Nas notícias lá fora: crédito à habitação, Berlusconi e Boeing

  • ECO
  • 11 Agosto 2022

Boeing entregou o primeiro 787 Dreamliner desde junho de 2021, ultrapassando os problemas operacionais e parques temáticos ajudam lucros da Walt Disney a disparar 62%.

Em Espanha o crédito para a compra de casa está cada vez mais caro, um reflexo do aumento dos juros por parte do Banco Central Europeu. O preço médio das hipotecas subiu 23%, enquanto o crédito ao consumo aumentou apenas 8%. Em Itália está desfeito o tabu, Sílvio Berlusconi anunciou que vai concorrer ao Senado nas eleições legislativas de 25 de setembro, apesar do seus 86 anos e dos diversos escândalos que protagonizou. E Cuba voltou a ficar às escuras porque foi necessário desligar uma das maiores centrais elétricas devido à escassez de água para a arrefecer.

Expansión

Preço das hipotecas dispara 23% no primeiro semestre

O custo do crédito à habitação para famílias está a crescer a um ritmo elevado, com o preço médio das hipotecas a subir 23% nos primeiros seis meses do ano, enquanto o crédito ao consumo aumentou 8%. No total, as instituições financeiras concederam 48.680 milhões de euros em hipotecas para a compra de casas e empréstimos ao consumo. Os analistas preveem novos aumentos para o resto do ano.

Leia a notícia completa no Expansión (acesso pago, conteúdo em espanhol)

ANSA

Berlusconi anuncia candidatura ao Senado italiano

O três vezes primeiro-ministro de Itália, Sílvio Berlusconi, prestes a cumprir 86 anos, terminou com as especulações sobre o seu futuro político, ao divulgar que vai concorrer ao Senado nas eleições legislativas de 25 de setembro. O magnata dos media, atingido por vários escândalos, está fora do Parlamento italiano há quase dez anos, mas foi eleito para o Parlamento Europeu em 2019. “Acho que vou ficar no Senado, desta forma vamos deixar toda a gente feliz”, referiu Berlusconi. Em 2013, Berlusconi foi expulso do Senado após a condenação por fraude fiscal no caso Mediaset. O magnata, proprietário da maior rede de televisão comercial em Itália e do grupo de media Mediaset, lidera o partido de centro-direita Força Itália.

Leia a notícia completa na ANSA (acesso livre, conteúdo em inglês)

Infobase

Cuba volta a desligar uma das maiores centrais elétricas do país

A estatal Unión Elétrica (UNE) voltou a desligar uma das maiores centrais elétricas de Cuba devido à escassez de água para arrefecer a central termoelétrica, horas depois de as operações terem sido restabelecidas. Num comunicado, a elétrica cubana garantiu que, “assim que estiver prevista alguma alteração, será comunicada em tempo oportuno”. O Ministério da Energia e Minas cubano já tinha ordenado na segunda-feira o encerramento da central termoelétrica Antonio Guiteras de Matanzas, situada a apenas cinco quilómetros do incêndio no depósito de combustível na cidade de Matanzas. Na altura, a UNE confirmou que a situação se deveu ao incêndio em Matanzas.

Leia a notícia completa no Infobase (acesso livre, conteúdo em espanhol)

CNBC

Boeing entrega primeiro 787 Dreamliner desde junho de 2021

A Boeing entregou o primeiro 787 Dreamliner desde junho de 2021, depois de as entregas de aviões de longo curso terem estado suspensas durante mais de um ano devido a problemas operacionais. “Retomámos as entregas do 787 na sequência da nossa análise, verificação e refabrico para assegurar que todas as aeronaves cumprem as especificações exatas da Boeing e os requisitos regulamentares”, disse o fabricante de aeronaves. “O 787 é uma componente importante da frota da American, e este é o primeiro dos nove 787 que esperamos receber este ano”, disse Robert Isom, o chefe da American Airlines. A reguladora da aviação civil norte-americano anunciou na segunda-feira que a Boeing tinha feito as “alterações necessárias” para retomar as entregas do seu 787 Dreamliner.

Leia a notícia completa na CNBC (acesso livre, conteúdo em inglês)

The New York Times

Lucros da Walt Disney sobem 62% para 3.000 milhões nos primeiros nove meses

A The Walt Disney Company obteve lucros de 2.983 milhões de dólares (2.909 milhões de euros) nos últimos nove meses, mais 62% que no mesmo período do ano passado, impulsionados pelos parques temáticos. A empresa afirma que entre novembro e julho — que correspondem aos primeiros nove meses do seu ano fiscal de 2022 — gerou um volume de negócios de 62.572 milhões, mais 28% do que no ano anterior. O negócio de media e entretenimento continua a representar a maior quota das receitas, mas o segmento de parques temáticos, experiências como cruzeiros e resorts e marketing de produtos quase duplicou no período em análise. A Disney destacou o forte desempenho dos parques temáticos e experiências, especialmente nos EUA, onde os consumidores estão a regressar em massa depois das perturbações provocadas pela pandemia e também estão a gastar mais.

Leia a notícia completa no The New York Times (acesso livre, conteúdo em inglês)

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