacec estão cada vez piores. De acordo com os números a que o ECO teve acesso, os prejuízos atingiram os 21,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, enquanto o resultado operacional foi de -18 milhões de euros.
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