Luz fica mais cara entre 35 cêntimos e 2,15 euros em janeiro

Dependendo no nível de consumo, os consumidores sentirão mais ou menos a subida dos preços da eletricidade no próximo ano. Veja aqui o caso dos três perfis típicos.

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos divulgou, esta segunda-feira, a proposta dos preços da eletricidade que deverão vigorar no próximo ano. Em janeiro, a fatura da luz vai encarecer, em média, 1,1% em relação a dezembro o que deverá, nas contas da Selectra, aumentar o valor da fatura entre 35 cêntimos e 2,15 euros, dependendo do consumo.

“Tendo em conta que entre dezembro e janeiro o aumento médio previsto do preço de energia no mercado regulado será de cerca de 1,1%, é possível concluir que para um casal sem filhos, o aumento se situará entre os 35 cêntimos e os 40 cêntimos, para um casal com dois filhos estará entre 95 cêntimos e 1 euro, e para o último perfil [casal com quatro filhos] cerca de 2,15 euros”, conclui a Selectra.

A Selectra fez alguns cálculos, considerando o valor mensal a pagar pela potência contratada, pelo consumo e IVA, excluindo os outros impostos. Para um casal sem filhos – ou seja, que conte com uma potência de 3,45 kVA, e um consumo de 1.900 quilowatts-hora por ano (kWh/ano) –, a fatura de dezembro rondará os 33,34 euros, considerando a anunciada descida no Imposto de Valor Acrescentado (IVA) da luz de 13% para 6% nos primeiros 100 quilowatts-hora que são consumidos. Em janeiro, a fatura deverá subir alguns cêntimos, para os 33,71 euros.

No caso de um casal com dois filhos – uma potência 6,9 kVA e consumo de 5000 kWh/ano –, a conta da luz em dezembro rondará os 88,59 euros, de novo tendo em conta a descida prevista no IVA. Em janeiro, passa a 89,56 euros, ou seja, cerca de um euro mais cara.

Por fim, se se considerar uma família com quatro filhos, cuja potência será de 13,8 e o consumo na ordem dos 10.900kWh, o custo mensal da eletricidade aproxima-se dos 194,33 euros (sem a redução do IVA era de 195,45 euros). No ano que vem, o valor extra a pagar por mês deverá rondar os 2,15 euros, passando a fatura a rondar os 196,47 euros.

“Ou seja, quanto maior for o consumo, maior será o impacto sentido, e por isso caberá aos consumidores arranjar estratégias que lhes permitam fazer um consumo mais eficiente de energia”, conclui a Selectra. Para tal, deixa alguns conselhos:

  • Utilizar sempre o modo “eco” das máquinas de lavar;
  • Optar pelo microondas ao invés do forno (gasta menos 60% de energia);
  • Cobrir os tachos e panelas enquanto cozinha;
  • Manter o frigorífico afastado de fontes de calor e não colocar alimentos quentes no seu interior;
  • Privilegiar as lâmpadas economizadoras;
  • Adaptar a potência das lâmpadas às divisões da casa;
  • Controlar a temperatura do radiador e mantê-la nos 20ºC;
  • Desligar o aquecimento sempre que ninguém estiver em casa ou antes de ir deitar.

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