União Europeia reforça balança comercial nos serviços à saída da pandemia

Exportação de serviços para fora da UE quase retoma nível pré-Covid, enquanto importações têm recuperação tímida. Diferencial de 133 mil milhões quase toca máximo, serviços financeiros em destaque.

O surgimento da pandemia de Covid-19 teve um impacto significativo em 2020, quer nas exportações (-15%) quer nas importações (-14%) de serviços da União Europeia, em termos homólogos. No entanto, a recuperação foi imediata ao nível das vendas logo no ano seguinte, quase retomando os valores pré-pandemia.

Os dados provisórios publicados esta segunda-feira pelo Eurostat mostram que os Estados-membros exportaram em 2021 serviços no montante global de 1.027 mil milhões de euros para destinos extracomunitários, um crescimento homólogo de 13%. Compara com as importações a recuperarem apenas 2%, para 894 mil milhões de euros, o que reforçou a balança comunitária (133 mil milhões de euros) em 2021.

Como nota o gabinete de estatísticas da União Europeia, neste ano que ficou marcado pelo início do fim da pandemia, o diferencial entre exportações e importações de serviços aproximou-se mesmo do máximo registado em 2018 (134 mil milhões de euros), num movimento que teve bastantes oscilações ao longo da última década.


No espaço da União Europeia, a Alemanha foi o máximo contribuinte tanto para as exportações (328 mil milhões de euros) como para as importações (327 mil milhões) de serviços. Na década terminada em 2021, no entanto, os países que obtiveram um crescimento mais acelerado no comércio de serviços foram a Irlanda e a Lituânia, registando progressões anuais a dois dígitos tanto nas compras como nas vendas.

Por setores, as principais indústrias a contribuírem para as exportações na União Europeia foram a dos serviços financeiros – valem 25% do total –, seguidos pelas telecomunicações e tecnologias de informação, e pela área dos transportes (ambas com uma quota global de 20%).

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