Euribor a três e seis meses atingem novos máximos
Taxas que servem de indexante nos contratos de crédito à habitação voltaram a subir esta segunda-feira. Nos prazos de três e seis meses, renovaram mesmo novos máximos.
As taxas Euribor subiram esta segunda-feira a três, a seis e a 12 meses face a sexta-feira e nos dois prazos mais curtos para novos máximos desde respetivamente dezembro de 2011 e fevereiro de 2009.
- A Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo em 6 de junho, avançou para 2,032%, mais 0,005 pontos e um novo máximo desde fevereiro de 2009. A média subiu de 0,837% em agosto para 1,596% em setembro. A taxa esteve negativa por seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).
- A Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, subiu para 1,458%, mais 0,055 pontos do que na sexta-feira e um novo máximo desde dezembro de 2011. A taxa esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média a três meses subiu de 0,395% em agosto para 1,011% em setembro.
- A Euribor a 12 meses também avançou, ao ser fixada em 2,679%, mais 0,002 pontos e contra o máximo desde janeiro de 2009, de 2,693%, em 11 de outubro. Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril. A média avançou de 1,249% em agosto para 2,233% em setembro.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
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