Custos de produção de painéis solares continuam a aumentar na China

  • Capital Verde
  • 15 Junho 2022

Segundo a Associação da Indústria de Silício da China, o preço médio do polissilício mais caro do mercado custa hoje 268,5 yuans, ultrapassando o máximo registado no ano passado.

Os custos de produção de painéis solares na China estão prestes a atingir o valor mais alto da última década, condição que deverá reduzir os lucros mesmo quando as empresas aumentam a capacidade de produção para responder às crescentes necessidades mundiais de energia renovável.

De acordo com a Bloomberg, que cita os dados da Associação da Indústria de Silício da China, o preço médio do polissilício mais caro do mercado chegou, esta quarta-feira, a custar 268,5 yuans (cerca de 38,48 euros). A última vez que se tinha registado um aumento tão significativo foi no ano passado, altura em que custava cerca de 272,2 yuans (cerca de 39,02 euros), fazendo desse o valor mais alto desde 2011.

Este não é o único material que encareceu na produção de painéis solares, indústria fortemente localizada na China. Segundo a agência, alguns projetos deixaram de ser lucrativos para as empresas e a procura por painéis solares também abrandou em alguns locais uma vez que se tornaram mais caros para os clientes, ainda que sejam cada vez maiores os apelos para acelerar a transição energética e reduzir a dependência dos combustíveis fósseis.

Segundo a agência norte-americana, o aumento dos preços dos materiais, nomeadamente, o polissilício apanhou a indústria chinesa de surpresa depois de, no ano passado, terem sido feitos avanços para serem inauguradas novas fábricas de produção deste material de forma a dar resposta à crescente procura global e doméstica.

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