Estudo da Uber: portugueses querem regulamentação do setor

A regulamentação de empresas como a Uber e a Cabify vai a discussão esta sexta-feira no Parlamento. A empresa divulgou esta quarta-feira um estudo em que a maioria quer legislação.

Um estudo de opinião pedido pela Uber e realizado pela Eurosondagem, tendo por base 1.017 inquiridos dos concelhos de Lisboa e Porto, revela que 81,6% da amostra é a favor que o Parlamento aprove uma lei que regulamente a atividade de plataformas tecnológicas para a mobilidade. O estudo não questiona, contudo, qual deveria ser o modelo de regulamentação.

A divulgação do estudo da autoria da Eurosondagem — realizado a 1, 2 e 3 de março através de entrevistas telefónicas — antecipa a votação em plenário que vai acontecer esta sexta-feira na Assembleia da República. O Governo propõe a criação de um “regime jurídico do transporte em veículo a partir de plataforma eletrónica”. Além disso, apenas o Bloco de Esquerda apresenta um projeto de lei em alternativa que “estabelece um novo regime jurídico para a atividade de transporte de passageiros em veículos automóveis ligeiros descaracterizados”.

O objetivo do estudo, segundo a Uber, foi “avaliar a perceção dos utilizadores relativamente ao papel da tecnologia na mobilidade urbana”. 86,5% dos inquiridos estão de acordo num ponto: a tecnologia pode trazer uma melhor mobilidade às cidades de Lisboa e do Porto. Para a empresa norte-americana que se instalou em Portugal em 2014 este resultado evidencia “a abertura dos portugueses à inovação e à tecnologia”. No entanto, quase 70% dos inquiridos nunca utilizou este tipo de aplicações.

“A amostra foi estratificada pelo Concelho de Lisboa (60,7%) e Concelho do Porto (39,3%), e aleatória em termos de sexo, (Feminino – 52,8%; Masculino – 47,2%), e faixa etária, (dos 18 aos 30 anos – 16,6%; dos 31 aos 59 – 50,1%; com 60 anos ou mais – 33,3%)”, explica a ficha técnica do estudo.

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