Cofina com lucros de 3,2 milhões, um aumento de 67,1%

As receitas operacionais foram nos primeiros seis meses do ano de 37,5 milhões, um crescimento de 5,9%. Destes, 14,6 milhões são de receitas de circulação. A publicidade representa 13,5 milhões.

A Cofina Media fechou o semestre com lucros de 3,2 milhões de euros, um crescimento de 67,1% em relação ao período homólogo do último ano. O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) foi de 6,6 milhões (+0,3%), com uma margem de 17,6% (-1 pp), e o EBIT de 4,8 milhões (+2,1%), com uma margem de 12,8% (-0,5pp).

“O forte crescimento registado nas receitas de publicidade, superior em 22% face ao mesmo período de 2021, com destaque para o crescimento de 40,7% na CMTV, conduziram a Cofina a um incremento de receitas de 5,9% nos primeiros seis meses deste ano para 37,6 milhões de euros”, justiça o grupo. “Os resultados da Cofina confirmam o excelente desempenho dos nossos títulos e da nossa aposta na CMTV, num contexto muito desafiante, em particular devido à pressão que a inflação coloca em custos essenciais à nossa atividade, nomeadamente na área de imprensa com o custo do papel, da eletricidade e dos combustíveis”, acrescenta Luís Santana, administrador executivo da Cofina.

As receitas operacionais foram então nos primeiros seis meses do ano de 37,5 milhões, um crescimento de 5,9%. Destes, 14,6 milhões são de receitas de circulação, que caíram 7,5% na comparação com os primeiros seis meses de 2021. As receitas de publicidade, pelo contrário, cresceram 22,3%, para os 13,5 milhões de euros. O item outras receitas operacionais representa 9,3 milhões, uma variação positiva de 9,4%.

Separando por segmento, as receitas de imprensa ainda são predominantes nas contas do grupo dono do Correio da Manhã, do Record, do Jornal de Negócios ou da Sábado, com as receitas dos jornais a valerem 27,8 milhões de euros (+1,8%). O grande crescimento percentual dá-se, contudo, nas receitas do segmento televisão, que totalizam no período em análise 9,7 milhões, um aumento de 19,7 na comparação com os primeiros seis meses de 2021. O EBITDA da imprensa, informa o grupo, é de 3,9 milhões (-15,5%), para uma margem de 14%, e o EBITDA da CMVT é de 2,6 milhões (+37,3), com uma margem de 27,8%.

Os custos operacionais situaram-se nos primeiros seis meses deste ano nos 30,9 milhões de euros, uma subida de 7,1% em relação ao período homólogo.

“Neste semestre, realizamos um forte investimento na cobertura no terreno da guerra na Ucrânia, de modo a garantir que os nossos leitores e espetadores pudessem ter informação ao momento do que estava a acontecer no teatro das operações, e que permitiu uma cobertura em direto dos acontecimentos”, prossegue Luís Santana. “A inflação generalizada de preços, nomeadamente no custo do papel, eletricidade e combustíveis, este último tem provocado um acréscimo dos custos de distribuição”, são os outros fatores com os quais o grupo justifica o aumento dos custos.

A Cofina fechou o semestre com uma dívida líquida nominal de 31,6 milhões de euros, o que corresponde a uma redução de aproximadamente 6,5 milhões de euros relativamente à dívida líquida nominal registada a 30 de junho de 2021, acrescenta o grupo.

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