11 anos depois, BCP volta a ter rating de investimento na Moody’s
Desde a crise da dívida que o BCP era considerado “investimento especulativo” para a Moody’s. Banco liderado por Miguel Maya volta a ser “investment grade” 11 anos depois.
Mais de uma década depois, o BCP volta a ser classificado com rating de investimento pela Moody’s, com o banco liderado por Miguel Maya a explicar que a decisão da agência de rating americana reflete a redução dos ativos problemáticos, a melhoria dos níveis de capitalização e da rendibilidade doméstica e ainda o plano de funding para cumprir o requisito mínimo de fundos próprios e de passivos elegíveis.
A Moody’s anunciou esta terça-feira que subiu o rating da dívida sénior unsecured do BCP em um nível, de “Ba1” para “Baa3”, com o outlook “estável”, ou seja, sinalizando que não deverá mexer na notação nos próximos 12 meses. “Este passo tem um significado muito relevante e reflete o excelente trabalho realizado por múltiplas equipas do Banco ao longo de vários anos“, reagiu o CEO do banco, em nota interna a que o ECO teve acesso.
Com esta subida, o banco português deixa de ser considerado “investimento especulativo” ou “lixo” para os investidores e passa a situar-se num patamar de “investment grade“, o que lhe permitirá beneficiar de custos de financiamento no mercado mais reduzidos.
Na nota, Miguel Maya avisou que esta decisão da agência “é uma prova de fundo que continua a requerer resiliência, inovação e capacidade de execução dado que o contexto macroeconómico continua muito desafiante”.
O CEO do banco referiu ainda que “não há margem para baixar o ritmo”, pelo contrário: “Temos de continuar a ser capazes de reinventar o Banco para merecermos a preferência e a confiança dos Clientes e para nos tornarmos mais eficientes e gerarmos mais prosperidade”.
Simultaneamente, a Moody’s reafirmou o Baseline Credit Assessment (BCA) do banco e o BCA Ajustado em “ba2”, os ratings de depósito em “Baa2”, o rating da dívida sénior não preferencial em “(P)Ba2”; o rating da dívida subordinada não perpétua em “(P)Ba3” e a notação de rating para as ações preferenciais em B2(hyb).
(Notícia atualizada às 20h37)
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