BRANDS' TRABALHO O papel do Gestor de RH na Estratégia Organizacional

  • PESSOAS + EY
  • 31 Outubro 2022

O Gestor de RH tem um lugar de destaque na implementação da Estratégia de Negócio. É a combinação entre pessoas e processos que impulsionam o alcance dos objetivos estratégicos e das metas de negócio.

O papel do Gestor de Recursos Humanos é essencial e indiscutível para qualquer organização, tenha a função outras denominações ou não, seja desempenhada com foco nos colaboradores ou em conjunto com outras tarefas, como por exemplo gestão de processos gerais de secretariado, receção, arquivo e documentação, etc. Tradicionalmente, esta função trata dos processos administrativos relacionados com os colaboradores, tais como admissão, processamento de salários e benefícios, gestão de assiduidade e controlo de ausências, deslocações, processos disciplinares, desvinculo, entre outros.

Nas últimas décadas, as empresas passaram por processos de evolução a vários níveis para poderem responder às mudanças de mercado e de envolvente externa. Para se adaptarem a novos mercados, novas tecnologias, à concorrência e ao conhecimento evolutivo, também as organizações tiveram que evoluir internamente. As organizações passaram por processos de transformação de negócio que obrigaram à implementação de novas formas de trabalho. Com essas novas formas de trabalho, também as funções internas se transformam, e é neste contexto que o papel do gestor de recursos humanos também se transformou e evoluiu para uma dimensão estratégica e de assessoria, embora mantendo as suas responsabilidades administrativas.

Hoje, o Gestor de Recursos Humanos “pensa” na organização tendo como referência a estratégia e as metas de negócio a alcançar. Desenvolve atividades analíticas essenciais para apoiar o negócio, como por exemplo:

  • Diagnóstico e proposta de ajustamentos da Estrutura Orgânica e das responsabilidades das unidades orgânicas, de acordo com os desafios estratégicos de médio e longo prazo;
  • Análise do Modelo de Funções e de Competências e redistribuição da força de trabalho de acordo com as necessidades internas e níveis pretendidos de eficiência organizacional;
  • Desenho e implementação do Modelo de Remuneração de acordo com os desafios internos e de mercado;
  • Gestão e desenvolvimento do Talento e de Carreiras, implementando programas de desenvolvimento do conhecimento, de competências e das pessoas;
  • Análise e gestão da Sucessão com vista à Retenção de Talento e continuidade dos processos de trabalho;
  • Análise dos níveis de produtividade interna e controlo do desempenho;
  • Gestão do Clima, da Motivação e da Satisfação das pessoas;
  • Gestão da mudança e da comunicação interna;
  • Temas estratégicos de sustentabilidade, seja na vertente social, seja na vertente de Diversidade e Inclusão.

Poderá assumir-se que esta função agrega informação essencial para dinamizar a organização e para a fazer alcançar os níveis desejados de produtividade, trabalhando em parceria com as áreas de negócio e com a liderança. É uma função que dispõe de ferramentas para apoiar os gestores e os líderes nas suas funções como um verdadeiro assessor interno e impulsionador das novas tendências, acompanhando a transformação do mercado de trabalho, das pessoas, da tecnologia e dos processos de negócio.

Eliana Canteiro, Senior Manager EY, People Advisory Services

Porque as pessoas são um recurso essencial para a organização, também as organizações devem olhar para as mesmas com destaque e atenção. Posicionar estrategicamente o Gestor de Recursos Humanos na organização e atribuir-lhe funções analíticas e de desenvolvimento interno, é um passo essencial para o sucesso do negócio dado o contributo que esta função tem para o processo de tomada de decisão estratégica e para a gestão das pessoas.

Texto por Eliana Canteiro, Senior Manager EY, People Advisory Services

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