Grupo Lusiaves lança parque fotovoltaico no âmbito do leilão solar de 2019
Com uma capacidade instalada de 17,37 megawatts, a infraestrutura, localizada no concelho de Soure, representa um investimento de cerca de 10 milhões de euros e vai abastecer 8.000 habitações.
A Made Better, participada do grupo Lusiaves, colocou em funcionamento, este mês, o seu primeiro parque fotovoltaico no âmbito do leilão solar promovido pelo Ministério do Ambiente e Ação Climática, em 2019. Com uma capacidade instalada de 17,37 megawatts (MW), a infraestrutura, localizada no concelho de Soure, representa um investimento de cerca de 10 milhões de euros.
Os 30 mil módulos da Central Fotovoltaica da Quinta da Cruz — uma das 65 que o grupo Lusiaves tem a nível nacional –, traduzem-se numa produção anual que será suficiente para fornecer eletricidade a mais de 8.000 habitações familiares portuguesas, indica a empresa ao ECO/Capital Verde. Com esta instalação, a entidade soma agora uma capacidade instalada, a nível nacional, de 32 megawatts (MW) de produção de energia eléctrica a partir da energia solar, sendo uma parte para autoconsumo e a outra para venda à rede.
O grupo Lusiaves, através da empresa Made Better (gestora de produção de energia fotovoltaica em cerca de 50 minigerações da entidade) possui unidades de produção de energia dispersas a nível nacional, com 83 instalações, 46 unidades de pequena produção (UPP) com o acumulado de seis megawatts instalados; 37 unidades de produção de autoconsumo (UPAC), com o acumulado de 8,6 megawatts instalados; e um centro eletroprodutor, na Quinta da Cruz, com 17,37 megawatts ligado à rede pública de distribuição em alta tensão, através de uma subestação de 60 quilovolts (kV) própria.
Somados os investimentos em 2022, entre a Central Fotovoltaica de Soure e as UPAC, o grupo já gastou 15 milhões de euros em instalações de centrais fotovoltaicas.
Grupo Lusiaves e BPI realizam emissão de obrigações verdes de 25 milhões de euros
A par destes investimentos, o grupo Lusiaves e o Banco BPI procederam, na passada semana, à emissão de obrigações verdes, ou green bonds, no montante de 25 milhões de euros com um prazo de 15 anos. A taxa de emissão das obrigações verdes não foi divulgada.
Em comunicado, a Lusiaves e o BPI explicam que a emissão se destina a financiar projetos “verdes”, no âmbito da estratégia de sustentabilidade do setor avícola.
Entre os projetos contam-se a instalação de parques fotovoltaicos e unidades para autoconsumo de energia renovável, de base fotovoltaica, tecnologias de eficiência energética, renovação da frota com veículos 100% elétricos e veículos movidos a gás natural, instalação de centrais de biomassa, modernização de uma estação de tratamento de águas residuais industriais e projetos de produção agrícola ambientalmente sustentáveis. No comunicado conjunto salienta-se que a emissão foi integralmente organizada, montada e subscrita pelo BPI.
No âmbito do novo Plano Diretor de Sustentabilidade 2022-2024, o BPI assumiu o compromisso de mobilizar dois mil milhões de euros em financiamento sustentável para empresas e particulares até 2024, através do impulso de novos produtos ESG (sustentáveis do ponto de vista ambiental, social e de governança), mas também através de assessoria e formação para apoiar as empresas na transição.
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