Ourém pede estado de calamidade como na serra da Estrela
"Acabei de ouvir decretar o estado de calamidade na serra da Estrela. Espero que o tratamento seja idêntico para o concelho de Ourém, onde temos prejuízos incalculáveis", diz autarca de Ourém.
O presidente do Município de Ourém disse esta segunda-feira esperar que seja decretado o estado de calamidade naquele concelho do distrito de Santarém, à semelhança do que foi avançado pelo Governo em relação à serra da Estrela. “Acabei de ouvir decretar o estado de calamidade na serra da Estrela. Espero que o tratamento seja idêntico para o concelho de Ourém, onde temos prejuízos incalculáveis, sobretudo na agricultura e na floresta. Os prejuízos são avultadíssimos”, reforçou Luís Albuquerque.
Os incêndios deste verão já destruíram seis mil hectares em Ourém, acrescentou o autarca, ao lembrar que 70% do concelho é constituído por floresta. “Já não havia grandes incêndios há alguns anos e foi-se acumulando todo o combustível. Mesmo com a limpeza das faixas, era praticamente impossível travar o fogo, dada a intensidade do vento e a velocidade do incêndio”, constatou.
Luís Albuquerque defendeu, por isso, que se aposte mais em “faixas de contenção em mosaico”, para que sejam mais resistentes às chamas. O incêndio que se iniciou na sexta-feira, pelas 14:40, no Carvalhal, freguesia de Espite, que foi dado por duas vezes em resolução, voltou a reativar-se.
Poucos minutos depois da agência Lusa falar com o presidente da Câmara, que se mostrou cauteloso quanto à tarde de hoje, a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil informava sobre uma nova reativação do incêndio. A mesma fonte, pelas 15:58, indicava que estavam no local 264 operacionais, apoiados por 81 viaturas e quatro meios aéreos.
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