Novas cotadas em máximos puxam pelo PSI-20

  • Rita Atalaia
  • 20 Março 2017

A Ibersol e a Novabase estão em máximos, no dia em que se estreiam no PSI-20. A praça portuguesa acabou por recuperar das perdas, impulsionada pelos ganhos no setor energético.

A Ibersol e a Novabase estão em máximos, no dia em que se estreiam no principal índice da bolsa nacional. Esta subida está a puxar pelo PSI-20 — que passa hoje de 17 para 19 cotadas — com a praça portuguesa a recuperar das perdas registadas no arranque da sessão. Para este recuperação também está a ser determinante o bom desempenho do setor energético.

O principal índice da bolsa portuguesa abriu em baixa de 0,08%, mas já está a recuperar. O PSI-20 ganha 0,44% para 4.634,12 pontos, contrariando a tendência das praças europeias. Esta recuperação acontece no mesmo dia em que o índice de referência passa de 17 para 19 cotadas com a entrada da Ibersol e da Novabase. As duas empresas foram as escolhidas para integrar a montra do mercado de capitais português no âmbito da revisão anual que se realiza após a exclusão do BPI, que foi alvo de OPA do CaixaBank.

Apesar de o arranque não ter sido o melhor, as duas empresas estão agora em máximos. A Ibersol sobe 1,34% para 14,69 euros, um máximo recorde. Já a Novabase valoriza 1,32% para 3,08 euros, o valor mais elevado desde agosto de 2014.

O desempenho do setor energético também continua a ser determinante para a bolsa nacional. Se, no arranque da sessão, o grupo EDP arrastou o PSI-20 para o vermelho, é agora o responsável pela recuperação. A EDP ganha 0,28% e a EDP Renováveis acelera 0,34%. Já a Galp Energia, outro dos pesos pesados da praça portuguesa, continua no vermelho. A petrolífera cai 0,48% para 13,52 euros, acompanhando a tendência negativa das cotações do petróleo.

O preço do barril de referência para a Europa, o Brent, está a cair 1,02% para os 51,23 dólares. Já o West Texas Intermediate (WTI) cai 1,33% para 48,13 dólares. Esta queda segue-se à divulgação de dados que mostram um aumento do número de plataformas petrolíferas a operar nos EUA, o que se traduz num aumento da produção da matéria-prima.

Na Europa, o cenário continua a pintar-se de vermelho, com o Stoxx 60 a descer 0,22% para os 377,47 pontos. Isto depois de os investidores terem ficado apreensivos pelo facto de a declaração final da reunião de ministros das Finanças do G-20 ter excluído a tradicional condenação ao protecionismo económico e o apoio ao Acordo de Paris sobre o clima, refletindo a relutância do Governo norte-americano sobre os dois assuntos.

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