Número de camas em residências para estudantes cresce mais de 25% em três anos

Camas em residências para estudantes passam de 18 mil para mais de 22 mil num espaço de três anos, principalmente devido à oferta privada, concentrando-se em Lisboa, seguida do Porto e Coimbra.

O número de camas em residências para estudantes em Portugal passou de cerca de 18.000, há três anos, para 22.600 no ano letivo 2021/2022. Um aumento superior a 25%, impulsionado, sobretudo, pela oferta privada, segundo um estudo setorial da Informa D&B.

Os dados indicam ainda um crescimento de 4,3% no número de camas no ano letivo 2021/2022, face ao ano letivo anterior.

No ano letivo 2021/2022, houve um total de 210 residências para estudantes, das quais 144 geridas por instituições públicas, principalmente universidades, 20 por instituições religiosas e 46 por empresas privadas. Dentro do grupo de residências pertencentes a instituições públicas, foram disponibilizadas 15.340 camas, compreendendo 68% do total, ao passo que as instituições religiosas forneceram 1.060 (5% do total) e as empresas privadas cerca 6.200 (27%).

Ao comparar a oferta por região, os dados concluem que Lisboa dispõe de cerca de 5.500 camas, concentrando a maior oferta do país. Atrás fica o Porto, com 4.600 camas, seguida de Coimbra, com 2.100 camas. Já ao considerar apenas a oferta privada, a Informa D&B conclui que mais de 88% das camas encontram-se nos distritos do Porto e de Lisboa.

“Com uma oferta muito inferior à procura, as residências para estudantes foram alvo nos últimos anos de um interesse crescente por parte de investidores privados”, indica o comunicado. Neste sentido, a empresa esclarece que este interesse crescente se traduziu num “forte aumento” de projetos, tanto para construção de novas residências como para operações de compra e venda de unidades já em funcionamento.

Por este motivo, a Informa D&B garante que será expectável um aumento da oferta nos próximos anos, quer nas instituições públicas, quer nos operadores privados.

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