CTT querem chegar aos 1.250 milhões em receitas até 2025
Empresa dos correios revelou a estratégia para os próximos três anos, tendo definido vários objetivos. Um deles é encontrar um parceiro estratégico para o Banco CTT.
Os CTT revelaram esta quinta-feira a estratégia para os próximos três anos, num documento que faz ainda um balanço da atividade. Os objetivos até 2025 passam, entre outros, por alcançar entre 1.100 milhões e 1.250 milhões de euros em receitas, acelerar o potencial de crescimento do Banco CTT através de um acordo estratégico, criar um veículo de gestão imobiliária e distribuir entre 35% a 50% do resultado líquido em dividendos.
“Com base na estratégia delineada, os CTT vão continuar um percurso de transformação assente numa profunda reformulação do perfil empresarial”, refere o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). “Continuaremos a investir em projetos orientados para o crescimento e que visam alcançar um crescimento sustentado e significativo até 2025“.
Assim, entre as principais metas, os CTT querem alcançar entre 1.100 e 1.250 milhões de euros em receitas e entre 100 a 120 milhões de euros em EBIT recorrente. Para o CAPEX (despesas de capital) acumulado os objetivos passam por chegar aos 160 a 180 milhões de euros até 2025, “equivalente a 40 a 45 milhões de euros por ano, visando aumentar a capacidade de triagem em Portugal e Espanha, desenvolvendo a rede de cacifos em Portugal“.
Outro dos objetivos passa pelo “acelerar do crescimento” do Banco CTT e, para isso, a empresa quer celebrar uma “parceria estratégica”, tendo já recebido “diversas ofertas”. O plano é “reservar o aumento de capital” a esse sócio, em troca de uma “participação minoritária”.
No imobiliário, como já tinha sido anunciado, os CTT querem criar um veículo de investimento, incorporando cerca de 400 ativos. Os CTT terão uma participação maioritária nessa nova entidade, que permitirá a entrada de novos investidores e será gerida por uma sociedade externa.
Nos planos para os próximos três anos está ainda a distribuição de dividendos no montante equivalente a 35% a 50% do resultado líquido da empresa. “A proposta de dividendos está sujeita às condições de mercado, a um contexto financeiro e contabilístico adequado de balanço dos CTT que permita tal execução, e aos termos e condições legais e regulamentares aplicáveis”, lê-se no documento.
A empresa dos correios também tem metas ambientais e uma delas passa pela redução da pegada de carbono: quer atingir as zero emissões até 2030 com 50% de veículos elétricos até 2025 e 100% de veículos elétricos até 2030. “Os CTT reduziram 20% das emissões globais de carbono (diretas e indiretas) desde 2013 e 100% da eletricidade consumida pelos CTT provém de fontes renováveis”, lê-se no documento.
Ao nível dos trabalhadores, os CTT querem “alcançar a paridade de género” até 2025 e “permitir aos colaboradores passar três dias por ano em programas de voluntariado e sociais”. Além disso, a empresa vai destinar 1% do EBIT para programas sociais até 2025.
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