Preços das casas subiram 13% no primeiro trimestre

Entre janeiro e março foram transacionadas 43.544 habitações, o equivalente a cerca de 8,1 mil milhões de euros em transações.

As casas continuam mais caras e, nos três primeiros meses do ano, os preços da habitação subiram 12,9%. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), os preços das casas existentes aumentaram a um ritmo superior aos das casas novas. Entre janeiro e março foram transacionadas 43.544 habitações, o equivalente a cerca de 8,1 mil milhões de euros em transações.

O Índice de Preços da Habitação (IPHab) voltou a subir no primeiro trimestre, registando uma taxa de variação homóloga de 12,9%. Esta taxa mostra que os preços das casas continuaram a subir e que o ritmo de crescimento acelerou 1,3 pontos percentuais face ao último trimestre do ano passado. Trata-se do aumento de preços mais expressivo registado desde 2010, diz o INE.

Nos primeiros três meses do ano, os preços das habitações existentes cresceram de forma mais intensa por comparação com as habitações novas, 13,6% e 10,9%, respetivamente.

No mesmo período foram transacionadas 43.544 habitações, 25,8% a mais do que no mesmo período de 2021. Fevereiro registou o crescimento homólogo mais intenso (33,7%), enquanto em janeiro e março os aumentos foram 26,2% e 20%, respetivamente. De entre as habitações transacionadas, 35.941 corresponderam à categoria de existentes e 7.603 de novas, correspondendo a aumentos homólogos de 25,2% e 28,7%, pela mesma ordem.

O valor dos alojamentos transacionados ascendeu a 8,1 mil milhões de euros, mais 44,41% que em 2021. Deste montante, 6,1 mil milhões de euros dizem respeito a habitações existentes (75,5% do total). Por meses, o aumento homólogo mais expressivo no valor das vendas observou-se em janeiro, 50,7%, seguindo-se fevereiro (49,3%) e março (36,5%).

As transações de habitações cujo comprador pertencia ao setor institucional das “famílias” representaram 86,9% (37.840) do número total de transações e 46,3% (sete milhões de euros) do valor total dessas transações, diz o INE.

No total de vendas de alojamentos no primeiro trimestre, 2.556 transações envolveram compradores com domicílio fiscal fora de Portugal, dos quais 1.435 corresponderam à União Europeia (UE) e 1.121 aos restantes países. Estas transações corresponderam a 5,9% do total de alojamentos transacionados (3,3% relativos à UE e 2,6% aos restantes países). As transações com compradores com domicílio fiscal na UE aumentaram 72,3%.

Analisando as localizações, a Área Metropolitana de Lisboa concentrou 13.464 transações (30,9% do total), seguida do Norte com 12.371 unidades transacionadas. No Algarve, as transações de habitações totalizaram 4.129 unidades, ou seja, 9,5% do total. “Esta foi a região que mais cresceu em termos de peso relativo regional, mais 1,5 pontos percentuais”, refere o INE.

(Notícia atualizada às 11h51 com mais informação)

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