Marcelo pede medidas “urgentes” e para 2023. “Famílias e empresas sofrem” com inflação

Inflação deverá começar a cair no final do ano, mas, "até lá, famílias e empresas sofrem" e o Presidente da República defende medidas urgentes e também para 2023.

A inflação poderá descer a partir do fim do ano, mas até lá as “famílias e empresas sofrem” e o Presidente da República defende medidas urgentes para aliviar o impacto da alta dos preços na vida das pessoas.

Falando à saída das Conferências do Estoril, Marcelo Rebelo de Sousa disse que se deve “acompanhar com muita atenção a evolução dos preços” nos próximos meses: “Se vai manter-se a subir, se desce ligeiramente como os últimos números parecem demonstrar, se desce mais a partir do fim do ano e da perspetiva de o conflito não ser muito duradouro.”

Porém, “até lá, as famílias e empresas sofrem”, prosseguiu, em declarações aos jornalistas transmitidas pela CNN Portugal.

Nesse sentido, é preciso saber quais as medidas que a Europa e Portugal vão adotar “para enfrentar essa situação para os próximos meses”.

Em concreto, Marcelo Rebelo de Sousa disse que é preciso “saber quando isso aparecerá, agora em setembro, antes do Orçamento do Estado para 2023”, porque “há medidas que são muito urgentes e outras medidas que tem de ser previstas para o ano que vem”.

No caso de Portugal, o Governo deverá aprovar na próxima segunda-feira um conjunto de apoios o rendimento das famílias e a atividade das empresas por causa do duro impacto da inflação que atingiu os 9% em agosto.

O Presidente da República sublinhou a necessidade de as medidas serem trabalhas em conjunto na Europa. Sobretudo no domínio da energia. “Para não criar desigualdades”, argumentou, esclarecendo que tais respostas “devem cobrir todos os domínios em que isso é possível de acordo com a situação de cada país, para que nesta fase a subida do preço da energia e outros bens não venha a criar problemas na vida das pessoas e empresas”.

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